Botando o bloco na rua
Enquanto eu ouvia os melhores sambas enredos de todos os tempos Vasco e Fluminense jogavam no Engenhão e, podem acreditar, ninguém nesta casa de malucos por futebol se dignou a pedir para que a tevê fosse ligada ou saiu da sala, onde samba, suor e cerveja eram o menu principal do sábado de carnaval. O celular toca e o velho Sollon é quem está do outro lado tentando conversar comigo sobre a possibilidade de vir até aqui, na casa das manas, para me pegar para irmos até a Rua Direita ver o carnaval da terrinha. Dado o sinal verde o amigo desligou e dez minuto depois chega por aqui e pede uma guaraná para matar a sede, o calor, por volta das sete da noite, ainda estava forte. E não choveu, as nuvens que ameaçavam, quando escrevi o texto anterior, já tinham deixado o céu e o azul anil tomou conta do espaço parecendo querer iluminar o desfile dos blocos e dos bois pintadinhos anunciados para às oito da noite. Não foi um horário britânico, mas com pouco atraso começaram a aparece