PAPO DE BOLA: BARCELONA O TIME E A CIDADE
Na terça-feira gorda de Carnaval fiquei em casa. A chuva insistente e intermitente provocava uma vontade terrível de curtir minha sala, minha poltrona preferida. O telefone tocou. Do outro lado uma voz conhecida e deliciosamente amada, da minha filha Gisele, chamando para um churrasco (mais um naquele tríduo momesco) e umas cervejas em sua casa.
Recusei polidamente e arrumei uma desculpa qualquer para não sair de casa justamente no dia da revanche entre Barcelona e Arsenal, dois dos melhores times do mundo e, de um jogo, que se imaginava sensacional e indescritível, dado a qualidade dos jogadores em campo e dos treinadores à beira do gramado.
Na partida em Londres houve uma pane no ajuste do Barça e o Arsenal virou um jogo impossível e foi para Espanha em vantagem apesar dos 64% de posse de bola do time de Pepe Guardiola. Injustiça? Não. Arsene Wenger soube administrar e teve coragem e ousou o suficiente para vencer um jogo que a crítica dava como perdido. No futebol não se ganha antecipadamente nem mesmo este poderoso Barcelona e deu no que deu, 2x1 para os ingleses jogando no Emirates.
Todo cenário armado para o grande jogo e começo a procurar, na grande rede, comentários e novidades sobre o grande clássico do futebol mundial e o que vejo, ouço e leio, em todas as mídias, é o mesmo que penso. O Barcelona tem o melhor time do planeta bola e pode ser comparado aos grandes times de todos os tempos, como o Real Madrid, de D’Stéfano e Cia, e o Santos, do verdadeiro fenômeno Pelé.
Leio Paulo Vinícius Coelho, Rodrigo Bueno e Mauro César Pereira, o trio da ESPN Brasil. Leio José Maria de Aquino, meu guru e comentarista de cinco copas do mundo, vejo na UOL, na Globo.com e nos jornais especializados como Marca Campeão e Lance, e sabe o que encontro? Tudo o que penso e que acredito que seja este Barcelona de hoje: Sem comentários.
Sem comentários? Sim. O que vou dizer de Messi ou de seus mais do que coadjuvantes Iniesta e Xavi? O que dizer daquela defesa fantástica formada por Daniel Alves, Piquet, Puyol e Abidal? E Victor Valdez, o goleiro de gelo? Há bom, tem os caras que ajudam a formar o time e a qualidade do trio restante é de respeito. Quem não quer Sergio Busquet, Villa e Pedro no time? Diz aí, tem coisa melhor no mundo da bola no momento?
Eu não tenho vergonha de sair por aí vestindo o manto sagrado do Barcelona, aliás, esta camisa eu trouxe de lá e tem nas costas o nome de uma das revelações das “canteiras” do clube, Boyan, que ainda vai dar muito que falar. Não tenho medo de dizer que troco qualquer partida de Flamengo, Palmeiras, Internacional, Cruzeiro ou outro time brasileiro para ver o Barça se exibir. Qual outro time neste futebol de hoje que fica com a bola por 70% do tempo de jogo e faz em média oito faltas por partida?
Só é preciso um passeio para se concluir: Barcelona é louca. E louca de pedra. O Bairro Gótico é a maior prova disso e a obra de Gaudí, espalhada por toda a cidade, reforça a idéia. Mas é uma loucura deliciosa que se revela nos aromas que se sobrepõem ao longo das ruas e que se revelam em intrigantes misturas de camarão com chocolate; na língua falada pelas pessoas, cujo canto soa familiar mas que acaba sendo quase indecifrável; nas lojas elegantes do Passeio de Gracia; no desfile incessante dos mais diferentes tipos em La Rambla; no povo reunido dançando a sardana na Plaça de Catalunya
Epa! Enlouqueci de vez. Queria encontrar algo diferente para falar do Barcelona FC e fui encontrar um texto falando da maravilhosa cidade de Barcelona. Perdão, ambos fazem parte de minha memória e é um amor novo e vai durar enquanto existir Messi, Iniesta, Xavi e seus pupilos e enquanto deixarem sobreviver as obras de Gaudi. Quero assistir um jogo no Camp Nou, da primeira vez foi apenas uma visita comum, e quero ver a Catedral da Sagrada Família totalmente concluída e novamente sorver um vinho em La Rambla. Vem comigo?
