Se tem discurso eu choro
Por aqui, em Terra Goytacá, cobri futebol e carnaval, fiz eventos ao vivo na TV e no rádio fiz algum sucesso nas transmissões externas sempre ao vivo e com muita qualidade, sem modéstia, e o duro, minha gente amigo, é quando chega a hora do tal discurso, ser orador nunca foi meu forte, em 1973, na minha formatura do Curso Normal, no Colégio Miracemense, abdiquei ao cargo de orador da turma e escolhemos a bela Heloisa Firmino como tal, e foi um sucesso retumbante da moça, misto de qualidade de voz e firmeza na interpretação, choro só por minha parte, que escrevi o texto do discurso e me emocionei.
Mas foi na primeira homenagem que me prestaram na minha cidade natal é que descobri que não sou o homem dos discursos, ao ser chamado para agradecer o título recebido, Miracemense Ausente Número Um, não consegui terminar a oratória, desabei em um choro compulsivo e foi aí que percebi que não sou capaz de fazer um discurso, faço de tudo em um palco, canto, danço e apresento, faço de tudo ao vivo, nas ruas, ou nos estúdios, mas fazer discurso...
E foi assim em Campos, quando recebi o título de Cidadão Campista, choro do princípio ao fim do evento, e, em Miracema, nas homenagens a mim prestadas, duas comendas, a de Jornalismo e a do Esporte, e não falei. Porém... tem sempre um porém, este ano preparei um discurso para agradecer aos acadêmicos da Academia Miracemense de Letras, ficou bem legal, e... nada, as lágrimas chegaram e só não sei se ficou ruim ou legal, a certeza é de que não cheguei sequer ao segundo parágrafo.
Mesmo assim a vida continua, quem sabe um dia eu não chore mais...
Então, sabe como é caro Dutra? Fale de improviso, você é bom nisso, já o assisti umas cinco vezes e você foi ótimo.
ResponderExcluirSe. Olhar a plateia quem sabe?
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