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Copa do Mundo - Análise dos Grupos C e D

Embora faltasse a opinião de alguns notáveis, na análise dos grupos A e B da Copa do Mundo, vamos em frente e dar o pitaco sobre os dois próximos grupos (C e D) e tentar colocar para os leitores o que penso sobre as seleções, que aliás já soltaram a lista oficial com os 23 nomes e já começam a chegar ao Brasil para a Copa, que começa daqui a dez dias, exatamente. GRUPO C - Colômbia - Grécia - Costa do Marfim e Japão Olhando assim parece ser o grupo mais fácil, né mesmo? Porém, tem sempre um porém, pode ser o grupo mais "baba" mas não tem nada de fácil nesta chave C da Copa do Mundo. São quatro seleções de porte igual, do mediano para baixo, que chegam ao Brasil para ganhar um pouco de prestígio e tentar passar para as oitavas de final.  Não tenho favorito por aqui, me parece quer apenas a Colômbia está um ou dois pontos acima dos outros adversários, mas não vou ficar no muro e vou indicar os colombianos como grande favoritos da chave e colocar a Costa do Mafim em segund

Brasileirão, até breve

Acabou a zorra do Brasileirão sem teto e sem qualidade, o assunto agora é só Copa do Mundo, porém, tem sempre um porém, ainda cabe um comentário sobre a rodada deste final de semana, aliás mais um final de semana sem um gosto de vitória para os cariocas, nas duas principais divisões do país, e com um certo ar de pavor da torcida do Flamengo, embora o otimismo do Bicudo seja daqueles que não devemos levar a sério. Ontem, após a partida, fomos, eu e Bicudo, até o Armazém para entregar os cascos das cervas consumidas durante os dois jogos do domingão, e na descida das escadas o cara comenta: "Já viu a classificação? São apenas doze pontos separando o Flamengo do líder Cruzeiro, vamos chegar lá depois da Copa, o Bandeira vai mandar este punhado de gente embora e não tem este negócio de enfrentar o Vasco na segundona não." Otimismo pouco é bobagem, mas no fundo existe um pouco de razão, pior do que estão não fica, quase lanterna, um time fraco, sem determinação e sem qualquer

Recordando as copas - Espanha 1982

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Do voa canarinho ao choro na calçada  A Copa da Espanha foi mágica e provocativa. A magia fica por conta do futebol do time brasileiro, a provocação ficou a cargo dos italianos, que em um momento de sorte sacaram dos brasileiros a oportunidade de ver um de seus melhores times erguer a Copa do Mundo e dar a volta olímpica como fizera a geração 70. Sei que o futebol é ingrato, mas vivemos um momento especial naqueles vinte e poucos dias de competição. Fomos da alegria, como cantar o Voa Canarinho, música que o craque Júnior gravou e servia de pano de fundo para as vitórias do Brasil, à decepção, representada pelo choro de pai e filho, o escriba aqui e o Ralph, no meio fio da calçada da Rua João Pessoa lá na Santa Terrinha. A seleção de Zico, Sócrates e Falcão mereceu um destaque à parte. Após boas vitórias e um futebol extremamente convincente, o time virou unanimidade na crítica internacional,franco favorito ao título. Mas perdeu para a Itália por 3 a 2 (com três gols do

Domingo de luto no jornalismo e no esporte brasileiro

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Queria muito comentar sobre a rodada de hoje, pelo Brasileirão, mas não ando muito bem da cabeça e nem do coração neste final de semana trágico para o jornalismo e o futebol deste país, que vai, dentro de poucos dias, sediar uma Copa do Mundo de Futebol. Ontem, apesar de ser um sábado bem alegre, que passei na companhia de amigos vascaínos, aliás nem o jogo contra a Portuguesa eles assistiram, o que fizeram muito bem, o jogo foi uma droga, como sempre são os jogos desta Série B do Brasil e como foi, pelo menos o primeiro tempo, de São Paulo x Atlético  Mineiro, no início da noite. Mas o final da noite foi triste. Ao chegar à casa, por volta da meia noite, ligo a tevê e vejo estampada a foto de Maurício Torres com sinal de luto. Me espantei, o cara vai embora com 43 anos, me parecendo estar na melhor forma possível e nos deixa assim sem mandar qualquer recado? Tudo bem, Luciano do Valle foi um choque, mas sabíamos que ele não andava muito bem e nem bem recuperamos de um susto, a m

Recordando as Copas - Argentina 1978

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A situação na Argentina era muito ruim. A linha-dura e a censura impostas pela ditadura tornaram a organização da Copa um trunfo para os militares. Houve muitos protestos, boicotes e pedidos para que a Fifa mudasse a sede, mas o presidente da entidade, o brasileiro João Havelange, foi irredutível. Aqui, no Brasil, os protestos eram contra o treinador Cláudio Coutinho, falecido precocemente em uma prática de seu esporte favorito, caça submarina. A grita da imprensa e dos apaixonados por copa, era contra as improvisações do treinador, que fez sucesso no Flamengo e que começou, em 70, como um dos preparadores físicos de Zagallo, no México. Foi necessária uma trégua entre o militares e a guerrilha de oposição (que prometeram solenemente não praticar atos terroristas durante a disputa da Copa) para que o campeonato mundial de 1978 fosse confirmado no país. Lá, na Santa Terrinha o guru Ermenegildo Solon já havia partido para vôos mais altos na capital, mas foi dele que ouv

Começam os debates: Análise dos grupos A e B da Copa/14

Vamos ao debate? Conforme prometido hoje iniciamos nossa análise dos grupos da Copa 2014 e deixaremos aqui nosso palpite, para ser conferido após a primeira fase, e, consequentemente, após esta fase vamos continuar com os pitacos de cada um dos "Notáveis" e quem dele quiser fazer parte. Os dois primeiros grupos a serem analisados, claro, serão o A e B que se cruzarão na segunda fase, a primeira dos mata-matas que virão, e, por coincidência, está o Brasil e as seus possíveis terríveis adversários nas oitavas de finais.  GRUPO A - Brasil - Croácia - México - Camarões  Sem medo de ser feliz eu digo que passam Brasil e Croácia e que o México pode incomodar e até fazer uma graça, mas não passa disto. Vi ontem a seleção de Camarões e creio que será saco de pancadas do Grupo A.  Sem mais delongas passo para o grupo seguinte, o GRUPO B, muito mais complicado e cheio de favoritos. GRUPO B - Espanha - Holanda - Chile - Austrália  Parece fácil, né mesmo? Mas não é não. Tem u

Recordando as copas - Alemanha 1974

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A turma da “Santa Terrinha” estava disposta a repetir a festa de 70, mas assim como o time de Zagallo, que continuava comandando a seleção brasileira, nosso grupo já não era o mesmo.  Muitos dos amigos, que fizeram o carnaval fora de época quatro anos antes, já não estavam na cidade e outros já estavam formados e fora do grupo de festa e “zoeira”, que marcavam as vitórias do Brasil em jogos de Copa do Mundo.  Eu, já noivo e pensando em casamento, não abandonei a turma e fiquei responsável pela preparação dos instrumentos de percussão e sopro para os jogos da primeira fase, pois achávamos que seriam moles para o nosso time. Havia uma grande expectativa quanto à participação da seleção canarinho na Copa da Alemanha. A equipe vinha de uma conquista gloriosa no México e, mesmo sem Pelé, tinha um elenco de respeito com Leão, Paulo César Carpegiani, Ademir da Guia, Rivelino e Jairzinho. Era o incrível esquadrão verde-amarelo chegando mais uma vez como favorito ao título. Porém,