Recusei polidamente e arrumei uma desculpa qualquer para não sair de casa justamente no dia da revanche entre Barcelona e Arsenal, dois dos melhores times do mundo e, de um jogo, que se imaginava sensacional e indescritível, dado a qualidade dos jogadores em campo e dos treinadores à beira do gramado.
Na partida em Londres houve uma pane no ajuste do Barça e o Arsenal virou um jogo impossível e foi para Espanha em vantagem apesar dos 64% de posse de bola do time de Pepe Guardiola. Injustiça? Não. Arsene Wenger soube administrar e teve coragem e ousou o suficiente para vencer um jogo que a crítica dava como perdido. No futebol não se ganha antecipadamente nem mesmo este poderoso Barcelona e deu no que deu, 2x1 para os ingleses jogando no Emirates.
Todo cenário armado para o grande jogo e começo a procurar, na grande rede, comentários e novidades sobre o grande clássico do futebol mundial e o que vejo, ouço e leio, em todas as mídias, é o mesmo que penso. O Barcelona tem o melhor time do planeta bola e pode ser comparado aos grandes times de todos os tempos, como o Real Madrid, de D’Stéfano e Cia, e o Santos, do verdadeiro fenômeno Pelé.
Leio Paulo Vinícius Coelho, Rodrigo Bueno e Mauro César Pereira, o trio da ESPN Brasil. Leio José Maria de Aquino, meu guru e comentarista de cinco copas do mundo, vejo na UOL, na Globo.com e nos jornais especializados como Marca Campeão e Lance, e sabe o que encontro? Tudo o que penso e que acredito que seja este Barcelona de hoje: Sem comentários.
Sem comentários? Sim. O que vou dizer de Messi ou de seus mais do que coadjuvantes Iniesta e Xavi? O que dizer daquela defesa fantástica formada por Daniel Alves, Piquet, Puyol e Abidal? E Victor Valdez, o goleiro de gelo? Há bom, tem os caras que ajudam a formar o time e a qualidade do trio restante é de respeito. Quem não quer Sergio Busquet, Villa e Pedro no time? Diz aí, tem coisa melhor no mundo da bola no momento?
Eu não tenho vergonha de sair por aí vestindo o manto sagrado do Barcelona, aliás, esta camisa eu trouxe de lá e tem nas costas o nome de uma das revelações das “canteiras” do clube, Boyan, que ainda vai dar muito que falar. Não tenho medo de dizer que troco qualquer partida de Flamengo, Palmeiras, Internacional, Cruzeiro ou outro time brasileiro para ver o Barça se exibir. Qual outro time neste futebol de hoje que fica com a bola por 70% do tempo de jogo e faz em média oito faltas por partida?
Só é preciso um passeio para se concluir: Barcelona é louca. E louca de pedra. O Bairro Gótico é a maior prova disso e a obra de Gaudí, espalhada por toda a cidade, reforça a idéia. Mas é uma loucura deliciosa que se revela nos aromas que se sobrepõem ao longo das ruas e que se revelam em intrigantes misturas de camarão com chocolate; na língua falada pelas pessoas, cujo canto soa familiar mas que acaba sendo quase indecifrável; nas lojas elegantes do Passeio de Gracia; no desfile incessante dos mais diferentes tipos em La Rambla; no povo reunido dançando a sardana na Plaça de Catalunya
Epa! Enlouqueci de vez. Queria encontrar algo diferente para falar do Barcelona FC e fui encontrar um texto falando da maravilhosa cidade de Barcelona. Perdão, ambos fazem parte de minha memória e é um amor novo e vai durar enquanto existir Messi, Iniesta, Xavi e seus pupilos e enquanto deixarem sobreviver as obras de Gaudi. Quero assistir um jogo no Camp Nou, da primeira vez foi apenas uma visita comum, e quero ver a Catedral da Sagrada Família totalmente concluída e novamente sorver um vinho em La Rambla. Vem comigo?
