E aí, técnico ganha jogo?
A pergunta nestes dias de Brasileirão equilibrado, surpreendente e cheio de alternativas é esta: Técnico ganha jogo? As respostas já chegaram ontem, via celular, no intervalo de Flamengo x Botafogo e no segundo tempo deste mesmo clássico, jogado no Maracanã, os meus grandes amigos e veteranos torcedores, já esculhambavam e elogiavam seus treinadores e mudaram de opinião no decorrer do jogo, que aliás, diga-se de passagem, teve um segundo tempo quente e digno de ser chamado de jogo de futebol.
No primeiro tempo, quando foi completamente envolvido pelo Botafogo, o placar de 1x0 foi injusto para o Glorioso de Dona Bilu, que estava eufórica e maravilhada com o esquema tático de Osvaldinho, seu grande chamego, e deixou irado meu velho companheiro Ermenegildo Sollon, que no intervalo do clássico me ligou soltando cobras e lagartos em cima de Mano Menezes. "Incompetente e teimoso este técnico co Flamengo", dizia o veterano jornalista.
Enquanto isto, aqui nas redes sociais, lia a respeito de Paulo Autuori, que saiu do Vasco em busca de dias melhores no São Paulo FC, que estava sem vencer a um tempão e precisava de um técnico para o lugar de Ney Franco, que segundo a diretoria tricolor não conseguia dar padrão de jogo ao time de veteranos e cansados jogadores como Ceni, Lúcio ou Luis Fabiano.
Antes da bola voltar a rolar no Maracanã continuei a leitura dos blogs dos companheiros paulistas para saber por onde andava Muricy Ramalho, que segundo rumores pode voltar ao Fluminense, já que no intervalo lá em Porto Alegre, onde o Fluminense, que era um time espetacular e um time de guerreiros, com este mesmo elenco e este mesmo treinador, já era considerado um time covarde, um time fraco e o treinador era xingado e exigida a sua saída do comando.
E a bola voltou a rolar no Maracanã e bastaram vinte minutos e duas alterações para que Ermenegildo Sollon me ligasse de novo: "Viu só, este Mano sabe muito, conhece o elenco e já mudou a cara do jogo e do seu time". Não resisti, mesmo com jogo esquentado e bom de ver, para a torcida do Flamengo estava melhor ainda, disquei para Dona Bilu: - E aí, minha quase centenária amiga, como está o coração?
- Este Osvaldinho é uma besta, mexeu errado, atrapalhou meu querido Seedorf e sacou Vitinho, que é um novo Quarentinha. Vamos perder o jogo por causa do técnico. Disparou a alvinegra tijucana.
Enquanto isto, em São Januário, o Vasco, que com o caro e elegante Paulo Autuori, amargava uma zona de rebaixamento e uma lanterna a vista, já "canta de galo" e sobe na tabela a cada rodada, foram duas vitórias com Dorival Júnior e o time parece que pegou no tranco com a chegada de Juninho Pernambucano.
Cuca é campeão da Libertadores, Luxemburgo nuca conquistou a Libertadores, Muricy está desempregado e Joel Santana está por aí a espera de um convite para dizer que ainda é um grande técnico de futebol.
E aí, técnico ganha jogo?
No primeiro tempo, quando foi completamente envolvido pelo Botafogo, o placar de 1x0 foi injusto para o Glorioso de Dona Bilu, que estava eufórica e maravilhada com o esquema tático de Osvaldinho, seu grande chamego, e deixou irado meu velho companheiro Ermenegildo Sollon, que no intervalo do clássico me ligou soltando cobras e lagartos em cima de Mano Menezes. "Incompetente e teimoso este técnico co Flamengo", dizia o veterano jornalista.
Enquanto isto, aqui nas redes sociais, lia a respeito de Paulo Autuori, que saiu do Vasco em busca de dias melhores no São Paulo FC, que estava sem vencer a um tempão e precisava de um técnico para o lugar de Ney Franco, que segundo a diretoria tricolor não conseguia dar padrão de jogo ao time de veteranos e cansados jogadores como Ceni, Lúcio ou Luis Fabiano.
Antes da bola voltar a rolar no Maracanã continuei a leitura dos blogs dos companheiros paulistas para saber por onde andava Muricy Ramalho, que segundo rumores pode voltar ao Fluminense, já que no intervalo lá em Porto Alegre, onde o Fluminense, que era um time espetacular e um time de guerreiros, com este mesmo elenco e este mesmo treinador, já era considerado um time covarde, um time fraco e o treinador era xingado e exigida a sua saída do comando.
E a bola voltou a rolar no Maracanã e bastaram vinte minutos e duas alterações para que Ermenegildo Sollon me ligasse de novo: "Viu só, este Mano sabe muito, conhece o elenco e já mudou a cara do jogo e do seu time". Não resisti, mesmo com jogo esquentado e bom de ver, para a torcida do Flamengo estava melhor ainda, disquei para Dona Bilu: - E aí, minha quase centenária amiga, como está o coração?
- Este Osvaldinho é uma besta, mexeu errado, atrapalhou meu querido Seedorf e sacou Vitinho, que é um novo Quarentinha. Vamos perder o jogo por causa do técnico. Disparou a alvinegra tijucana.
Enquanto isto, em São Januário, o Vasco, que com o caro e elegante Paulo Autuori, amargava uma zona de rebaixamento e uma lanterna a vista, já "canta de galo" e sobe na tabela a cada rodada, foram duas vitórias com Dorival Júnior e o time parece que pegou no tranco com a chegada de Juninho Pernambucano.Cuca é campeão da Libertadores, Luxemburgo nuca conquistou a Libertadores, Muricy está desempregado e Joel Santana está por aí a espera de um convite para dizer que ainda é um grande técnico de futebol.
E aí, técnico ganha jogo?
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