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CBF e Globo não se encontram e teremos jogos as 18h de quarta

Estes caras da CBF brincam de fazer futebol e os moços da TV, que tem o poder sobre a rodada, brincam com o torcedor de arquibancada e até mesmo com o da poltrona. Nesta quarta. Depois de tudo que já inventaram sobre horário de jogos neste país do futebol, teremos dois jogos às seis da tarde, isto mesmo, dezoito horas, horário em que o trabalhador ainda estará preso no trânsito caótico do Rio, onde Vasco recebe o Ceará, e de São Paulo, onde Corinthians enfrenta o Grêmio. Fazem questão dos estádios vazios e do grito de revolta do torcedor e do dinheiro curto nos cofres dos clubes brasileiros. Neste último quesito eu entendo muito bem, quando menos grana arrecadarem mais enfraquecidos ficam nossos clubes e, aí é que mora o perigo, mais poderosa ficam a CBF e a empresa dona do espetáculo na TV, a Globo, claro. No melhor horário dos jogos do meio de semana temos três jogos e no ridículo dez da noite, outra imposição global, os jogos com apelo popular, como Avaí x Flamengo, Botafo

Mais uma ação correta da CBF: Bota x Santos foi adiado

Mais um jogo adiado do Santos FC no Brasileirão, mais uma vez aplaudo o pedido do Peixe e a decisão da CBF, olha que não sou muito de aplaudir esta entidade, mas no caso dos jogos do alvinegro santista está correta e Muricy também tem toda razão em botar a boca no trombone. A partida contra o Botafogo, no dia 4 próximo, ou seja, no domingo em que os jogadores da seleção da CBF estarão viajando para o "jogaço" contra Gana, em Londres. Danilo, Ganso e Neymar estariam no avião para doze horas de voo e fora do jogão, este sem aspas, que um dia foi o maior clássico do futebol brasileiro. Felizmente não pediram adiamento do jogo contra o Flamengo, que também foi na véspera de um embarque, felizmente para o futebol, pois todos sabem o que aconteceu na Vila Belmiro naquela noite de quarta-feira. E tem mais um detalhe, que fico ao lado de Muricy Ramalho, estão detonando o time do Santos com consecutivas convocações e um desgaste profundo do elenco santista. Não tem como um g

Bronca de um blogueiro preocupado

Ontem, no final da noite, naquele momento em que você quer paz e tranquilidade na sua sala e junto a família, um conhecido meu, perdoe por não citar o nome, não merece, me liga para "passar um sermão", isto, assim ele definiu sua ligação, sobre a minha opção de ser Flamengo e dizer aqui no Blog e na coluna Papo de Bola sobre minha paixão pelo rubro-negro carioca. - Você não deve dizer o time que torce, por isto não confio no que você escreve sobre os adversários. Vociferou o parceiro, irritado e demonstrando sua paixão pelo Fluminense FC. Tentei dialogar, mas era impossível tal a veemência do cidadão do outro lado da linha, mas me contive, fiz que entendi o "sermão" e nem mesmo expliquei que ser Flamengo veio antes de ser jornalista, radialista, cronista ou qualquer "ista" da vida. O rapaz falou todas possíveis e o velho escriba aqui só ouviu, educadamente, como deve ser a conversa entre duas pessoas normais. Quando o moço se cansou e deu uma brec

Futebol que é bom não apareceu no Engenhão

No domingo, de muito futebol na telinha, começou logo pela manhã com o jogo do Manchester City, pelo campeonato inglês, que goleou o Tottenhan por 5x1, com show de Davi Silva, Dzeko e Aguero, e continuou com outro time de Manchester, o United, que não teve pena do Arsenal, de Londres, e castigou um impiedoso 8x2 nos Gunners, eu imaginei que o Brasileirão me daria um ótimo cardápio para eu me fartar durante a tarde. Que nada; Joguinhos fracos, com times se respeitando em demasia ou com treinadores com medo de tropeços se fechando na defesa a procura de um resultado melhor. Antes de me ligar no Flamengo x Vasco dei uma zapeada pelo campeonato Espanhol e vi parte da goleada do Real Madrid sobre o Zaragoza (6x0), e pensei: Hoje é dia de bola na rede, vamos ter chuva de gols no Engenhão. Vinte e dois gols em três em apenas três jogos lá na Europa e, por aqui, nos cinco clássicos das quatro da tarde,apenas onze gols, três destes lá em Fortaleza, onde o Ceará bateu o Bahia por 3x0. Zer

Desafio via twitter: Urubu ao molho pardo ou bacalhau à portuguesa?

