CHUVA, BOTECO, MARCHINHAS E SAMBAS

Tem certos dias que bate uma saudade danada e a gente fica assim, perdido no tempo e no espaço, e começa a divagar sobre o que fez, o que passou e o que virá pela frente. Este escriba, apaixonado por samba e futebol, deixou o carnaval de lado para curtir uns dias em paz com a família e longe de toda folia, e ganhou três dias de alegria e de convívio com amigos de todas as horas.

A chuva caiu intensamente aqui na Planície Goytacá, Campos parecia São Paulo, a verdadeira terra da garoa, e recebe água diariamente e isto deu a oportunidade dos fanáticos por botequim, como eu, se aproximasse um pouco mais das mesas e cadeiras daqueles que se mantiveram aberto.

Felizmente o Armazém do Lenilson não fechou e a compra do botijão de gás deu a senha para uma manhã/tarde daquelas inesquecíveis. Ao lado do Papa, do Fernando e sua nova namorada, do Lenílson, que resolveu abrir as cervejas mas só levar à mesa antes de encher o seu copo, ouvimos marchinhas e sambas dos bons tempos de Momo, e esquecemos as dívidas, os problemas e os filhos por pouco mais de quatro horas.

Este ano não teve Guarapari, apesar dos convites insistentes dos amigos José Luis e Capistrano Arenare, não teve Miracema, as manas disseram que a chuva estava atrapalhando tudo por lá, e não teve nem mesmo Grussaí ou Atafona, as estradas lotadas de malucos deixou-me de fora das praias regionais neste carnaval.

E não tive saudades de nada, o genro Adalberto recebeu sua família, liderada pelo Gervásio (pai, que teve até a presença da mais nova dos Carvalho Magno, a Maria Gabriela, que foi devidamente paparicada pelo Gervásio (filho) e Sheila, a mãe coruja da morena gatinha mineira.

Muita cerva, muita música e um bom jogo de buraco para que o tempo passasse mais rápido e a piscina não fizesse tanta falta, afinal o frio paulistano espantava a turma da borda da piscina e do varandão de pedra, de onde a gente via a chuva cair intensamente.

Os recursos da Sky, gravação a distancia e disco rígido no aparelho recentemente lançado, me deu a chance de ver, pela manhã, os desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, e cá prá nós, a Unidos da Tijuca arrebentou e a Mangueira deixou muita gente tirando o lenço prá chorar a vida e a morte de Nelson Cavaquinho.

Estou armando o circo aqui para ver Roberto Carlos e a Beija Flor, mas a torcida mesmo é para que o Salgueiro venha arrebentando e me deixando mais feliz que pinto no lixo, como diria o grande Washington Rodrigues.

Comentários

  1. oi seu adilson eu sei q nao tem nada a ver com o sua noticia atual mas eu vi uma omenagem q o senhor fez a meu pai olegario siqueira magalhaes como citado na sua homenagem o soldado 42 por esse motivo eu aconpanho esse numero ate hj !!! prazer em achar essa msg !!!abraçao . by :olegario magalhaes netto . olegario_magalhaes@hotmail.com

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  2. Oi, amigo. Seu pai foi um dos grandes amigos, verdadeiro irmão, e com quem dividi alegrias, tristezas e toda uma juventude. Abraço e meu respeito. Obrigado pelo carinho.
    Ele continuará sendo o Soldado 42, sempre no meu coração.

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