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UM GOL NO FIM E O GRUPO F ESTÁ EMBOLADO

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O gol de Vitek, da Eslováquia, foi em impedimento, segundo o tira-teima da Fifa Enquanto já escuto os carros de som, em festa pela cidade antecipando o axé pós jogo do Brasil, vou terminando meu décimo segundo jogo na Copa do Mundo encarando um segundo tempo horrível de Eslováquia 1 x Nova Zelândia 1. Logo eu, que no post anterior não fiz crítica severa ao jogo, achava até que havia sido melhor do que França x Uruguai, aquele 0x0 horroroso do primeiro dia. Mas nada, um gol aos 5', marcado em impedimento por Vitek, para a Eslováquia, e parecia que era só isto que aconteceria. De bom mesmo foi ouvir os comentaristas tentarem explicar que o futebol não é o esporte principal da Nova Zelândia e sim o rugby, e até será sede do próximo mundial, em 2011, e enquanto falavam sobre o assunto, buscando argumentos para seus pitacos, a Nova Zelândia empatava o jogo e embolava o grupo. Todo mundo igual no Grupo F.

0x0 DIFERENTE NO GRUPO F

Não cobrem muito o empate sem gols entre Eslovênia e Nova Zelandia, eles maltrataram a Jabulani assim como os franceses e uruguaios maltrataram no primeiro dia do Mundial. Porém, tem sempre um porém, naquele jogo, do dia 11 de junho, tinhamos em campo Ribery, Henry, Gallas, Loco Abreu, Forlan e outros craques que brilham na europa e na América do Sul. Por isto, meu caro blogueiro, eu abri o título de "oxo diferente no Grupo F", e é mesmo. Diferente porque o nível técnico é infinitamene inferior. Diferente porque os dois times tentaram fazer muito mais do que podem e não foi um jogo chato, foi um jogo feio, sem grandes jogadas, mas eu não me arrependi de ter visto. Passei quarenta minutos observando atentamente enquanto fazia minha caminhada no aparelho simulador, na minha sala, no conforto e com o som da tv mandando pouco barulho da vuvuzela, mas também pudera, o estádio está meio vazio, ou seria meio cheio, em Rustemburgo, e por isto as vuvuzelas não me incomodaram.

A HORA DE DUNGA MOSTRAR SEU VALOR

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Dia D para a turma de Dunga na Copa do Mundo. Dia de estreia é tenso, principalmente para os estreantes, mas o técnico é veterano em copas e pode fazer a diferença na preleção e, como ele mesmo diz, como tem o grupo nas mãos não vejo nenhuma complicação para o primeiro jogo contra um adversário fraco e sem expressão. A Coreia do Norte serviu de espelho para o treinador do Brasil, não o futebol ou a preparação para a competição, mas na forma de tratar o público e a imprensa, ambas as seleções trabalharam com portões fechados e com pouca conversa com a turma de trás dos muros. Ditadura bem ao estilo norte coreano e nosso comandante faz birra com a imprensa e o povo brasileiro, razão de toda a consagração da turma que está por lá sob seu comando, fica privado de ouvir seus ídolos e o saber como eles pensam, de verdade, e não como pensa o seu comandante. Terça-feira, 15 de junho, dia de começar uma corrida pelo sexto título, o país está confiante, como sempre, e as ruas já estão coloridas

MAIS UM EMPATE NA COPA 2010

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O resultado não fez justiça ao melhor ritmo da Itália nos noventa minutos, porém, tem sempre um porém, com Gilardinho e Iaquinta no ataque fica dificil qualquer prognóstico de vitória com gols de atacantes. O Paraguai até que tentou, trocou os dois atacantes, que não renderam, pelos ex-titulares, Roque Santa Cruz e Cardozo, mas também não levaram vantagem sobre a boa defesa italiana, comandada por Canavaro. Os gols surgiram em bola cruzada de escanteio, e ambos marcados após falhas de zagueiros e goleiros, que não saíram prá defesa ou corte da bola cruzada na pequena área. Gostei do jogo e não esperava mais do que a gente viu neste primeiro jogo do Grupo F e quem perder para Eslováquia talvez fique de fora, já que ninguém acredita que Nova Zelândia possa ser o fiel da balança.
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Alcaraz comemora e homenageia Cabañas, o artilheiro baleado no México. Canavaro foi o mais elogiado por Noriega e Milton Leite, do Sportv, até aos 38' deste primeiro tempo, quando na primeira bola pelo alto, na zaga italiana, o paraguaio Alcaraz aproveitou a baixa estatura do zagueiro, considerado o melhor do mundo na última copa, e testou para abrir o placar no Green Point, na Cidade do Cabo. O placar não fez justiça ao jogo, a Itália teve mais chegada ao ataque, o Paraguai sentiu a estreia e ficou vinte minutos imobilizado em campo, mas não soube transformar em gol o falso domínio da partida. Com o passar do tempo, e o aumento dos pingos da chuva, os guaranis sentiram que dava prá dominar os nervos e domar a Azurra, que não assustava nem com Iaquinta e muito menos com Gilardino. Assim o jogo ficou equilibrado, a posse de bola mostra isto, cada um praticamente com 50% de posse da redonda nos primeiros quarenta e cinco minutos. Acho que a Copa do Mundo começou realmente hoje. Um b

VUVUZELAS CONTRA O MUNDO

Não só os jornalistas, como diz o Brack Miracema, a torcida da sala também reclama e pede o fim das vuvuzelas em excesso nas arquibandas dos estádios africanos. As grandes estrelas da TV também estão chiando, como mostra o texto do Editor de Opinião, da Folha de São Paulo, Marcos Augusto Gonçalves, reproduzido abaixo. "Não importa o narrador, o comentarista, o entrevistado, o canal. Quem sempre está lá, em todos os jogos e em todos os ouvidos, é ela, a famigerada vuvuzela. Plana e monocórdia, tudo iguala-se em sua pasta sonora persistente e triste. Não nos deixa ouvir o colorido das vozes, dos gritos e dos cânticos das diversas torcidas. Totalitária, impõe seu fom-fom funhanhado aos nossos fatigados tímpanos. Prefiro sotaques. O do Neto, na Band, é caipira dos bão. Comentarista Monteiro Lobato, direto do "Sítio do Picapau Amarelo", mandou bem ao observar que a vuvuzela "atrapaia". Já Edmundo, o outro lado da Band, é carioquérrrimo. E fiquei pasmo ao ouvi-lo con

SUSHI É MELHOR QUE CAMARÃO

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Honda, o jogador e não a moto, faz o gol da vitória do Japão sobre Camarões. Repetindo os mesmos erros do primeiro tempo, quando a pose e arrogância dos africanos deram a tônica no jogo, Camarões se perdeu na mediocridade de seu time e deixaram os bravos japoneses administrarem a vitória parcial, 1x0 com gol de Honda, chegarem aos três pontos e se juntarem a Holanda na liderança do Grupo E. Samuel Eto'o não foi sombra daquele perigoso e brilhante jogador dos tempos de Barcelona e não vive nem mesmo o momento legal que passa na Internazionale. Eto'o de hoje foi marcável, irreconhecível e até certo ponto dispersivo. Tenho até a impressão de que a briga com Roger Milla, o grande astro de Camarões, o fez sentir o peso da responsabilidade e fracassou na estreia. O segundo tempo do Japão foi tático, aquele chamado futebol resultado, e mesmo assim chegou em duas oportunidades. Camarões só teve uma boa chances, um chute no travessão aos 42', muito pouco para um time que ontem can