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Dona Bilu diz: Neymar sofre da maldição global

Dizem que mulher tem sexto sentido ou percebe mais detalhes do que os homens e hoje, pelo celular, Dona Bilu tirou a prova dos nove e deu razão a este velho chavão. Veja só o pensamento da minha quase centenária amiga tijucana: - Dutra, o que aconteceu com o Neymar foi a maldição da Globo, o mesmo que aconteceu com o Pato, após namorar e casar com aquela menina, que me foge o nome no momento (Sthefany Brito), o ajuntamento do Leandrinho com uma outra (Samara Felipo) e, mais recentemente o Elano se juntou com a Niveia Stelmann e todos se encresparam na carreira e viraram ex-jogadores em atividade. Pensei comigo mesmo, não vou responder porque nesta seara eu não entro, sou leigo em assunto noveleiro e tenho um casamento sólido e não sei como é se encrespar na vida a dois, aliás Dona Bilu sabe muito bem, já passou por dois casamentos e está tentando o terceiro, apesar da idade, basta o Ermê tomar coragem e juntar os trapos. Mas analisando bem a senhorinha tem razão, Neymar nunca mai

Copa 2014 - E deu de novo a tradição

E não é que a camisa pesou novamente? A "amarelinha" falou mais alto e desbancou a melhor seleção da Copa em um jogo tipicamente de Brasileirão, ou seja, péssimo árbitro, muitas faltas, jogo truncado e treinadores absurdamente incompetentes para tentar virar o panorama da partida e teimosos quanto a escalações de seus times. Foi um bom início de jogo do Brasil, me deu a impressão de que estava mesmo diferente e pensando em atacar e matar o jogo a qualquer momento, mas com Fred mais uma vez isolado, e desta vez não teve sequer a ilustre companhia de Neymar, totalmente desligado do jogo e parecendo olhar demais para a tribuna der honra, onde estava Bruninha, sua amada global, o gol de Tiago Silva salvou a situação e ficou nisto no primeiro tempo. Pensei comigo, no intervalo do jogo, vem aí um novo esquema e Felipão vai ousar. Que nada, manteve Fred isolado durante noventa minutos e na hora do sufoco, quando a Colômbia pressionou e poderia chegar ao empate, fez um gol de pên

Copa 2014 - França perdeu para a tradição alemã

Alguém aí duvida de tradição? Alguém contesta quando digo que camisa pesa? E então, o que aconteceu neste primeiro confronto de quartas de finais da Copa 2014? Simples, falou mais alto a tradição e a camisa alemã e a França, apesar de ter sido melhor em campo e criado as maiores chances, inclusive a última do jogo, aos 49" do tempo final, sucumbiu diante dos quatro vezes campeão do mundo e volta para casa de cabeça erguida.  Valeu a participação francesa, bom futebol, bom esquema tático e ótimos jogadores, como Valbuena e Pogba, claro que Benzema é nosso velho conhecido, porém, tem sempre um porém, a Alemanha marcou o único gol, com este grande zagueiro Hulmeels, e se segurou como pode enfrentando o forte calor das treze horas e a baixa umidade do ar, que fez com que seus principais jogadores sentissem no corpo e se esgotaram fisicamente. Bom jogo, principalmente no aspecto tático, mas que poderia ter um desfecho melhor, um empate em dois ou três gols, no tempo normal, seria j

Uma lição no sinal do jardim

O sujeito tem que ir para as ruas, onde tudo acontece. Veja só o que aconteceu comigo, no sinal do Jardim São Benedito, por sinal engarrafamento pouco é bobagem, quando um cidadão, aparentando uns 70 anos, mulato e maltrapilho, me pediu uma moeda. - Amigo, arruma uma moeda aí, por favor.  Tirei um real, o cara é simpático e mereceu (não gosto de dar dinheiro na rua) e ao agradecer me perguntou: - Vai dar Brasil logo mais? Pensando que iria complicar o moço eu respondi: Yo soy colombiano, va a dar nosostros. E o cidadão, para me dar uma derrubada, manda de lá: Usted no tiene cara de colombiano, usted es brasileño. E agora, o moço é gringo ou é poliglota ou me fez de bobo? Fico com as duas opções últimas. Mas que foi divertido foi, ainda bem que fui rir só depois que o sinal abriu. Mexe com quem está quieto pra ver.

Copa 2014 - Clássico europeu sem favorito

Alemanha ou França? Aí ninguém me ameaçou, as velhinhas não me ofenderam, os senhores da fila do pão não se incomodaram e eu pude responder ao Marcinho que este jogo está com cara de prorrogação e do famoso "seja o que Deus quiser".  Não vejo favoritos e não posso apontar quem é quem neste clássico Europeu, a França, como a Colômbia no jogo das cinco horas, fez melhor campanha na primeira fase, ou colocando melhor, fez melhores jogos na fase classificatória, porque nas oitavas a equipe francesa passou com mais facilidade sobre a Nigéria do que a alemã sobre a Argélia, portanto, na ponta do lápis a França é favorita sim senhor.  Só que não é assim, o futebol é feito de momento e a Alemanha tem histórico mais forte do que a França e na hora do encontro de camisas a mais tradicional em chegada fala mais alto, o mesmo pensamento que tenho para Brasil x Colômbia, lá em Fortaleza, os adversários dos tradicionais finalistas tremem na hora crucial e por isto o favoritismo vai pel

Copa 2014 - Ameaças na fila do pão

Quase fui linchado agora a pouco, na fila do pão, por duas senhorinhas, beirando aos oitenta anos, que ouviram minha resposta sobre o jogo, pergunta do gerente Marcinho, que não foi do agrado das madames. O Marcinho queria saber do meu placar, me recusei a falar e disse que o jogo seria muito difícil e se eu falasse o que penso me entenderiam de outra maneira, afinal os patriotas de plantão estão de olho aberto e vigiando quem fala algo contra o time de Felipão. - Ele é comunista, larga este moço de lado, está torcendo contra nós, bradou a mais irritada, vestindo uma camisa da CBF, um treco na cabeça, que me foge o nome, e já com o rosto pintado em verde amarelo desde às sete horas da manhã.  A outra, com uma sobrinha, ameaçou me bater e fez gestos obcenos em minha direção, como quem diz, vai... Não foi uma situação legal, mas faz parte do jogo e imagine você, meus caros Notáveis e meus seguidores, se eu falo o que falei com o Bicudo, na caminhada até a padaria?  O que foi que eu

Velho Maraca x Arena Maracanã

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Para quem viveu todas as emoções no “Maior do Mundo”, a sensação de ver o New Maraca, hoje chamada de Arena, é algo transcendental. Ao adentrar ao santuário, pela rampa principal, senti um frio na barriga incrível, me lembrei da primeira vez que desci de um ônibus, vindo do Estácio, para assistir, carregado pelo meu saudoso pai, a um jogo do Flamengo, e confesso que por pouco não cheguei as lágrimas. Lágrimas que só não caíram porque vi a alegria estampada no rosto de minha esposa, Marina, que vivia a sua primeira emoção verdadeira no salão nobre do futebol do mundo, nas outras vezes me parecia obrigada a me acompanhar e nunca mostrava felicidade de estar presente ora assistindo um jogo do Flamengo ou até mesmo da Seleção Brasileira, mas naquele momento curtia, ao lado dos primos, o prazer de estar ali para ver uma partida oficial da Copa do Mundo. Comparações não existem, o velho Maracanã é algo que não terá substituto no coração de qualquer torcedor Arquibaldo ou Geraldino, co