E o plano tático virou pó no empate do Pacaembu

Lá pelos vinte minutos do primeiro tempo eu botava lá no Twitter: Pato e Renato Augusto no banco e Jorge Henrique jogando. O companheiro Lelim Vazes, do Blog do Lelim, cravou, como resposta: "Jorge Henrique é um jogador taticamente correto e não sai do time".

Até concordo, mas quem tem dois jogadores do nível dos citados não pode abrir mão de ambos em troca de um planejamento tático ou por um jogador taticamente correto. E Tite, treinador do Corinthians, viu isto apenas aos dez do segundo tempo, quanto colocou Romarinho no lugar de Alessandro, puxando o tático Jorge Henrique para lateral. 

O que já tinha sido um ótimo jogo, no primeiro tempo, com o Palmeiras jogando como não jogava há algum tempo, e o Corinthians tropeçando nos próprios erros apesar de estar vencendo por 1x0. Antonio Rogério, o apitador, estava bem, mas como todos os árbitros brasileiros, marcando faltas desnecessárias deixando o jogo muito parado e truncado.

O Palmeiras empatou, com mais um gol de cabeça, jogada que parece ser a única do Verdão desde o tempo de Marcos Assunção, e virou, no segundo tempo, com outra jogada da chamada bola parada. E, se não fosse o agora acomodador Antonio Rogério, o apitador, que deixou de expulsar Emerson e inverteu duas faltas pró Palmeiras, que levariam perigo real e imediato para o Corinthians, o resultado poderia ser outro.

E não é que apareceu Renato Augusto, no lugar do paradão Danilo, e Alexandre Pato? E aí o jogo passou a ser favorável ao Timão e, em sua primeira participação, Pato serviu Romarinho, que chegava livre na entrada da área, e o empate aconteceu, fazendo justiça ao bom futebol apresentado pelos dois times desde que a bola rolou no Pacaembu, às 16 horas pontualmente. 

E não é que o plano tático foi para o espaço? 

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