Blog do Adilson Dutra

Sete jogos e algumas expectativas para esta segunda rodada do Brasileirão nesta quarta-feira. Vamos começar por Botafogo x Santos, que jogam às 19:30h, em Volta Redonda, e tiveram comportamento bem diferentes na rodada do final de semana. O Fogão esteve quase perfeito diante do Corinthians, campeão paulista, e o Peixe, vice paulista, foi um time apático contra o Flamengo, em Brasília. Neymar é coisa do passado e o técnico Muricy Ramalho já escolheu o substituto, Patito Rodrigues, um argentino que fará dupla com seu conterrâneo Montillo, e definiu que Wilian José, ex-São Paulo, fará sua estreia com a camisa santista. No lado do Botafogo o assunto principal ainda é o salário atrasado mas o jogadores dizem que não interfere na vontade de vencer, o que já foi provado no jogo da primeira rodada contra o Corinthians.  Se já um favorito este é o Botafogo como é o Flamengo, no jogo contra a Ponte Preta, no Estádio Radialista Mario Helênio, em Juiz de Fora, sem transmissão da Globo. Marcelo

Hoje tem Brasileirão Série B, e tem jogo já às 15:30h, em Curitiba, onde o Paraná Clube recebe o São Caetano, na Vila Olímpica de Boqueirão, já pela segunda rodada do campeonato. Três e meia da tarde? Será que é feriado em Curitiba ou seria uma exigência da tevê para que caibam todos os jogos na grade da operadora que comprou os direitos de transmissão? Bem, eu não tenho nada com isto, tenho tempo para ver os jogos e tenho também o direito de ver tudo isto, afinal tenho o pacote que inclui a Série B na minha grade de transmissão e estarei diante da telinha para ver o Paraná Clube, que largou bem vencendo o ABC, em Natal, por 2x0 contra este São Caetano, rebaixado no Paulistão, que não saiu do 0x0, em casa, contra o Ceará. Este Ceará que também joga hoje, 19:30h, no Presidente Vargas, fazendo um grande clássico Norte/Nordeste, que um dia encheu estádios, contra o Payssandu, que volta a Série B depois de amargar dias horríveis na C dos pequeninos, mas pelo que fez na primeira rodada,

Ainda comenta-se a rodada de abertura do Brasileirão nas rodas do Calçadão de Campos e na fila do pão e do supermercado. Eu, como sempre, tenho a sorte de ser escolhido para dar minhas opiniões sobre o que vai se passar ou o que se passou pelo futebol, isto dever se pelos 30 anos de microfone e de colunas diárias ou semanais nos jornais da região e a turma ainda não se esqueceu de mim, felizmente. Logo na saída o Chacal pergunta: "Vai dar para o Goytacaz? E é a primeira resposta desta segunda-feira de clima gostoso, ameno e sem ressaca. Meu caro Chacal, pode até ser possível a classificação, dentro de campo,mas fora dele desta vez quem se complicou foi o próprio Goytacaz, não sei se vai dar caso perca os seis pontos ou até somente três, que é o que se briga no momento. Difícil, Chacal, muito difícil. E no Armazém o Júnior quer saber o que eu achei do Botafogo. Gostei da postura do Fogão, meu caro Júnior, não se acovardou e partiu para cima do Timão jogando lá no Pacaembu, mas

Brasileirão começou e dos favoritos apenas o Atlético Mineiro não venceu, foi a Curitiba, com um misto, jogou um futebol de quem está cansado de uma longa viagem e pouca recuperação, e deixou escapar o empate aos 46' do segundo tempo contra um Coritiba assanhado e com ar de quem vem para o campeonato para ser o estraga prazer de muita gente. Duas colocações interessantes neste jogo, que vi quase que na íntegra: 1) Alex, o veterano capitão do Coxa, já não é mais uma criança e não pode esperar mais do que ele apresentou em um jogo duro de Brasileirão, seu tempo parece ter passado. 2) Cuca está na contra mão de todos os treinadores brasileiros, comedido nas palavras, justos em suas análises e sério com suas posições. Ontem, após o jogo, o treinador do Galo foi claro e objetivo: "Na quinta-feira tivemos um jogo duro e complicado e empatamos aos 46' do segundo tempo, hoje, mais uma vez, um jogo duro e complicado, e perdemos aos 46' do segundo tempo, coisas do futebol e só

O azedo do Sollon me liga logo pela manhã, está com o humor lá no caxaprego (é assim que se escreve isto?) e destila seu veneno contra o jornalismo da Globo, que ele reputa de infantil, risível e inacreditável. - Dutra, como é que pode uma casa, que já foi exemplo para todos os jornalistas brasileiros, estar tão ridicularizada e tão mal dirigida, principalmente na área esportiva, nossa praia? O que vejo, nos dias de hoje, é que as pessoas não querem mais fazer a coisa séria e há de ter sempre uma piada, sempre de mal gosto, no meio da reportagem. Verdade, eu também tenho notado uma decadência no Globo Esporte, no Esporte Espetacular, este aliás eu não assisto há muito tempo, lá se vão uns três ou quatro anos, e o Globo Esporte já vai para meses, estou preferindo tirar uma soneca no horário para não me aborrecer com os novos repórteres da casa, a sorte é que Alex Escobar é um ótimo âncora e salva a pátria global no horário, mas até quando? - Sei lá, diz Sollon, só perguntando ao

E para quem leu o texto abaixo só mude o que está escrito primeiro tempo para segundo tempo, tudo se repetiu e não adiantou a mudança do homem de referência, o Flamengo continuou pecando no passe e na criação das  jogadas. Foi um bom jogo do Flamengo? Sim, dizem, lá nas redes sociais, que foi melhor do que no Estadual do Rio, mas eu, cá de meu tom crítico, digo que foi tal e qual, afinal o Santos jogou como um São Cristóvão e Neymar, triste e sem treinar há muitos dias, foi uma pálida lembrança do melhor jogador brasileiro na atualidade. Até que Jorginho ousou, tirou Luis Antonio para colocar Carlos Eduardo, mas o gaúcho não provou ainda se vale 400 mil reais mensais e todo o dinheiro que o Flamengo investiu nele. Tem futuro este time rubro-negro?  Sei não, é melhor perguntar lá naquele posto de gasolina, quem sabe você encontra a resposta.  Ah! O jogo terminou como começou, 0x0. 

Flamengo até que se portou bem no primeiro tempo contra o Santos, mas o seu ataque é daqueles inexpressivos e não sabe fazer gols e depende unicamente das bolas paradas de Renato Abreu, que aliás só faz isto já tem algum tempo.  Se a defesa, medo maior do torcedor, está dando conta do recado, Neymar está distante do jogo e ajuda a defesa ficar compacta, o meio Rafinha, Gabriel e Hernane, que não souberam transformar em gols as duas ou três chances quase cristalinas de gols. Jorginho soube arrumar o time, abriu os laterais e avançou Renato e Elias, mas repito, o que errou o ataque prejudicou todo o trabalho do treinador para ajustar suas linhas e no intervalo o treinador pensou de forma correta, sacou Hernane e colocou Marcelo Moreno para fazer a sua estreia, afinal o atacante chegou para ser o dono dos gols e para isto tem que jogar. Estádio cheio. Estádio bonito. Estádio colorido. Estádio tomado por rubro-negros e santistas, 70% para o Flamengo e restante para o Santos, mas a or