O sonho de um rubro-negro
Domingo de sol, dia propício para ir ao Maracanã ver o Flamengo jogar, temperatura amena, mais para frio do que calor, e o palco está pronto para mais um jogo do Rubro-Negro do Rio. Acordei cedo, tirei a camisa do cabide e pensei: Vou com a branca ou a tradicional vermelha e preta?
Escolhi a branca, gravada com o nome do meu ídolo Dida, número dez às costas abaixo do nome do craque/artilheiro e saí para um passeio pela Tijuca e escutar os portugueses da fábrica da Brahma comentar, em voz alta, lá vai o moço de Miracema.
Sim, este foi o meu sonho desta madrugada fria em Campos dos Goytacazes, e, após acordar entrei na realidade do dia e entendi que o jogo não será no velho Maracanã e sim na quente Miami, lá na Flórida, que pode não ser um Rio de Janeiro mas tem muito mais a ver com o carioca flamenguista do que o alemão torcedor do Bayern, lá da cervejeira Munique.
Calor carioca, torcida ao estilo brasileiro, e em campo um futebol de duas escolas, a da improvisação e malandragem e a da força física aliada a obediência tática, mas podem ter a mesma certeza que eu tenho, o Bayern pode ser o favorito, mas não terá vida fácil e se bobear voltará para casa mais cedo.
Este jogo não fez parte do meu sonho da madrugada deste domingo, mas faz parte do sonho de todo o torcedor do CR do Flamengo, aquele apaixonado por Zico e Arrascaeta, ídolos de duas gerações, e que não viram Dida, como eu, da geral do nosso velho Maracanã. Hoje é dia de Flamengo x Bayern Munique, pelo Mundial de Clubes da Fifa, e a partir das cinco da tarde não recebo ligações e nem converso com ninguém.
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