Zaga entrega e Flamengo deixa Coxa achar o empate

Dorival Jr e Jorginho devem estar gargalhando do  nervosismo de Mano Menezes após levar o gol de empate, contra o Coritiba, ontem à noite, em Brasília. Não que o treinador atual tenha responsabilidade pelo resultado, mas pelo fato de que os motivos que derrubaram os dois treinadores lá na Gávea apareceram de novo, no Mané Garrincha, e levaram o time do céu ao inferno em menos de vinte minutos.

Onde foi que os dois encontraram motivos para tanta alegria? Na defesa do Flamengo, que é uma festa, para os adversários é claro, exposta e aberta há longos anos e nenhum treinador, que tenha passado por lá, ainda conseguiu a receita e a fórmula para evitar gols oriundo das laterais ou em cruzamentos pelo centro da área. 

Como disse Ermê Sollon, logo após o término do jogo, empate em 2x2 após estar vencendo por 2x0 e ter um pênalti desperdiçado pelo artilheiro Marcelo Moreno ainda no primeiro tempo, "é o maná dos deuses esta defesa do Flamengo". Perfeito, são oito zagueiros no elenco e nenhum deles tem potencial para jogar em clube de porte grande, completa Sollon, que antes de se despedir avisa: "quem treina e indica zagueiros é o Jaime de Almeida, aquele que um dia disse que Welington era o melhor zagueiro do Brasil". 

Foi um bom jogo, o time do Coritiba é muito bem organizado taticamente e tem um estilo de jogo com a cara do seu treinador, velocidade e juventude, em que pese as presenças de Deivid e Alex, que já passaram da casa dos trinta anos, mas são eles que dão o toque de experiência para a garotada do Coxa Branca, que lidera o campeonato, até o início dos jogos deste domingo, e fica no G4 com qualquer resultado destas partidas.

O ataque acertou? Parece que as bolas chegaram para Marcelo Moreno. O meio campo evoluiu? Sim, com Cáceres fica mais compacto e mais protegido, com sua saída a coisa desandou na retaguarda, e Carlos Eduardo e Gabriel se movimentaram melhor e criaram opções ao lado de Paulinho.

Então o que está errado no Flamengo de Mano? O mesmo erro da era Dorival e da era Jorginho, um goleiro que não sai do gol e uma zaga que não sai do chão e dois laterais que deixam cruzar e perdem em velocidade. Estamos conversados.

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