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A festa da alvinegra Bilu

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Estava demorando a ligação de Dona Bilu, a minha quase centenária amiga e campeã do Rio de Janeiro em 2013. A tijucana não apareceu na área após o jogo e somente lá pelas onze da noite, quando eu já estava quase "apagado" pela ressaca da festa de Miracema, é que o celular deu aquela vibrada no canto da minha cama e na tela aparecia: Dona Bilu. O sono foi para o espaço e fui obrigado a ouvir a festa da campeã e ouvir o bisneto da senhorinha cantar, ou melhor, tentar cantar, o hino do Glorioso de General Severiano. "Escute aí, Dutra, o menino tem apenas seis meses e já canta o nosso hino". Tá legal, ouvi atentamente a quase centenária amiga declamar juras de amor ao Fogão e o menino, cujo nome não me foi revelado, "cantar" o hino do Botafogo FR. Se fiquei aborrecido? Nada disto, Dona Bilu merece todo o meu carinho e é daquelas amigas sinceras e com quem gosto de conversar as coisas do futebol. E não é que a danada, contrariando ordens médicas, foi a Volt

Fogão campeão e Timão na final

E não mudou o panorama dos dois jogos do domingo, claro que falo sobre os que vi zapeando de dez em dez minutos ou quando acontecia um lance importante ouvido pelo rádio, via internet e os resultados foram justos e perfeitos e ainda estou esperando as cobranças de pênaltis, no Morumbi, para saber quem vai a final contra o Santos, mas abaixo eu já saberei e darei o pitaco do fechamento. No Morumbi a chatice foi até o final do jogo, e que jogo ruim de ver lá na casa dos tricolores paulistas, e cá no Sul Fluminense até Seedorf, o grande craque do campeonato, também vacilou e aumentou a esperança dos tricolores cariocas ao perder um pênalti, mas cá prá nós, o time de Abel Braga não teve força física e nem um planejamento tático para sair vencedor do clássico.  Aqui pela Rua Formosa já se ouve os primeiros foguetes comemorativos ao título da Taça Rio e do Estadual 2013, são os alvinegros cariocas comemorando, justamente, o seu vigésimo título do Rio de Janeiro e provando que Osvaldo Oli

Decisões no Rio e São Paulo: Fraco em Volta Redonda e no Morumbi

Fiquei zapeando de dez em dez minutos ou quando alguém tuitava um lance interessante no Morumbi ou no Raulino de Oliveira. Fiquei procurando jogadas interessantes durante todos os quarenta e cinco minutos de jogo dos clássicos em Volta Redonda ou em São Paulo, onde Botafogo x Fluminense e São Paulo x Corinthians jogavam partidas decisivas. Aqui no interior do Estado do Rio, mais precisamente no Sul Fluminense, botafoguenses e tricolores reclamaram barbaridade do árbitro Marcelo de Lima Henrique, que deixou de coibir o jogo mais viril e passou a mão na cabeça de alguns jogadores mais exaltados, eu até achei que o moço do apito foi comedido, se usasse a regra teria expulsado pelo menos dois de cada lado. Lá em São Paulo, na capital, Antonio Rogério do Prado e seu assistente Anderson Coelho, prejudicaram o São Paulo FC quando pararam um ataque do tricolor alegando impedimento de Luis Fabiano, que estava livre e não fora de jogo, coisa de interpretação errada e de decisão imediata quan

Taça Rio: Decisão em Volta Redonda sem favoritos

De novidade apenas o endereço da decisão, Estádio General Silvio Raulino de Oliveira, ou simplesmente Estádio da Cidadania, como foi rebatizado após a ótima reforma efetuada pela Prefeitura de Volta Redonda, o jogo é um dos clássicos mais importantes do futebol do Rio e a decisão não é nenhuma novidade para os dois protagonistas do espetáculo, que já se enfrentaram três vezes em decisões da Taça Rio. Hoje tem Botafogo e Fluminense, lá no Sul Fluminense, e vale dois títulos em apenas uma partida. O Botafogo, que venceu as duas decisões jogadas anteriormente contra este mesmo Fluminense, entra em campo para empatar o jogo e levantar a Taça Rio e ficar definitivamente, sem outra disputa qualquer, também erguer a taça de Campeão Carioca pela vigésima vez em sua história. Só que os alvinegros terão pela frente não um adversário qualquer, do outro lado estará o Fluminense FC, tradicional ganhador de títulos do Rio de Janeiro, só perde para o Flamengo, e Abel Braga quer botar água no chop