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Eu estava pensando em escrever este texto somente amanhã, segunda-feira, após o jogo desta tarde no Engenhão. Porém, tem sempre um porém, uma tuitada de um vascaíno me despertou a memória, me fez voltar ao laptop e reabrir o blog para mais um pitaco sobre o clássico Flamengo x Vasco. Meu parceiro Carlos Faria Café, vascaíno fanático, botou lá no seu mini blogger, que hoje está propício a um “urubu ao molho pardo”. Entendi sua colocação e respondi que no domingo um “bacalhau à portuguesa” cai bem melhor. Legal, dois torcedores se “degladiando” em bom nível via internet. Mas o que me fez voltar aqui foi a lembrança daquele jogo histórico, em 2001, aquele do tri-campeonato em cima do grande rival com direito ao gol de Petkovic, de falta, aos 46’ do segundo tempo. Meu bom e leal amigo, também Café como o vascaíno que me desafiou, mas que assina Carlos Fernando Motta, me levou, na segunda-feira, para curtir, de verdade, a vitória do rubro-negro. Chegamos ao Rio, após vermos o jog

PAPO DE BOLA - GRANDES CLÁSSICOS NO DOMINGÃO

Peguei a tabela do Brasileirão, que marca para este domingo todos os grandes clássicos regionais envolvendo clubes da Série A do Brasil, e no mesmo momento minha memória ligou o chip e foi buscar um velho bordão do grande Waldir Amaral, narrador ídolo dos grandes radialistas de minha geração: “Você ouvinte, é a nossa meta. Foi pensando em você que estamos fazendo o melhor futebol do mundo”. Claro que a CBF não pensou no torcedor e nem mesmo se inspirou em Waldir Amaral para programar todos estes grandes jogos para última rodada. A entidade foi obrigada a agir desta maneira para evitar as famosas “entregas” tão reclamadas pelos torcedores daqueles que ficaram no meio do caminho. Tem Flamengo e Vasco, no Engenhão, em momento especial para os grandes rivais. Em tempo algum dos Brasileiros os dois estiveram tão perto de uma decisão “mano a mano”, que pode ocorrer no segundo turno, com times embalados e cheios de moral com o torcedor. O novo palco carioca será pequeno para tanta emoç

E deu Fogão no "Clássico Vovô" de sábado

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Lucas e Elkeson, os artilheiros do sábado - foto Fábio Castro (agif) O primeiro tempo de Fluminense x Botafogo não foi um primor de jogo de bola. Tricolores e alvinegros se respeitaram e fizeram um jogo ruim e sem muitas emoções, um medo exagerado e que o torcedor sentiu na pele e vaiou na saída para o intervalo. Já o segundo tempo foi bem diferente, talvez motivado pelo gol de Fred, do Fluminense, logo aos dez minutos de jogo. Daí prá frente o jogo pegou fogo e ficou gostoso de ver. Eu e Adalberto, meu genro, que assistíamos o primeiro tempo de papo e com goles de cervas descompromissados, nos calamos e ficamos ligados na telinha para ver a bola rola bem legal no Engenhão. Um ou dois minutos depois Elkeson empatou e o Botafogo passou a dar as cartas do jogo. Dono da casa e com pelo menos dois terços dos quase vinte e três mil torcedores, o alvinegro pressionou até achar o gol de Lucas, após bela saída de bola de Jéferson e ótima carregada de Loco Abreu, que deu de bandeja para