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No tempo do "bafo... bafo".

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  Conversando com meu guru, Ermenegildo Sollon, que esta semana está saudosista demais, entrei na onda e lembrei ao velho jornalista os grandes momentos da infância, quando, ele na década de 50 e eu na década de 60, corríamos de padaria em padaria atrás das balas que traziam figurinhas de jogadores de futebol.   Meu avô, o velho Vicente Dutra, sempre me protegeu nesta hora e, com o apoio da Vó Maria, soltava sempre uma graninha para as balas recheadas de craques paulistas e cariocas. – Você teve sorte, eu tinha que ralar os joelhos nas calçadas engraxando sapatos dos freqüentadores da missa de domingo, na Igreja Matriz, diz o grande Sollon.   Acredito que todos os garotos daquela época eram fissurados pelas figurinhas do Dida, do Pepe, do Zagalo, do Vavá, do Delém, Garrincha era carimbada, assim como a do Rei Pelé, mas tinham aquelas fáceis, como do Tomires, Pavão, Beline, que eram disputadas no “jogo do bafo”, onde meninos de mão grandes levavam vantagem sobre os das mãos pequenas. As

Deavneios de uma noite não dormida

 Ontem fui dormir, não vi futebol e fiquei ouvindo minhas músicas no Spotfy, que aliás está cada dia melhor, estou conseguindo fazer minhas playlists com muito carinho (quem quiser é só pedir) e duas músicas me chamaram a atenção já entrando na madrugada, o fone no ouvido e as letras girando na telinha do celular não me deixavam dormir,  confesso que não estava muito afim de ir para os braços de morfeu.   A primeira, letra de Augusto Mesquita, que anda em voga nestas eleições e me remetem a outras tantas que  vivi neste país de políticos mentirosos e corruptos. A letra me coloca nos debates, que não assisti, e nas propagandas das tevês abertas, que as vezes fui obrigado a ver e me irritar. Qual é a música? Perguntaria Silvio Santos (era ele mesmo o dono deste quadro?), Molambo, cuja interpretação mais marcante, para este que vos escreve, não foi de nenhum seresteiro mor e sim do grupo Os Incríveis.  "Eu sei que é tudo mentira e  não pode ser, o que ela me fez, porque depois de tud

Espanha - 2005 - A primeira vez ninguém esquece

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  Alguns amigos me cobram por não falar de Miracema nas últimas colunas, e a eles respondo, sem medo de ser feliz, que contei o que sabia e teve até "licença poética" para contar algumas passagens interessantes da cidade, acontece que meu chip de memória está cheio, meus causos estão encerrados e não dá para falar sem repetir assunto ou personagens, como já tem ocorrido já faz algum tempo.  Por isto resolvi mudar o rumo da prosa, falei de viagens, casos verdades e alguns também com a já conhecida "licença poética", e o que é licença poética, segundo os autores de novelas e contos, são versões de casos reais, com um preenchimento por conta do autor mas sem fugir da realidade, como nos meus casos contados por aqui, todos reais, mas as vezes alguns diálogos são colocados para ilustrar as histórias contadas.  Como por exemplo esta, em Madrid, onde vi Zidane, Ronaldo. Roberto Carlos, Beckhan e outros craques galáticos daquele Real Madrid que vi, ao vivo e a cores, no Est

Ribeirão Preto - Causos e histórias do rádio

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  Andando pelo interior de São Paulo, novamente com a turma da Globo, liderada pelo Zé Maria de Aquino, pego este "causo" para contar aqui e aproveitar, já  que falarei em Ribeirão Preto,  para emendar uma outra, com a turma da Rádio Cidade de Campos, também na Capital do Café, que uma passagem  interessante.  Como fazia sempre, nos anos 80, aproveitava minhas férias para passar um final de semana prolongado com Zé Maria e Kátia, em Sampa, e sempre era um "malinha", como disse certa vez Fausto Silva, ele mesmo, o Faustão, "sempre pentelhando o Zé Maria", nas redações e nas viagens para cobrir jogos para a Globo e a Revista Placar.  Serviu como aprendizado para mim conviver com as feras do jornalismo brasileiro, aqui incluo Antero Greco, que sempre me recebeu com carinho na redação do Estadão, ele cobria o futebol internacional e eu sempre dei meus pitacos, ele nunca contestou e até hoje recordamos algumas passagens destas, embora acredite que ele não se le

