Libertadores - Flamengo na semifinal e River joga para chegar lá

A certeza de que a Libertadores nos daria dois clássicos nacionais fez com que a venda de pacotes para o Chile, em 23 de novembro, aumentasse de forma assustadora. A certeza de que poderemos ter um gigante Sul Americano, em Santiago, para o jogo final da Libertadores, faz mexer com a cabeça do torcedor/turista, principalmente os brasileiros, e achar vaga em hotéis na capital chilena, hoje, está mais difícil do que o camelo passar no buraco da agulha. 

Sim, termos dois gigantes argentinos na semifinal de um lado de chave, claro que estou antecipando a classificação do River Plate, que hoje enfrenta o Cerro Porteño, no Paraguai, com uma vantagem de dois gols, como era a vantagem de ontem, do Flamengo, diante do Internacional, em Porto Alegre. Claro que o Hermano platino está entusiasmado com estes dois jogos em Buenos Aires, mas será que a estupidez dos vândalos e bandidos das torcidas de Boca e River darão uma trégua nos dois jogos semifinais? 

E, por aqui no lado brasileiro deu Flamengo e Grêmio na semifinal, a primeira em Porto Alegre e a segunda no Rio de Janeiro, no mês de outubro, tempo suficiente para preparar os times, jogar o Brasileiro e, para o Tricolor Gaúcho tentar subir na tabela já que a Copa do Brasil e a Libertadores tiraram o foco do treinador Renato Gaúcho do Brasileirão e Jorge Jesus, mas centrado no campeonato nacional, deu ênfase as duas competições em condições de igualdade. 

E o que falar do jogo de ontem? Vocês já leram tudo o que tinha direito, já viram tudo o que podiam ou não nas resenhas das tevês e eu, simples mortal, que tenho sono e não tenho o compromisso de entrar imediatamente no blog para comentar, deixei para agora cedo os elogios e as criticas ao jogo e a arbitragem, que diga-se de passagem foi perfeita, deixou o jogo fluir e foi correta nos lances polêmicos. 

Helmans e Jesus foram brilhantes no comando de Internacional e Flamengo, ousadia de ambas as partes, cautela no final e pressão para conquistar resultado positivo. Gabriel, o Gabigol, poderia deixar o Beira Rio como vilão da história, mas saiu de campo como "dono" do empate ao não perder, como no primeiro tempo, uma chance real de gol e fez jus ao apelido ao ter frieza para definir o placar aos 40 do segundo tempo. 

E o que falar da zaga rubro-negra, tão criticada e xingada tempos atrás? Mais uma vez perfeita na marcação e no jogo aéreo, os alas ontem foram laterais, apoiaram pouco e deram a experiência que faltava a defesa do Flamengo, quando a Cuellar, que realmente não quer mais jogar, é melhor pensar no assunto e liberar o volante imediatamente para não atrapalhar a harmonia do grupo e não preocupar, como ontem, quando o colombiano simplesmente disse o que foi fazer em Porto Alegre, tentar ser o inconveniente para que a negociação se adiante, e acho que conseguiu. 

Flamengo na semifinal depois de trinta e cinco anos de espera. 

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