Blog do Adilson Dutra

Vi uma aposta, no Armazem do Lenilson, que me deixou intrigado e com um ponto de interrogação no bolso do colete. Conto prá vocês abaixo. Te dou um gol sou Vasco, diz o vascaíno. Até aí tudo normal, valia duas cervejas no final do jogo e o flamenguista estava eufórico e certo de que beberia por conta do amigo. Mas ai veio a surpresa: Vale também esta: O Eduardo Costa quebra um antes do primeiro tempo e leva cartão vermelho. Tá valendo? Eu espantei, jamais vi este tipo de aposta e mandei um questinonamento imediatamente: Onde vocês já viram isto, apostar em expulsão? Você não viu o Campeonato Campista, aqui valia de tudo apostavam até o minuto em que o árbitro apitaria a primeira falta e em que minuto sairia o primeiro lateral. Como o Lenilson aprovou e disse que isto acontecia por aqui eu voltei prá casa e fui torcer para que o flamenguista vencesse a aposta, afinal ele me convidou para participar da rodada caso ganhasse a aposta.

Hoje, na sua coluna da Folha de São Paulo, Rodrigo Bueno exalta o futebol do Manchester United, que ontem virou de forma espetacular sobre o Blackpool, um 0x2 para 3x2 com direito a show de Berbatov, e hoje, de forma respeitosa, trocamos figurinhas via twitter sobre o reinado do poderoso time comandando por Alex Fergunson. Respondi ao companheiro paulista que lá, no Campeonato Inglês, tem muitas Lusinhas e muitos Mequinhas, referindo-me aos coadjuvantes que apenas participam, como este Blackpool, Wigan, Everton e tantos outros, que não pensam em títulos e sonham apenas em jogar uma das ligas europeias e, no final das contas, não cair de divisão. Rodrigo afirma que todos estes citados por mim tem muita grana e poderiam jogar um Brasileirão sem dar vexame. Concordo plenamente, mas será que aqui eles também não seriam coadjuvantes de luxo? Gosto do futebol inglês, sou fã de carteirinha do Arsenal, aprecio o futebol ofensivo e vibrante do Manchester United e até torço para que o Liverpool

CHEGOU BRANCO - Este caminho, traçado pelo Goytacaz, é o que melhor poderia acontecer para o clube da Rua do Gás. Certíssima a escolha de Branco para comandar a revolução alvianil e certa também foi a “carta branca” oferecida ao deputado Geraldo Pudim para agir e trabalhar na remontagem do time e na recuperação do prestígio do Goytacaz FC. SEGUNDONA - O Rio Branco anda trabalhando forte e fazendo alguns jogos preparatórios para estrear no dia 12 de fevereiro na Segundona, amanhã enfrenta o Serra Macaense e Luizinho Rangel vai saber como reagiram os jogadores após uma semana de treinos físicos fortes. ODIVAN -E por falar em Segundona o São João da Barra anunciou esta semana a contratação de Odivan, o zagueiro-zagueiro. Leandro Sena, um dos líderes do elenco, me disse, via twitter, que Odvam será um dos jogadores chave para a campanha de acesso a Primeira Divisão: “É um grande zagueiro e nos dará a experiência que faltava ao setor, ótima contratação”, disse o capitão do São João da Barra

@ Seria mesmo Zaluar culpado pelo fracasso da Cabofriense? Um amigo meu, lá da Região dos Lagos, diz que sim. “Ele chegou e mandou um monte de jogadores embora e trouxe seus indicados, que não jogaram nada e fizeram vexame nos dois jogos que realizaram”, diz Paulo Freitas, que completa: “Se ele ficasse com a baba contratada pela diretoria, no início do ano, poderia impor depois duas derrotas, mas sua vaidade é maior do que sua capacidade”, arremata. @ No ano passado, naquela campanha pífia no Estadual, a turma do América botou a culpa em Bebeto e atrapalhou o sonho do baiano bom de bola em seguir como treinador. Sem grana e com muita crise interna, o América repete o vexame do ano passado e segue um caminho perigoso e que pode terminar com mais um rebaixamento. Muito cuidado nesta hora. @ O Volta Redonda, comentei aqui no início do Estadual, levou para a Cidade do Aço alguns veteranos já em final de linha. Lopes e Jean e alguns jogadores que estão ali apenas para ficarem na vitrine par

Talvez, se não fosse tão violento nos minutos iniciais do jogo, fosse possível um melhor resultado para o time de Paulo Marcos, contra o Flamengo. O treinador campista arrumou o time de uma forma inteligente, fez a marcação perfeita em Tiago Neves e Vander, e impediu as descidas de Léo Moura e Egídio pelas alas. Porém, tem sempre um porém, bateram demais e em vinte minutos o alvinegro ficou com dez em campo e a situação, que era um pouco confortável para contra ataques, ficou complicada e a pressão do Flamengo durou até a marcação do gol que abriu o caminho prá vitória rubro-negra. Dá para acreditar em uma boa campanha, eu vi um time bem armado e com disposição de fazer um campeonato decente, basta abdicar do rígido esquema defensivo e tentar jogar um pouco mais a frente e, quem sabe, lançar o garoto Vandinho mais cedo ou de saída. O Flamengo suou um quilo certo prá vencer e não sei se os erros de Luxemburgo foram proporcionados pelo bom posicionamento do Americano ou se foi mesmo a má

Pobre América. Entra ano, sai ano, entra diretoria, sai diretoria, e tudo continua na mesma. Mais uma derrota humilhante, em casa, e desta vez para a surpresa da Taça GB, o Resende, que sacudiu o Estádio Giulite Coutinho ao vencer os donos da casa por 4x1. Quais serão os culpados para mais um fracasso rubro? No ano passado crucificaram Bebeto e Gabriel e agora trouxeram Gilson, o Gênio, mas esqueceram de trazer a lâmpada ou acreditaram que no século XXI gênios ainda fazem o serviço para seus amos? O Resende, com mais esta vitória fora de casa, a segunda em três jogos, passa a lamentar os dois pontos perdidos para o Americano, em casa, no domingo que passou, e com sete pontos ganhos entra no rol dos favoritos a uma vaga na semifinal da Taça Guanabara. O Vasco que se cuide.

Estou acompanhando os jogos desta tarde, pelo Carioca, claro que apenas no twitter ou no site da Ferj, a Sky não passa os jogos do Rio e sim todos de São Paulo. Pasmem os amigos que as cinco da tarde tinha Oeste x São Bernardo; Noroeste x Bragangino e Linense x Ituano, que belas opções, né mesmo? Mas nem só os resultados me chamam a atenção, o amadorismo neste futebol carioca ainda é algo que temos que conviver, basta dizer que em jogo da Primeira Divisão do Rio, no tradicional estádio de Moça Bonita, em jogo que envolve o time do presidente da Ferj, o Bangu, contra o Duque de Caxias, faltou médico para os donos da casa. Isto mesmo, não tinha médico em campo e somente após trinta minutos o profissional chegou ao estádio. Se isto ocorresse aqui no interior, principalmente em Campos, o mandante já teria levado o WO e o placar de 3x0 para o visitante já estaria no site oficial do campeonato. Que vergonha .