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Meu livro de viagens - Versalhes - França

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Me contavam que Maria Antonieta era louca e egocêntrica e que Luiz XV fazia de tudo para que ela não se lembrasse da sua terra, a Áustria. Me contavam sobre as riquezas e as belezas de Versalhes, a morada dos reis, e eu, incrédulo moleque de Miracema, não quis acreditar nem mesmo assistindo aos filmes que narravam a história do casal, que morreu na guilhotina e que foi responsável pela Revolução Francesa.  Estivemos por Versalhes em 2008, quando apenas passamos uma manhã, andando pelos seus jardins, e em 2011 quando conhecemos o espetacular Palácio dos Espelhos, a maior loucura da Rainha Antonieta e seu amado Rei Luiz XIV.  O Castelo de Versalhes e seus jardins maravilhosos, fizeram parte do nosso roteiro parisiense e eu, mais uma vez, não resisti a emoção, e chorei copiosamente em um dos banheiros dos jardins do palácio. Versalhes é indescritível, como tudo em Paris, e por isto convido a você a visitar a capital dos franceses e ver de perto, principalmente na primavera, para olhar as

Meu livro de viagens - Brasil - O trem para Morretes

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  Esta é a cereja do bolo de viagens de trem pelo Brasil, o trecho pode ser invertido, mas fizemos Curitiba x Morretes e voltamos em ônibus da operadora de turismo contratada por lá, e o preço não é salgado, o passeio custa 138 reais mas pode ser alterado se você incluir algumas mordomias, como o almoço em Morretes e o café da manhã na sua cabine ou poltrona, como nós fizemos no nosso passeio pela Maria Fumaça e ainda tivemos uma parada, além de Morretes, na bonita cidade de Antonina.  Saímos de Curitiba, da Rodoferrovia,  por volta das oito da manhã, e durante quatro horas e meia seguimos pelos trilhos centenários que cortam a Serra do Mar e nos deliciamos no vagão de luxo, sendo bem tratado pelas rodo-moças e curtindo um frio gostoso e com um ambiente agradável e cheio de história pelo caminho da serra. 

Meu livro de viagens - Europa - Coliseu, um sonho realizado

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  Esta foto, ao lado, é uma das minhas preferidas entre todas as que fiz durante estes trinta anos andando pelo Brasil e pelo mundo.  Explico: Meu sonho de infância era conhecer o Coliseu, em Roma, um dos mais imponentes cenários do turismo mundial, e na primeira viagem que fizemos a Itália, em 2008, pela CVC e Europa Mundo, não tivemos o prazer de chegar por perto deste cenário e observamos de longe, como mostro em outra foto, aqui abaixo, e em 2018, quando fizemos uma viagem "solo", nós, eu e Marina, com Gervásio e Helena Magno, curtimos todos os detalhes do Circuito Romano e andamos, por seis dias, pela capital italiana.  Assim, como na foto ao lado, eu vi o Coliseu em 2008, de dentro do ônibus e, confesso, me emocionei e chorei copiosamente quando me deparei com este espetacular cenário. E, disse para Marina, ainda no ônibus da Europa Mundo: Voltarei em breve e andarei por todos os cantos deste colossal monumento do tempo do Império Romano. E deu certo, dez anos depois re

Meu livro de viagens - Europa - Valência da Paella e do Santo Graal

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  E lá fomos nós para mais uma aventura na Europa, a quinta em dez anos, e escolhemos Espanha e Portugal como roteiro. Valência foi uma novidade, a cidade é realmente de luz, alegria e uma beleza natural incrível, banhada pelo Mar Mediterrâneo, que dispensa comentários, Valência foi uma grata surpresa para nós.  Em sua Catedral, uma das mais bonitas da Europa, está guardado o cálice da última ceia, o Santo Graal (foto acima) e a igreja ainda nos deixa de queixo caído com a riqueza de seu interior.  As Fallas, carnaval valenciano, são famosas em toda Espanha e em março, período em que tivemos por lá e que é realizado a festa, trazem a cidade milhares de turistas de todas as partes da Espanha e da Europa entre 14 e 19 de março. Rodamos a cidade em um tour, com a Abreu, e aproveitamos o tempo livre para participar ativamente da festa que se realizava na cidade e, claro, provamos o famoso quitute valenciano, a Paella, que é completamente diferente daquela que comemos ou tentamos comer, em

Meu livro de viagens - Aventura na neve - Donovaly

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Qu e nada. Tudo de bom estava para acontecer, até a primeira aventura dos quase dez dias de viagem pelo Leste Europeu. Pela janela do ônibus, agora dirigido por outro húngaro, o Tibor, já percebíamos a mudança da paisagem e, pela quantidade de neve nas árvores, nos morros e nas plantações já sabíamos que a temperatura não iria melhorar nas próximas horas, mas não tínhamos noção do que iria acontecer. Eis que na sua primeira preleção do dia, ao microfone do ônibus, Luis Marques anunciou que iríamos almoçar em uma estação de Ski, na Eslováquia, e que o visual era deslumbrante, e que conheceríamos a neve em todo o seu esplendor. Fiquei surpreso e feliz ao mesmo tempo, afinal já havia visto o gelo em outra estação de Ski, o Vale Nevado, no Chile, mas a esta altura, pela quantidade de neve lá fora, eu aguardava algo muito mais interessante. E foi. Na chegada ao lugar todos no ônibus se transformaram, o silêncio acompanhou a manobra de Tibor na subida pela neve e nas tentativas, frustradas,

Meu livro de viagens - Auschwitz - O horror

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O terror da guerra está registrado em todos os livros especializados e nas crônicas dos jornalistas envolvidos na cobertura da Segunda Guerra Mundial, quando alemães e aliados guerrearam insanamente em busca das loucuras de um ditador sanguinário e louco, que foi Adolf Hitler.  Os judeus foram perseguidos pelo maníaco e executados sem dó ou piedade após serem confinados em um Campo de Concentração, construído por soldados obedientes a Hitler e por eles próprios. O horror está estampado nos prédios por nós visitados e quem vê não se furta em deixar cair algumas lágrimas de emoção. Sinceramente, eu fui para cumprir o programa, não tinha nenhuma intenção em visitar Auschivitz ou ver o que foi reconstruído pelos próprios alemães para mostrar ao mundo o que foi e como foi a vida dos judeus naquele Campo de Concentração. Porém, tem sempre um porém, a história está sendo contada e pede nosso testemunho para que o mundo seja alertado das barbáries deste louco e sanguinário ditador, que provoco

Meu livro de viagens - Polônia - Show de Polca no palco

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Há muito tempo nas águas de Miracema eu ouvia falar dos polacos e até acreditava que um grande amigo do meu pai, que depois se tornou meu também, Jair Polaca, fosse um destes poloneses que vieram para o Brasil fugindo da Segunda Guerra.  Coisa de criança, imagine o mulato Jair do Nascimento sendo considerado um polonês? Hitler viria ao Brasil para liquidá-lo pessoalmente, mas não é sobre o Polaca ou sobre Miracema que gostaria de falar por aqui e sim sobre a minha passagem por terras polonesas, Cracóvia, Varsóvia e outras cidades menores, já citadas em outros textos, que me encheram os olhos e alegraram o coração. Cracóvia é uma cidade que superou os traumas do guerra e se recompôs rapidamente e hoje é um grande pólo turístico e cultural da Polônia. Sua história é rica e Praça do Mercado, uma das maiores da Europa, vale a pena ser visitada, principalmente em um dia em que os turistas asiáticos não estejam para te atrapalhar as compras e o lanche. É impossível descrever minha passagem p