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Luiz Mendes na visão do Blogueiro Ademir Tadeu

Texto de Ademir Tadeu Gonçalves O rádio brasileiro ficou órfão de um dos seu ícones. Luis Mendes, o comentarista da palavra fácil, nos deixou e foi ao encontro de tantas outras feras que já partiram. Os seus comentários sempre foram precisos e de uma franqueza incomum, sem se preocupar em agradar a uns e outros, o que muito acontece hoje em dia.  Sempre fui um ouvinte assíduo do rádio esportivo, mais precisamente até os anos noventa, e curtia muito os comentários desse gaúcho que foi adotado pelo Rio de Janeiro, como se aqui tivesse nascido.  Tive o prazer de um breve bate papo, na década de 80, em um jogo do Fluminense que o Mendes foi comentar em Campos. Tive a sorte de chegar cedo ao Godofredo Cruz, estádio do Americano, justamente na hora que o mesmo chegava para se preparar pra transmissão.  Puxei conversa e a sua simplicidade e educação me deixou até emocionado, pois ele colocou a sua mão em meu ombro e fomos conversando até a entrada do estádio. Já era seu fã e daquele

Já tenho saudade de Luiz Mendes

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Hoje Luiz Mendes já é saudade. Procurei alguma coisa para falar sobre o mestre do radialismo brasileiro, 67 anos dedicados a radiofonia, e não encontrei. Também, pudera, quem tem a palavra fácil é Luiz Mendes, primeiro narrador que ouvi, em televisão, e um dos inovadores da linguagem narrativa do rádio brasileiro. Conheci Luiz Mendes no Maracanã, em um dos jogos do Americano contra os grandes da capital, e o revi várias vezes no Godofredo Cruz, Ari de Oliveira e Souza ou nos hotéis e restaurantes de Campos, onde o papo fluía bem legal. Seu estilo diferente de comentar as notícias, nos programas esportivos da Globo, e sua categoria para analisar planos táticos e contar as nuances dos jogos narrados pela Globo, fizeram dele um mestre com discípulos em todo território nacional. Como eu disse, quem tinha a palavra fácil era Luiz Mendes e por isto agora só tenho uma palavra para dizer sobre Luiz Mendes: Saudade.

Flamengo e São Paulo estão fora da Sul Americana

Ontem, após chegar do Armazém do Lenílson, onde vi a goleada do Vasco sobre a pobre Aurora, tentei ver os jogos da Sul Americana que envolviam Flamengo e São Paulo. Custei achar o canal que mostrava o jogo do tricolor paulista, o Sportv só exibiu o Flamengo, e como só Libertad x São Paulo FC valia alguma coisa fui zapeando até encontrar, no canal 28 da Sky, o Speed, um canal de corridas, o jogo preferido da noite. Não dei aquelas famosas zapeadas durante o primeiro tempo, vi o gol do Libertad e o gol de La U apenas nos melhores momentos, porque saí para a cozinha em busca de algo para comer quando os paraguaios marcaram o gol de pênalti, e nem me interessei em mudar de canal quando anunciaram o gol da Universidad Católica lá no Chile contra o Flamengo. Os jogos estavam naquele jeito que dá sono, principalmente depois de duas ou três cervejas, degustadas ao lado dos amigos lá no Armazém do Lenílson, e como a quinta feira seria de correria total, aproveitei a primeira cochilada e bot

Vasco dá goleada e torcedor vai ao delírio

Sei que você, torcedor vascaíno, estava esperando eu postar por aqui que a goleada de hoje, sobre o Aurora, foi algo que pode dar ao seu time a força que esperava para crescer no Brasileirão. Certo? Sabe porque eu falo assim? Lá no Armazém do Lenílson, onde vi este jogo da Sul Americana, senti que os torcedores estavam animados e sentiram que a goleada foi fruto de um timaço bem postado em campo e que nem mesmo a expulsão do boliviano, ainda no primeiro tempo, não foi motivo para que o Vasco arrebentasse com o adversário/ A única observação negativa do César e e do Paulinho, que viram o jogo comigo, foi quando Bernardo marcou o primeiro gol e comemorou de "forma estranha", isto mesmo, foi assim que o César falou da comemoração da dupla Bernardo & Alecsandro do golaço de do meia vascaíno. Cá prá nós, bem baixinho, nem o mano Rick comemoraria assim, tá certo? Goleada inesquecível para os quase dez mil torcedores que foram a São Januário e, segundo Paulinho, os caras j

Um encontro legal em um shopping da cidade

Hoje, em um shopping da cidade, encontrei dois amigos que não via há algum tempo. Um flamenguista, Marcelo Bereta, e um vascaíno, Frederico. O papo, não poderia deixar de ser, futebol brasileiro e as campanhas dos cariocas no Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores e Sul Americana. Os dois, embora estivessem se conhecendo naquele momento, pareciam ensaiados nas respostas e nas colocações. Humildade assim eu nunca vi, Marcelo e Fred não deixavam escapar otimismo e pareciam tricolores calçados com as "sandálias da humildade" do nosso eterno Nelson Rodrigues. Não deu para arrancar de nenhum dos dois uma declaração de favoritismo ou de rivalidade. Sobre os jogos da noite, pela Sul Americana, mais um empate nas opiniões: "Eu não quero nem ver este jogo, o Vasco não deveria escalar ninguém do time principal ou reservas imediatos, vai que um Juninho ou um Diego se arrebente em choque com estes butinudos da Bolívia", disse Frederico preocupado com o jogo contra o Auro

Cariocas na Sul Americana

Eu até que levava fé no Botafogo no jogo de ontem, na Colômbia. O começo do jogo do alvinegro carioca foi fatal, levou dois gols rápidos e depois não teve como virar um jogo em que precisava de uma vitória ou um empate em dois ou mais gols. Difícil? Era, mas cá prá nós, perdendo os gols que perdeu o ataque do Botafogo, no primeiro tempo, ficou impossível arrancar algo que não fosse uma goleada. Hoje o Flamengo, em Santiago do Chile, vai pelo mesmo caminho alvinegro. Ganhar por lá, com o time principal, sempre foi complicado e logo mais, no jogo da Globo, ter que vencer por um placar com diferença de quatro gols convenhamos, só mesmo um milagre de São Judas Tadeu, que por sinal tem seu dia comemorado daqui a dois dias. Vai que... O Vasco, o outro carioca na Sul Americana, tem uma tarefa também difícil, reverter um placar de 1x3 feito pelo Aurora lá nas alturas da Bolívia. Porém, tem sempre um porém, o Vasco pega o time boliviano em São Januário, com os reservas reforçados por Junin

Fogão sobe para buscar vaga na Sul Americana

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  x O Botafogo sobe até Bogotá e lá nas alturas da Colômbia enfrenta o Santa Fé, que jogando no Engenhão o jogo de ida, conquistou um empate em 1x1 e no El Campim joga por um empate sem gols ou por uma vitória simples. Como precisa fazer gols para conquistar a vaga o técnico Caio Júnior optou por um ataque veloz e jovem, Alex e Caio, já que não terá a dupla titular Loco Abreu e Herrera, poupados para os jogos do Brasileirão. Elkeson, que não anda em boa fase, tem neste jogo a chance de mostrar para Caio Júnior e a torcida, que tudo não passa de uma fase ruim e que com uma boa atuação vai embora rapidamente.