A BOLA DA POLÊMICA


Tá certo que Júlio César reclame da bola oficial da Copa do Mundo, é um goleiro espetacular e sente, como ninguém, a traição da “menina”. Mas Júlio Baptista e Felipe Melo, dois trogloditas e geniais cabeças de bagre, daqueles que fazem a “menina” sofrer durante noventa minutos? Não. Este dois não podem reclamar da tal Jabulani, ou será que podem?

Minha única dúvida é sobre a validade da reclamação dos craques contratados pela Nike, concorrente número 1 da Adidas, fabricante da Jabulani. O que pretendem os craques da Nike espalhando, pelos quatro cantos do mundo, que a bola da Copa é horrível? Reclamar para chamar atenção e obterem melhorias na “redonda”? Ou seria apenas uma jogada comercial dos seus patrocinadores?

A bola favorece aos artilheiros. Eu pensava assim até ouvir Luis Fabiano engrossar o rol dos descontentes com a Jubulani. Agora penso que é, realmente, uma jogada de marketing da Nike. A bola está dentro dos padrões normais do futebol moderno e tem até um chip, embutido, e não sei qual será a serventia da tal inovação. Aguardo explicações do fabricante e da Fifa.

Prá encerrar: Gostaria de ver Júlio César pegando aqueles petardos do Otavinho, naquele gramado pavoroso que tinha o Municipal de Miracema e com aquelas bolas, pintadas com tinta óleo, para proteger ou imitar as famosas bolas brancas.

Queria ver Luis Fabiano testar aquelas bolas pesadas e feitas de couro duro, a chamada bola capotão, após um cruzamento do Ataíde. Isto sim, meus caros, era jogar no sacrifício. Hoje, com chuteiras modernas e bolas deste naipe, fica muito mais fácil. E tem gente que ainda reclama.

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