Futebol na sala ou no bar?


Não me convidem para ver um jogo nos bares ou restaurantes da cidade. Nada contra os amigos que freqüentam estes “estádios” às quartas-feiras e nos finais de semana. Às vezes é uma fuga legal dos compromissos e, ao lado de uma boa companhia, é possível torcer sem ser incomodado.

Torcer sem ser incomodado? Não é possível em um espaço democrático e com torcida dividida entre o seu time e do adversário. Tem sempre um gaiato irritante ou um bobo alegre para estragar o bom ambiente formado por você e sua turma.

Não sai da minha cabeça a primeira vez que vi um jogo pela GLOBOSAT, ainda nos anos 90, lá no Cine XV, em Miracema. Era uma decisão de turno entre Vasco e Flamengo e não durou mais de quinze minutos a tentativa de ver o clássico.

Um jovem, empunhando uma bandeira de seu time, não deixou ninguém assistir a partida e ainda soltava palavrões como se estivesse nas arquibancadas do Maracanã e distante das senhoras, moças e crianças que, no salão, tentavam ver o futebol pelo telão do cinema.

Durou cinco minutos a minha paciência com o rapaz e ao sair dali jurei que compraria um aparelho daquele para levar prá minha sala. O que realmente fiz naquele mesmo domingo quando pedi ao amigo Carlos Roberto para ir a sua loja e me vender o tal receptor tão badalado na ocasião.

Comentários

  1. Adilson, faço das suas também as minhas palavras. Eu acho que cheguei a ir duas ou três vezes assistir em um bar os jogos. No entanto, devido a esses problemas já citados por vc acima, em 1999 resolvi fazer a assinatura pra ter mais sossego e assistir aos jogos com mais tranquilidade. abrs

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