Blog do Adilson Dutra

Tenho sido cobrado durante toda a semana por não falar sobre a Seletiva, que começa na próxima quarta-feira, ou emitir opiniões ou comentar sobre o Goytacaz FC e sua perspectiva para o tal torneio, que apontará dois novos membros da Elite do Carioca 2018.  Gosto de falar com propriedade, com conhecimento de causa e, nestes dias de dezembro, quando o Alvianil Campista entrou em reta final de preparação, assim como todos os outros cinco envolvidos na disputa pelas duas vagas, eu fiz um recesso de dez dias, passeando por Minas Gerais, e, com o final do Brasileiro e a disputa da Sul Americana, fase final, me desliguei do assunto doméstico e por isto evitei comentar o que não está bem traçado no meu conteúdo.  O que sei sobre o Goytacaz é por ouvir dizer, manteve uma boa base do ano passado, trouxe alguns reforços, elogiados por muitos das redes sociais, estes mesmos que irão criticar caso os atletas não renderem o esperado, e por não conhecer nenhum dos contratados deixei passar batido

Sem assunto, devido as férias do futebol profissional no país, a mídia brasuca procura de tudo para manter o foco no futebol e abre espaço para algumas bobagens postadas pelas redes sociais, talvez até motivada pelos próprios editores e pauteiros das grandes redes de imprensa nacional, e uma delas está no ar desde às vésperas da decisão do Mundial de Clubes, em Abu Dai, e envolve dois craques de tempos distintos, Renato Gaúcho e Cristiano Ronaldo?  Quem é melhor? É a pergunta que já está se calando, felizmente, nas redes sociais. Se eu tenho a resposta? Sim. Eu tenho a resposta e é a mesma da velha e antipática pesquisa "quem foi melhor, Pelé ou Maradona? Sei que muitos brasileiros, que não viram o Rei jogar, dirão que é o argentino, até porque brasileiro não gosta de brasileiro que faz sucesso, e, na Argentina," não se faz esta pergunta que o brasileiro gosta "quem é melhor, Messi ou Maradona?" Eu tenho opinião formada e já disse lá nas redes sociais. Se Edmund

E o Grêmio fez um jogo decente, não tão parelho quanto esperavam os otimistas, mas Renato deixou entender que realmente evoluiu como treinador e seu time não é tão desorganizado quanto pretendiam seus críticos. Vencer o Real Madrid, na final do Mundial de Clubes, não era uma tarefa fácil e nem mesmo esperada pelos tricolores, o que pretendia Renato Portalupe? Fazer um jogo decente, e fez, tentar um gol numa bola solta e em um ataque veloz, segurar o quanto fosse possível e por pouco não conseguiu lograr êxito em sua aventura em Abu Dabi. O que faltou ao Grêmio além das finalizações ao gol de Navas? Um pouco mais de atenção na cobrança de falta que resultou no único gol do jogo, Cristiano Ronaldo marcou em um forte chute e levou sorte na abertura da barreira onde estavam Lucas Barrios e Luan, aliás e a propósito, estes dois foram decepcionantes, principalmente o pop star gremista, apagado durante os noventa minutos.  E por falar em brilho ou não brilho, o que joga este  croata, Modr

Passada as emoções do jogo, a frustração da derrota (empate foi derrota para o Flamengo) o momento agora é de reflexão sobre a podridão do antes, durante e depois do jogo do Maracanã.  Não seria nenhuma injustiça ou surpresa se a Conmebol, se fosse realmente séria em suas decisões, punir rigorosamente o Flamengo pelos atos de seus vândalos e bandidos infestado em sua torcida durante toda a terça-feira, nas ruas próximas aos hotéis do Independiente, e em toda a quarta-feira, principalmente à noite, no Maracanã e seu entorno.  Uma vergonha, um ato de hostilidade, violência e banditismo, que não pode passar em banco, como passou o vergonhoso acontecimento com torcedores do Corinthians, na Bolívia, onde um assassinato foi cometido e os bandidos foram defendidos por advogados oficiais do clube paulista e se livraram da punição e a entidade máxima do futebol Sul Americano fingiu que não aconteceu nada.  E agora? Será que a lei será cumprida? Será que os dirigentes sul americanos irão se

Sim, demorei  absorver o jogo de ontem. Sim, demorei a vir aqui para escrever sobre o jogo de ontem. Sim, demorei a pensar e entender o que  aconteceu no Maracanã e, finalmente, sim, esperei conversar com os amigos da fila do pão e do Armazém para então tirar, das outras opiniões, a minha análise sobre mais um vice do CR do Flamengo.  Bicudo diz que o vice é vice por ter feito boa campanha, eu até penso mais ou menos como ele, mas fico com a opinião, lida há algum tempo e não sei o autor para cita-lo aqui, que é melhor ser terceiro colocado do que segundo, e ele explica: "A medalha de prata vem com uma derrota e a de bronze com uma vitória e eu sou um vencedor". Tem sentido, certo?  Na fila do pão, onde a maioria é flamenguista: "o árbitro do jogo foi o vilão, marcou um pênalti duvidoso e não acrescentou sequer o tempo de "cera" dos gringos", disse JR assim que me viu chegar, não sou muito desta teoria, mas não vi um pênalti tão claro assim e, aliás, f

Estava eu, quietinho na minha sala, fazendo meu exercício no simulador de caminhada, assistindo a um documentário sobre a Segunda Guerra, na Netflix, quando escutei, som bem próximo, foguetes pipocando no ar.  Pensei comigo mesmo: Será que flamenguistas de plantão já antecipam salva de tiros antecipando uma vitória ou uma derrota logo mais? Engano meu, depois chegou o grito de "Com o Grêmio onde estiver".  Parei por alguns segundos o exercício e passei para o jogo nos Emirados Árabes Unidos, aliás eu já até havia esquecido desta semifinal do Mundial da Fifa, e sem tempo de ver o gol de Romarinho mas com o tempo suficiente para acompanhar o segundo gol, anulado pelo árbitro de vídeo, dois centímetros observados pelos moços da tevê e não visto pelo Sandro Meira Ricci e seu auxiliar e nem pelos narradores.  Tudo bem, o All Jazira fez 1x0 e poderia fechar o primeiro tempo com dois ou três a zero, outro gol anulado também por impedimento, as não havia o tal sufoco e calor qu

Dezoito anos depois, com Juan novamente na zaga, desta vez ao lado de Réver e não de Célio Silva, o Flamengo volta a decidir uma competição Sul Americana, aquela outra, em 1999, em São Paulo, o rubro-negro carioca bateu o Palmeiras, gigante nacional, e hoje, no Maracanã, enfrenta um dos gigantes argentinos, chamado de "rei de copas" justamente pelas grandes conquistas em território sul americano.  Dezoito anos depois, o Flamengo amarga este jejum de títulos internacionais com um nó na garganta, o time carioca entra em campo movido por quase 60 mil torcedores, apesar de alguns vândalos não merecerem este nome pelas atitudes tomadas na noite de ontem, em frente ao hotel onde está concentrada a delegação do Independiente, mas aqueles fieis e reais torcedores farão uma festa inesquecível, ou não, no palco que um dia foi chamado de "maior do mundo".  Hoje tem Flamengo x Independiente, no Maracanã, valendo o título da Copa Sul Americana e um outro punhado de detalhes,