Segundona: Goytacaz mantém a invencibilidade no Arisão

Somente agora pude dar uma olhada nos resultados de ontem, pela Segundona Rio, e observar que o Bonsucesso continua impossível de ser parado, outra vitória, desta vez fora de casa, contra o Mesquita (1x0) e que o Paduano, aqui no Noroeste Fluminense, venceu o Arstul (3x2) e fez a alegria do torcedor alvianil de Santo Antonio de Pádua. Leio, no Ururau, que o Goytacaz fez mais uma vez o dever de casa, o Azul ainda não perdeu jogando no Arisão este ano, e passou pelo Angra dos Reis (2x1) com Clodoaldo marcando mais um com a camisa alvianil.  O Grupo B não pode ser analisado ou comentado sobre quem é quem ou quem pode chegar a semifinal, com a ausência de três dos dos onze participantes e com o Juventus não retirado da tabela, os clubes folgam muito mais do que a turma do Grupo A e, consequentemente, como foi no turno por lá, também farão pontos a menos no computo geral. Foi a estreia do Goytacaz no returno e o segundo jogo do São João da Barra, que empatou em casa  (2x2) com o Sampa

Adílio e Nunes comandam goleada do Master Flamengo

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Para aqueles que leram por aqui que a ida a Miracema estava descartada pode até ser surpresa eu comentar por aqui a exibição do Master do Flamengo na cidade, na tarde de ontem, para cerca de cinco mil apaixonados pelo rubro-negro ou pelo futebol envolvente de Adílio, Marquinhos e Beto e a ferocidade do atacante Nunes e o faro de gol de Nélio. Isto mesmo, esta turma esteve por Miracema neste sábado onde enfrentou, no estádio Municipal Plínio Bastos de Barros, uma seleção de convidados pela organização do evento e goleou por 4x0 o time liderado pelo ex-jogador da cidade e hoje empresário conceituado, Evandro Derossi. Não pela goleada em si valeu o espetáculo, mas pelo charme que tem ver Adílio desfilar pelo ótimo gramado do Estádio Municipal, considerado pelos jogadores do Flamengo como um dos melhores do país, a torcida merece um capítulo a parte, jovens, senhoras, meninos e meninas, se misturaram nas arquibancadas e nos aramados que envolvem o gramado, e proporcionaram uma festa di

Serestas, parque de diversões e muita saudade

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Hoje amanheci nostálgico, não sei se foi a não ida a Miracema ou as lembranças das festas da cidade em que eu e minha turma aproveitávamos a cada instante ou momento oferecido por ela.  Saí de casa disposto a comprar cerveja, vinho, queijos e alguns quitutes para acompanhar o fim de noite, que promete ser daqueles melhores do que os do Armazém do Lenílson. Logo após os primeiros raios de sol o Marco Aurélio liga e diz: “Tem jogo logo mais?”, claro que ele não estava falando de futebol, basquete ou outro esporte qualquer, pensava no Armazém ou no Bar do Miguel porque hoje é sexta-feira, e antes mesmo de ouvir o sim ele pergunta de novo: “Você vai a Miracema?” Ao ouvir o sim e o não o amigo Comprido se animou e, antes de desligar deu a notícia de que o seguro do carro está vencendo amanhã e é preciso renovar e prometeu mandar os boletos por e-mail. Marco desligou e sai para as compras e a ida obrigatória no banco, hoje é dia de receber os caraminguás do INSS e botar grana na conta