Anderson Silva não é mais invicto, e daí?
E agora, Anderson Silva?
Gosto de lutas, qualquer tipo de luta, do mesmo jeito que gosto de música sertaneja universitária e dos pagodeiros "mela cueca", ou seja, nadica de nada. Porém, tem sempre um porém, o excesso de exposição na mídia e a força dos "idolos" das lutas e da música junto a imprensa brasuca, me fazem ficar ligado e até ouvir ou assistir alguns segundos das brigas e das "canções" destes idolatrados brasileiros.
Ontem recebi diversos convites, entre estes um do genro, para assistir Anderson Silva, que é empresariado pela empresa do Ronaldo Fenômeno, contra um lutador americano e fui estudar o convite lendo o currículo do "gladiador" corintiano, ou seria patrocinado pelo Corinthians, sei lá. Olhei o repertório de lutas e vitórias, o cara estava invicto até a madrugada de ontem, e é um dos mais cotados para comerciais na tevê.
Claro que não aceitei, não faz o meu gênero olhar agressões mesmo que seja em um troço chamado de esporte por todos na mídia. Esporte? Será que eu penso diferente ou o mundo mudou? Isto, nos tempos do Coliseu de Roma, não era chamado de esporte e sim de brigas para entreter o povo faminto e sedento por sangue e vinho.
Fiquei em casa assistindo dois musicais no meu novo brinquedo, um Blu-Ray Play, e na tela estavam Frank Sinatra, Tom Jobim, Tonny Bennet e outros monstros da música internacional, que me fizeram até esquecer que tinha Portuguesa x Cruzeiro, no Brasileirão, ou esta tão badalada briga entre Anderson Silva e o americano Weidnan.
Da janela ouvi um grupo correndo para o restaurante, próximo ao meu edifício, porque o espetáculo estava começando, tem gente que trocou o pacote da tevê a cabo para ter a luta ao vivo e no exato momento em que acontecia, dizem que a Globo só passou o vídeo tape após o programa Altas Horas porque não tem o direito da exibição.
E menos de cinco minutos depois ouvi uma conversa de que o brasuca tremeu, que o Anderson esnobou e fez "palhaçada" tipo Mike Tayson, mas não sabia o resultado do combate de Las Vegas. Então, com o controle remoto nas mãos, fui até meu laptop para saber do resultado da "briga" entre o brasuca invicto e seu desafiante.
E o que li, no globoesporte.com, foi o mesmo que ouvi dos jovens na rua após a briga no octógno: "Com uma atuação taticamente perfeita Weidman nocauteou Anderson Silva a 1 minuto e 18 segundos do segundo round". Hoje, pela manhã, vi o tape da briga e cheguei a mesma conclusão, Anderson Silva esnobou o americano, debochou do rapaz e levou o troco que todos os debochados merecem, o nocaute.
Lutar daquele jeito só teve um, o famoso Cassius Clay, depois Muhamad Ali, o gigante do box mundial, e agora estou lendo que Anderson Silva pode aposentar e mudar de carreira após se recuperar das pancadas no rosto.
Gosto de lutas, qualquer tipo de luta, do mesmo jeito que gosto de música sertaneja universitária e dos pagodeiros "mela cueca", ou seja, nadica de nada. Porém, tem sempre um porém, o excesso de exposição na mídia e a força dos "idolos" das lutas e da música junto a imprensa brasuca, me fazem ficar ligado e até ouvir ou assistir alguns segundos das brigas e das "canções" destes idolatrados brasileiros.
Ontem recebi diversos convites, entre estes um do genro, para assistir Anderson Silva, que é empresariado pela empresa do Ronaldo Fenômeno, contra um lutador americano e fui estudar o convite lendo o currículo do "gladiador" corintiano, ou seria patrocinado pelo Corinthians, sei lá. Olhei o repertório de lutas e vitórias, o cara estava invicto até a madrugada de ontem, e é um dos mais cotados para comerciais na tevê.
Claro que não aceitei, não faz o meu gênero olhar agressões mesmo que seja em um troço chamado de esporte por todos na mídia. Esporte? Será que eu penso diferente ou o mundo mudou? Isto, nos tempos do Coliseu de Roma, não era chamado de esporte e sim de brigas para entreter o povo faminto e sedento por sangue e vinho.
Fiquei em casa assistindo dois musicais no meu novo brinquedo, um Blu-Ray Play, e na tela estavam Frank Sinatra, Tom Jobim, Tonny Bennet e outros monstros da música internacional, que me fizeram até esquecer que tinha Portuguesa x Cruzeiro, no Brasileirão, ou esta tão badalada briga entre Anderson Silva e o americano Weidnan.
Da janela ouvi um grupo correndo para o restaurante, próximo ao meu edifício, porque o espetáculo estava começando, tem gente que trocou o pacote da tevê a cabo para ter a luta ao vivo e no exato momento em que acontecia, dizem que a Globo só passou o vídeo tape após o programa Altas Horas porque não tem o direito da exibição.
E menos de cinco minutos depois ouvi uma conversa de que o brasuca tremeu, que o Anderson esnobou e fez "palhaçada" tipo Mike Tayson, mas não sabia o resultado do combate de Las Vegas. Então, com o controle remoto nas mãos, fui até meu laptop para saber do resultado da "briga" entre o brasuca invicto e seu desafiante.
E o que li, no globoesporte.com, foi o mesmo que ouvi dos jovens na rua após a briga no octógno: "Com uma atuação taticamente perfeita Weidman nocauteou Anderson Silva a 1 minuto e 18 segundos do segundo round". Hoje, pela manhã, vi o tape da briga e cheguei a mesma conclusão, Anderson Silva esnobou o americano, debochou do rapaz e levou o troco que todos os debochados merecem, o nocaute.
Lutar daquele jeito só teve um, o famoso Cassius Clay, depois Muhamad Ali, o gigante do box mundial, e agora estou lendo que Anderson Silva pode aposentar e mudar de carreira após se recuperar das pancadas no rosto.
Esta geração que gosta desse tipo de luta mostra realmente o sinal dos tempos atuais, de violência em todos os lugares.
ResponderExcluirO Boxe, que eu gostava, chamado de esporte nobre, foi o máximo de violência que a sociedade aceitava.
Tínhamos também a luta livre, lembro-me do rei do braço de ferro, Miroslav, do Koitia, das lutas de sábado onde tinha o Gatica, o Fantomas.
Nem perco meu tempo com Anderson Silva e todos outros que sequer conheço.
Tudo é grana $$$$$$$ acertada antes. Você ganha a primeira eu a segunda aí desempate spider ganha claro olha o dinheirão que eles vão ARRUMAR. Querem apostar ???????
ResponderExcluirAqueles lutadores de Tele Cath, meu caro Gilberto, eram pura alegria nas tardes de sábado, todo mundo sabia que era ensaiado e um teatro, Hoje, caro Bareta, concordo contigo, é muita grana em jogo e nada disto pode ser chamado de esporte.
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