Blog do Adilson Dutra

Se no meio de semana, em Volta Redonda, o Flamengo quebrou o recorde negativo de público, 375 pagantes para ver o jogo contra o Bonsucesso, amanhã, seis e meia da noite, no Maracanã, contra o Botafogo, verá mais fracasso de público nas arquibancadas do ex-maior do mundo. O Botafogo já anunciou que vai com os reservas, iludindo o torcedor com a conversa de que com eles venceram o Fluminense. O Flamengo, segundo Jayme de Almeida, também vai com um mistão poupando os titulares para quarta-feira, quando joga pela Libertadores, assim como o adversário de amanhã. A situação de ambos está definida neste Estadual, o Flamengo vai as semifinais e o Botafogo já está fora da competição. Jogo com mistos, ou reservas como queiram, custando quase cem pratas ou mais do que isto, na noite de domingo, e sem valer nada na tabela, você iria?  Nem mesmo a fanática Dona Bilu, que retornaria este final de semana das férias em Guarapari: - Eu não vou, Dutra, fico aqui mais um final de semana, este jogui

Hoje eu li que o Vasco necessita vencer o Bonsucesso, em São Januário, para garantir a classificação para a semifinal da Taça Guanabara. Tudo bem, claro que uma vitória é fundamental e necessária, mas ler, ouvir e ver a cara de preocupação do técnico Adilson Batista, para um jogo contra o fraquíssimo Bonsucesso, em casa, é sinal de quem nem tudo anda bem lá no Gigante da Colina ou seria apenas um falso respeito ao adversário? Fico com a segunda opção, há de respeitar qualquer que seja o adversário, mas fazer charminho, dizer que será um jogo complicado ou coisa parecida é chover no molhado ou procurar antecipadamente uma desculpa para um possível tropeço. Não vejo nada diferente do que uma boa vitória do Vasco e uma classificação antecipada do time de São Januário.

Saí agora pela manhã para uma caminhada, precisava jogar pra fora as coisas nocivas que acumularam no sangue, e no caminho encontro com Edu, alvianil de quatro costados e, segundo ele, nasceu praticamente dentro do Arisão.  E com a veia jornalística ainda acesa fui logo perguntando ao veterano torcedor, crítico da contratação de Manoel Neto para a vaga de Lucho Nizzo, para saber como a torcida se comportaria logo mais, na Rua do Gás, diante do Tigres, na estreia do novo comandante. - E aí, Edu, vai apoiar o time ou fará pressão contra o treinador? - Que pressão, Dutra, tá louco? Hoje é dia de apoiar o time, fui contra a chegada do Manoel mas a diretoria escolheu ele e estamos conversados. Camisa no corpo, grito na garganta e seja lá o que Deus quiser, Manoel Neto é o cara e que se dane o resto, vamos subir Goyta... Viu só, este é o espírito da torcida do Goytacaz FC para o jogo desta tarde, no Arisão, diante do ex-time do novo treinador, vencer é obrigação e com os três pontos

Ontem, ao ver o tremendo "toró" caindo sobre o Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, antes de Bonsucesso x Flamengo, me lembrei desta história que conto aqui abaixo e que deixou muita gente mais molhada do que pinto no lixo. Não me pergunte o ano, não me lembro, deve ter sido na década de 90, e o estádio era o Caio Marins, onde o Flamengo mandava seus jogos contra os pequenos, e lá estava o Americano FC e a turma da Rádio Cidade de Campos para a transmissão. Eu, vocês sabem, sempre gostei de conversar, procurar novas amizades e já entrosava bem com a turma de radialistas do Rio e quando cheguei ao estádio, com minha mochila no ombro, ouvi piadinhas, perguntas sacanas e, principalmente, aquela: O que você leva dentro? O tempo fechou. Caiu uma tremenda chuva no intervalo do jogo, que continuou durante todo o segundo tempo. E cadê a turma? Todos escondidos nas dependências do Caio Martins e quase ninguém atrás dos gols e nas laterais. Sabe onde eu estava? No vesti

Depois de um primeiro tempo horrível, jogando com três volantes e mesmo assim levando um sufoco tremendo do  Bonsucesso e tendo no goleiro Felipe a melhor figura do jogo, o Flamengo voltou para o segundo tempo com jeito de quem levou esporro do treinador e conseguiu uma vitória importante na busca pelo título da Taça Guanabara, abriu cinco pontos de vantagem sobre o Fluminense e no domingo, contra o Botafogo, pode garantir com antecipação a desejada conquista. Jayme de Almeida manou um time misto para campo mas não encontrou eco dos jogadores, Amaral e Márcio Araújo, fracos na marcação e ruins no passe, quase comprometeram o objetivo do técnico rubro-negro, Alecssandro isolado, correndo feito louco em busca da bola, Everton e Mugni dispersivos, aliás este argentino deve ter sido indicado pelo mesmo empresário que falou que Carlos Eduardo estava recuperado da lesão, jogador confuso, atrapalhado e pode até ter futuro na Gávea, mas o presente.... Final de jogo diferente do que se viu

Só dei uma saidinha de casa nesta quarta-feira, fui ao banco pagar umas contas, vencidas no período do carnaval, e foi o suficiente para uma perguntinha básica, que já me persegue desde a praia do Farol, onde passei boa parte destes três primeiros meses. Ainda tem jeito para o Goytacaz? Claro, ainda está na briga e nada está perdido, como eu e Márcio Rocha comentamos na segunda-feira, em  um papo informal a beira da piscina e regado a um bom churrasco e cerveja gelada.  O que precisa o Goytacaz? Vencer... Vencer... Vencer e, claro, secar alguns adversários que estão na frente ou torcer para que a Portuguesa dispare para ele, Goyta, brigar pela segunda posição com Americano e São João da Barra, adversários diretos e que não serão enfrentados nesta Taça Santos Dumont, portando o tal "secar" é fundamental.  O Americano tem mais chance do que o Goytacaz? Sim. O Glorioso tem dois jogos a menos e quatro gols a mais, o mesmo ocorrendo com o São João da Barra, que tem oito pont

Enquanto vejo Vasco e Fluminense vencendo seus jogos pelo Carioca, Resende e Friburguense são os adversário interioranos e não exigem muito dos chamados grandes da capital, exceto o time do Sul Fluminense, que segura o Gigante da Colina, em São Januário, e incomoda um pouco mais, por outro lado, o tricolor das Laranjeiras decidiu o jogo com apenas vinte e quatro minutos e depois administrou. Ainda estamos lá pelos quinze do segundo tempo e já decidi que escrever sobre o que vi na África do Sul, em Madrid, em Studgard e Lisboa seria bem melhor para meus seguidores, ávidos pela minha opinião sobre os grandes favoritos da Copa 2014 e sobre o que vi no amistoso da Seleção do Brasil. Vi um time com vontade, principalmente os que chegaram agora e a estrela da companhia, Neymar, não se escondeu e fez valer sua qualidade de artilheiro marcando três dos cinco gols da vitória brasileira por 5x0. Se gostei? Não. Apenas repito os comentários anteriores sobre estes  jogos treinos contra adversá