Escancarou a gritaria

  

Tudo bem, minha gente, não estou aqui para críticas ou colocação de defeitos, porém... tem sempre um porém, não dá para ficar quieto quando vejo (ouço) uma nova era de irradiação de futebol na tevê e no rádio brasileiro. Insuportável poderia ser o  termo, mas ainda é pior do que isto e não tenho a palavra no meu vocabulário para definir estes narradores modernos, ou dito do novo tempo. 

Tudo bem, de novo, sou do velho tempo, da velha guarda do rádio e da música, não aceito a gritaria dos "cantores" modernos, se é que são isto, e sequer destes novos narradores, que brigam entre eles, liderados pelo gritante maior, aquele careca da TNT, e passando pelos bem pagos globais, que me deixam sem opções melhores do que o famoso "mute", e, como já fui narrador e vivi no meio por quase cinquenta anos, eu mesmo narro os jogos em silêncio.

Agora, na Copa do Mundo de Clubes, o festival de gritaria que assola o rádio e a televisão, está em evidência e a disputa é grande entre a turma da Globo e da CazeTV para saber quem é o mais gritante. Claro que temos exceções, no Sportv apenas, na outra é disputa para saber quem chega com maior volume no ouvido do chefe, será que o Casemiro gosta? Então vamos gritar, afinal na Platinada eles também gritam. 

Aplausos para os excelentes Paulo Andrade e Odinei Ribeiro, que mantêm um tom de narração ainda com qualidade, sem ferir meus ouvidos, e tem aqueles chatos de galocha, não citarei nomes, que também me fazem desligar o som. 

E ainda querem criticar as meninas narradoras.