As emoções de um Imortal na Terrinha
Se ontem, em Buenos Aires, o Botafogo conquistou a Glória Eterna, entrando no rol dos vencedores da Libertadores, na sexta-feira, eu conquistei a "imortalidade" ganhando uma cadeira na Academia Miracemense de Letras, empossado que fui pelos confrades acadêmicos da minha Miracema, e, se vocês acham que é um exagero, é porque não sentiram as duas emoções que eu e o torcedor alvinegro sentimos nestes dois dias de imensa alegria para ambos.
Lá em Buenos Aires teve torcida, estádio lotado, festa com foguetes e lágrimas, cá na minha Miracema um auditório bem eclético, também lotado, na sede da OAB, não houve foguetes nem arquibancadas, mas não faltaram emoções para nós três, Sérgio Castro Schueller, Renata Nalim Basílio e este que vos escreve ainda contando as lágrimas que jorram na face, não oculta e sim bem a mostra para que todos a vejam sorrir e chorar.
Mas eu acredito que dentro de alguns dias o torcedor alvinegro estará envolvido em outras aventuras e outras decisões, mas jamais esquecerá o que viu neste sábado, 30 de novembro de 2024, e que este novo Acadêmico guardará eternamente o momento vivido a partir das 19 horas até por volta da meia noite de 28 de novembro de 2024, ou seja, quando cheguei a sede da OAB já sabendo que a emoção iria me pegar de jeito, e o final da noite, no Sollo's Beer, onde eu, Marina, José Luiz da Silva e Márcia Azevedo, amigos fiéis e da vida, comemoramos de forma particular mais esta vitória do contador de histórias da "Terrinha".
Foi dia de lembrar do Professor Osmar Barbosa, que um dia me disse: "Rapazinho, você mostrou sua veia jornalística, deixe fluir o que há dentro de você", e de José Maria de Aquino, meu amigo e mentor, que sempre tem uma palavra de incentivo e me deu o ensinamento que necessitava para ser um cronista, não como ele, mas pelo menos com seu jeito irreverente e preciso de contar as histórias do futebol e da nossa Miracema.
Estes dois são os meus Patronos, os escolhi certo de que são dois personagens marcantes da história poética e jornalística de Miracema, poderia incluir Maria Alice Barroso, nossa escritora exemplo, mas a Cadeira número 34 da Academia Miracemense de Letras, que levará eternamente o nome de Adilson Dutra, tem dois Patronos que me fizeram ser o que sou e que honrarei eternamente tentando ser um exemplo, como eles os são, para a nossa juventude.
Obrigado Madrinha Ana Lucia, pela indicação do nome deste cronista, repórter e jornalista, e a todos os acadêmicos que me honraram com o convite para ser um de vocês.
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