Domingo de clássico no Brasileirão A e B

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Um domingo com cara de inverno, vento frio, chuva fina e com temperatura na casa dos 22 graus nesta manhã, aqui na Planície Goitacá, que não terá futebol esta tarde, o jogo da Serie B2, entre Goitacaz e Mageeense, foi transferido para Cardoso Moreira, faltando laudos liberados para a utilização do Arisão, e será jogado amanhã, segunda-feira, à tarde.  Mas se a torcida está impedida de ir ao estádio a televisão passa a ser a grande opção do fanático por futebol, que já deve estar ligado desde agora cedo, na Espn/Star, para ver Real Madrid x Mallorca e mostra um futebol de Nível A para nós brasileiros, que temos mania de ver coisas boas apesar da narração horrorosa da moça que comanda o espetáculo na Espn.  Mas hoje tem Grêmio x Vasco, na Arena Grêmio, lá em Porto Alegre, e está sendo considerado um jogo chave para o time da Colina, que hoje terá um novo/velho treinador, Jorginho volta a comandar a Nau Vascaína rumo ao retorno a Série A do Brasileirão. O Grêmio, agora com Renato Gaúcho n

Terceirona Rio - Paduano vence em Nilópolis

 Quatro jogos foram realizados esta tarde pela segunda rodada do turno único da Série B1 do Rio, a terceira divisão do estado, e o Paduano, jogando no Estádio Joaquim Flores, em Nilópolis, bateu o Nova Cidade por 3x0 e fica, ao lado do Duque de Caxias, que bateu o Rio/São Paulo, hoje pela manhã, neste mesmo estádio, em Nilópolis, por 4x0.  Os dois empataram na primeira rodada e dividem a vice-liderança momentãnea com quatro pontos ganhos.  O Serrano, líder com seis pontos ganhos, conquistou a segunda vitória no turno único batendo o 7 de Abril,em Moça Bonita, pelo placar de 1x0. No outro jogo da tarde, também encerrado, o CEAC/Araruama derrotou o São Gonçalo também pelo placar mínimo e se iguala a Duque de Caxias e Paduano com quatro pontos em dois jogos.  Amanhã, domingo, a rodada se completa com mais dois jogos: Pérolas Negras x Angra dos Reis, no Estádio do Trabalhador, em Resende, e Campo Grande x Serra Macaense, em Moça Bonita..  Classificação do momento - Serrano, 6 pontos em doi

E na terceira divisão - Paduano tenta fazer história

E quem disse que o futebol do Noroeste Fluminense está em baixa? Ah! Não vale falar do Paduano na terceira divisão, o clube alvianil de Santo Antonio de Pádua está representado pela equipe da Marinha do Brasil, treina e joga longe da cidade sede e sequer é comandado por paduanos natos.  Tudo isto não tem valor para o escriba, afinal é o nome de Santo Antônio de Pádua que está no foco e as cores do Trovão Azul estão tremulando no topo da bola da Ferj e os dois títulos, em um mesmo ano, em 2021, levaram o Paduano Esporte Clube da quinta para a terceira divisão, e, quem sabe, nesta temporada se aproxime da Elite, um sonho distante mas não impossível.  O alvianil estreou na Série B1 na semana passada com um empate com o São Gonçalo, em Moça Bonita, onde manda seus jogos, e neste sábado enfrenta o Nova Cidade, no Estádio Joaquim Flores, em Nilópolis, e pode começar a fazer uma nova caminhada rumo a mais um título.  Não será uma jornada fácil, são doze disputando apenas duas serão elevadas p