Às vezes diante dos belos textos do ADILSON DUTRA, tenho a ousadia de ocupar este espaço para expressar minha opinião e quase sempre buscando o contraditório, para não ficar só no amém, pois tirando o ZM de Aquino que de quando em vez também provoca o Adilson, os demais blogueiros nem se manifestam. / Hoje, além do "BOLA DE OURO" Adilson Dutra, li o maravilhoso TOSTÃO e o Fernando Calazans, todos derramando glórias ao BARCELONA FC. Eu não gosto de Futebol, gosto DO GANSO, NEYMAR, DO VASCO, DA SELEÇÃO BRASILEIRA, DO RIO BRANCO, GOYTACAZ, de TODOS OS TIMES QUE JOGAM CONTRA O FLAMENGO e também da ASSOCIAÇÃO A. MIRACEA. / Meu caso é torcer contra ou a favor, não acho graça nenhuma ao ver 22 homens correndo atrás de uma bola, no entanto, quando eu torço, aí sim, acho graça. / Então, algumas vezes, de tanto o Adilson falar desse Barcelona ligo a TV e começo a ver o jogo, todavia, dou a maior falta de sorte, pois, o tão decantado e cantado BARCELONA, em prosas e versos, não joga nada, perde ou empata ou quando muito ganha apertado. Coisas do futebol! / Abrs.
ResponderExcluirÉ, meu amigo Zé Luiz, o futebol as vezes é bonito de ver, principalmente quando Ganso e Neymar resolvem jogar o que sabem e quando um time como o Barça entra em campo disposto a dar espetáculo.
ResponderExcluirNão sei o que será o Fla x Flu de logo mais, porém, tem sempre um porém, o medo maior fica por conta da arbitragem, sempre ruim, sempre fracassando no momento errado.
Mas seleção brasileira eu não tenho mais simpatia, tô fora, mas o resto citado por vc, exceto o Vascão, é claro, tô contigo até a nossa gloriosa AAM.
Abraço
Olha, José Luiz, experimente inverter as coias e torcer a favor. Nada de torcer contra. Tive um amigo, médico, Renato Bruno, torcedor ferrenho do São Paulo, a ponto de pintar as paredes externas do seu casarão com as cores do clube e de astear a bandeira tricolor no mastro da praça principal da cidade, Jaboticabal, contrariando a lei, sempre que seu time ganhava um título. Pois bem, o doutor Renato sempre dizia que jamais torceria contra o Corinthians, por ser ele um cristão. Ele sempre torcia pelo outro time, o adversário do Corinthians. E assim ^não pecava^. E terminava dizendo que tudo na vida do futebol para ele era alegria. ^Para mim, falava, tanto faz o São Paulo ganhar como o Corinthians perder, sempre fico contente. abrs. ZMA
ResponderExcluirMeu Caríssimo Zé Maria, / Gostei muito da sua sugestão, um pequeno detalhe, porém, muito mais elegante no modo de se torcer, farei isso. Além do mais, não posso ser tão deselegante com o meu amigo Adilson Dutra, o maior vascaíno dos flamenguistas que conheço. / Parabéns ao Dr. Renato Bruno pela maneira de torcer. / Irei tomar coragem para em breve, moderadamente, postar um comentário no seu maravilhoso blog. / Como disse, às vezes gosto de um contraditório com esse querido mano Adilson Dutra, coisa de longa data. / Abrs.
ResponderExcluirTente, José Luiz. Abração. Apareça.ZMA
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