Futebol em casa ou no bar? Parte II

O tempo passou e a torcida parece ter compreendido bem como é ver um jogo em bar ou restaurante, né mesmo? Sim, os educados pensam desta forma e agem de acordo com o seu entorno, respeitando e torcendo sem maiores encenações ou provocações. Seria assim se não fosse pelos torcedores sem educação ou que bebem além da cota e perdem a noção e o juízo.

Amigos me dizem que já existem redutos clubísticos e reuniões de uma só torcida nos bares campistas. Tem reduto tricolor, flamenguista, vascaíno e botafoguense e encontros são marcados para estes locais, onde o ambiente é da melhor qualidade. Claro que existem problemas, como nos campos de futebol por este Brasil afora, afinal, como disse acima, a democracia existe e os gostos são diferenciados.

Em uma quarta-feira destas um grupo de amigos, entre estes meu filho mais novo, saiu de casa para ver futebol em um dos bares que oferecem este lazer. Eu disse que estavam fazendo bobagem já que a cerveja estava na geladeira e o tira gosto prontinho no fogão. Resolveram fazer a visita a um bar e, em dez minutos estavam de volta.

- O que houve? Perguntei.

- Muito barulho e muita gente que não quer ver futebol e sim complicar a vida de quem por lá apareceu.

E os garotos ficaram na minha sala, tomando a minha cerveja e pegando meus belisquetes, mas por castigo a energia sofreu uma interrupção e os guris tiveram que procurar outro lugar para curtir o clássico do brasileirão.

Na saída um deles comentou: - Minha sina é mesmo ver futebol no botequim, este negócio de ficar na sala, quieto ou torcer educadamente não é minha praia, bom mesmo é um bar com uma boa cerveja gelada e muito barulho prá te deixar animado e agitado.

Tá certo, tem gente que gosta.

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