Blog do Adilson Dutra

  A chuva cai, não intensamente, mas devagar, molhando a terra e o vento cortando o espaço e deixando um lastro de frio até na alma. Isto me lembra algumas viagens que fiz por aí, como em 2013, na Áustria, quando adentramos ao portão principal do Castelo de Sissi, a Imperatriz, e a chuva fina se transformou em neve e o vento frio soprava e deixava marcas nos cabelos espalhados e no rosto contraído.  Outro momento em que a chuva nos pegou, claro que o frio também, mas não atrapalhou em nada nosso passeio, foi em Montevidéu, em outubro de 2016, e nos deixou molhados por fora mas com o espírito de viajante quente, só atrapalhou nos momentos das fotos, como este, no Estádio Centenário, momentos antes de um jogo da Seleção do Uruguai, nas Eliminatórias, que deixou meu celular apagado por alguns momentos.  Lisboa, 2015, justamente quando descíamos para conhecer o Padrão dos Descobrimentos, ao lado da Torre de Belém, caiu uma daquelas chuvas de inverno, era março de 2015, uma bela pancada com

  Saímos de Miracema com destino a Ouro Preto sem um trajeto definido, nossos  companheiros de viagem, Wannea e Celestino Salles, no comando e apenas um roteiro esquematizado, que seria conhecer o Caminho Real e as cidades históricas da região. Primeira parada: Congonhas, onde descemos para um descanso, uma olhada na Matriz onde Aleijadinho, o grande artista mineiro, esculpiu e por lá deixou sua mais famosa obra "Os Profetas", aqui retratado em dia nublado e com chuviscos, o que prenunciava um frio de dez graus à noite. Seguimos nosso destino principal, Ouro Preto, ainda sem uma pousada definida e apenas sabendo o que queríamos por lá, conhecer de perto a primeira capital brasileira e ver o que nossos Inconfidentes deixaram escrito para história deste país. Um guia local, que cobrou caro mas nos deu as informações necessárias para que o passeio ficasse bem mais agradável, uma pousada simples, mas o suficiente para um turista que quer uma cama gostosa, um confortável travessei

  Lá no sul do país tem um lugar incrível, hoje traçaremos um perfil de Camboriú, litoral de Santa Catarina, uma cidade que pode servir de base para que você conheça o Vale Europeu e o Beto Carreiro World, dois grandes pontos turísticos do estado.  Nós na Praia Central = Camboriú 2012 As suas praias, consideradas por autoridades e por turistas exigentes, como paradisíacas, são os principais pontos positivos para que Camboriú seja invadida por um grande número de visitantes modernos e inovadores, como é o comércio da cidade, que hoje é considerado um dos principais destinos turísticos do sul do Brasil e do Mercosul.  O teleférico leva você da montanha até a praia Segundo o Site da Abreu Tour, onde fizemos a consulta para escrever este comentário, são mais de cem hotéis ou restaurantes espalhados por todo o balneário, incluindo o centro nervoso da cidade, que é a Orla, onde está a Praia Central, a principal atração para os visitantes, e outras praias não menos famosas com a do Pinho, vol

  E, na bela Itália, onde estivemos, eu e Marina, por duas vezes, alguns fatos marcantes aconteceram em nossas passagens por Roma, Costa Almafitana, Toscana, Assis ou Nápoles, claro que sem esquecer Latina e Sermoneta, cidades que me foram apresentadas pelo primo Miguel Antinareli, vários causos interessantes aconteceram e, como não há espaço para muito papo vou apenas detalhar um, acontecido em Veneza, que está inserido no contexto futebol, para ilustrar nossa conversa de hoje.  Vestia eu uma bonita camisa do Americano FC, de Campos, (foto acima) e falávamos, eu e o companheiro de viagem, sobre o futebol italiano, era ano de Eurocopa e a Azurra estava se preparando para a competição, e, do nada, surgiu um italiano, metido a falar português, mas ele falava tão bem nosso idioma como eu falo o japonês, mas deu para entender o que pretendia dizer.  O cara queria dizer, aproveitando a dica sobre o tema futebol, que Amauri, os que acompanham futebol lembrarão que é um atacante brasileiro qu

Há algum tempo re cebi uma ligação, uma colega jornalista me convidando para gravar um quadro de um programa de turismo, no seu canal de TV, falando de minhas andanças e o tema seria "viagem gastronômica" e no contexto contar histórias ou falar das experiências culinárias de nossas viagens pelo mundo.  Me preparei bem, separando algumas experiências legais ou até aquelas decepções ou sustos que a alimentação pelo Brasil ou pelo mundo pode te dar, como na Espanha, para dar um exemplo, em 2005, que o "marinheiro de primeira viagem", que vos escreve estas linhas, passou em Madrid ao se fartar e empanturrar com uma comida angolana, baseada na culinária portuguesa e até mesmo nossa comida baiana, mas muito condimentada, que me fez, no dia seguinte, virar o Rei de Espanha com um trono exclusivo até no trem que nos levou a Toledo.  Claro que não contei esta desventura, falei sobre o Café da Manhã em Gramado, mas não deixei de citar que o melhor desjejum que me foi servido

   Sempre me perguntam: Qual o lugar mais bonito que você visitou? Nunca tenho a resposta pronta, as vezes um lugar pode não ser o mais bonito, como é o Rio de Janeiro, e não ser o mais querido pelo viajante.  Pode ser um lugar não muito cotado pelos guias turísticos, como Sermoneta (foto ao lado), na Itália, que agrada e deixa boas lembranças, e tem lugares, bem conceituados e pontuados nas operadoras de turismo, como Porto de Galinhas, que não te agradam e não trazem boas recordações.  Em conversa com um amigo, no Armazém do Lenílson, ele me diz: "Meu filho detestou Paris, um lugar feio e sem graça". Tem que respeitar a opinião, eu, por exemplo, acho justamente o contrário, Paris é um dos lugares mais bonitos que visitei e me traz grande recordações, aliás fui por lá três vezes e se não gostasse não voltaria jamais, que dever ser o caso do jovem citado aqui acima.  Tenho uma relação de 98 lugares visitados no exterior e 126 aqui no Brasil e tenho fotos em 98% destas passage

  A grande dúvida, desde que saímos do Brasil ou até mesmo desde que fechamos a compra da viagem, em dezembro, era: Será que teremos coragem de subir no Balão da Capadócia? E esta dúvida permaneceu até 24 horas antes do evento se realizar, ainda no ônibus, quando Kaio, nosso guia, passou a lista para que confirmássemos a subida ou não.  Impasse total entre mim e Marina. Vamos? Vai? Tem coragem? E, uma desculpa já estava pronta, o preço. Lista passa a primeira vez e pedimos para nos deixar para o final. Gil e Sinésio incentivam e dizem, "até a Janine vai porque não vocês? " Então nos decidimos e confirmamos a ida, mas no fundo torcíamos para que o voo fosse cancelado, há esta possibilidade de não ser realizado e a liberação só viria por volta das oito da noite quando o serviço de meteorologia da Turquia daria ou OK ou negar.  E o voo iria acontecer. Acordoamos às 4 da manhã, a previsão de saída do balão era para às cinco em ponto, e seguimos para o local, em uma Van da operado