Blog do Adilson Dutra

@ "Leandro Amaral sente o joelho e não joga contra o Guarani." Esta foi a frase que correu toda mídia esportiva nesta manhã de sábado, mas cá prá nós, bem baixinho e que ninguém nos ouça, você já sabia que isto iria ocorrer muito cendo, não? Claro, eu também, o moço é de vidro e tem um conjunto de lesões que dá inveja a qualquer veterano contador de história. Quem levou Leandro sabia o que estava contratando e agora tem que aturar o rapaz na enfermaria, diariamente, e na boca do caixa, no final do mês. @ Mais um do Flamengo, contada no Twitter por Cláudio Perrout, que cobre o rubro-negro carioca: "Toró entra no time na vaga deixada por Leandro Amaral". O xodó de Joel Santana está de volta, de contrato renovado, e dá ao treinador mais uma opção defensiva, adorada pelo treinador que saiu, e quem sabe assim libera um pouco os laterais para chegar ao ataque? Renato vai jogar ao lado de Diogo, no ataque. Vinícius Pacheco fora com dores na coluna. Que fique na enfermaria

Saiu o treinador do Flamengo, que não suportou o grito vindo das arquibancadas. "Fora Rogério", como se ele, o técnico, fosse o único e principal culpado da fase negra do time no Brasileirão. Quem sai com ele? A pergunta é esta e não quer calar. Será que Pet vai continuar desafiando o tempo e insistindo em ficar em campo fazendo número? Renato, contratado por um punhado de dolares, e recebendo um punhado de reais, vai continuar enganando a massa rubro-negra? E o ataque, será que vai ter aproveitamento legal com Deivid e Diogo, sem alguém para municia-los? Quem botou Rogério Lourenço no comando não viu o treinador na seleção sub-23, quando tinha o que há de melhor no país, Ganso, Giuliano e tantos outros meninos bons de bola, e não conseguiu dar padrão de jogo ao time. Quem deixou Fabrício sair, por ele não ter a simpatia do treinador, é o responsável pela indicação dele, Rogério, como comandante de um time campeão, aliás é o mesmo grupo que forçou a saída de Andrade, técnico

Certa vez, lá na terrinha, deixei o campo por volta dos 30' do primeiro tempo, e disse, na oportunidade:"Que joguinho chim-frim este". Era um Operário x Flores, no Estádio Municipal Plinio Bastos de Barros, pelo campeonato da cidade, e em campo veteranos jogadores e alguns garotos sem nenhuma qualidade. Hoje, aqui na minha sala, vejo na tv um dos piores jogos do Brasileirão 2010, no Maracanã, e só não saí porque tinha visita e a cerveja estava bem gelada e o papo bem legal. Agora são 38' do segundo tempo e eu já escrevo sobre o empate sem gols e sobre o futebol de baixo nível técnico que Flamengo e Atlético Mineiro apresentaram durante os sofridos noventa minutos de jogo. Se os veteranos de Operário e Flores, lá em Miracema, não renderam nada lá no Municipal, hoje, no Maracanã, deu dó em ver Renato, Petkovic e Leandro Amaral tentando jogar futebol competitivo e profissional. Não dá, infelizmente o mundo correu depressa e o tempo passou para estes senhores, que estão p

@ Tenho que tirar o chapéu para o estrategista Muricy Ramalho, que fez do Fluminense um time de futebol quase completo. O técnico impôs seu trabalho, de forma diferente que fazia em São Paulo, dominou o grupo e usa táticas diferenciadas prá cada adversário e em cada jogo coloca um molho especial no time. Ontem, em Goiás, usou dois zagueiros para poupar um destes de um possível terceiro cartão amarelo. @ Washington, que não repete as boas atuações de sua primeira passagem pelo tricolor, é decisivo dentro da área e aproveita bem as chances que lhe oferecem. Foi assim ontem, em passe de Deco, e foi assim nos outros jogos. O Flu está armado e aos poucos vai abrindo vantagem, que lhe dão perspectivas de ser o grande favorito ao título deste ano. @ Enquanto isto, em Porto Alegre, outro tricolor vive momento inverso ao do Fluminense. O Grêmio luta contra o descrédito e após demitir Silas, campeão gaúcho com este mesmo elenco, levou para o Sul o grande ídolo Renato Portaluppi, mas que até o mo

Ontem, pela manhã, dei uma ligada para minha operadora de tv a cabo, meu pensamento era trocar o pacote do futebol. Na minha cabeça era inviável continuar com todos os campeonatos, Brasileiro A e B e os estaduais do Rio e São Paulo. Porém, tem sempre um porém, o atendente parece entender bem de futebol e mandou de lá: - Senhor Adilson, creio que se arrependerá com o cancelamento da Série B, no ano que vem teremos pelo menos dois dos grandes, e campeões brasileiros, no campeonato. Parei um pouco e resolvi aceitar o pitaco do cara, que estava jogando prá sua empresa, mas mandou bem na sua opinião sobre o rebaixamento de um grande. Fiquei com o mesmo pacote do futebol e à noite a resposta do moço fez sentido. Todos vimos que o Grêmio está chegando cada vez mais a beira do caos, usando a frase musical do técnico Ney Franco, do Coritiba. O São Paulo já começa a namorar aquela zona vermelha e o Galo Mineiro, se não vencer hoje no Maracanã, pode ficar noivo do rebaixamento. O moço tem razão,

No jogo da Globo, aquele das dez da noite, o São Paulo espera o Vasco, no Morumbi, querendo uma recuperação no Brasileirão. Jamais o tricolor paulista, na era de pontos corridos, fez uma campanha tão pífia como a deste ano. Já no Vasco o otimismo é total e PC Gusmão, o único invicto deste Brasileirão, mostrou que no pós-copa seu time tem a segunda melhor campanha e, para provar a boa fase, terá que vencer o São Paulo dentro de seus domínios. Carlos Alberto (foto), mais uma vez, está suspenso e fica de fora. PC ainda não definiu quem entra, mas é provável que escale Max na lateral e volte com Felipe para o meio campo. No triclor paulista a crise está instalada e isto pode se reverter como ponto positivo para o adversário de hoje, mas vencer é a palavra de ordem no Morumbi.

Joel mostra o caminho da vitória contra o Ceará. Uma pena, para quem está em casa, que o programador de jogos do canal Premier, da Sky, seja insencível e não tenha a capacidade de pensar, como um fã do futebol na tevê, e marque para o mesmo horário (19:30h) dois jogos de clubes cariocas, ambos com belas campanhas e com chances reais de título. O Botafogo joga no Engenhão, contra o Ceará, no mesmo horário em que o Fluminense pega o Goiás, no Serra Dourada, e isto tira do torcedor, neutro, a chance de ver os dois jogos na íntegra. O negócio é zapear e ficar lá e cá de cinco em cinco minutos para não perder as boas jogadas. Eu tenho certeza de que os alvinegros não querem nem saber de zapear para o jogo dos tricolores, e, outra certeza, irão lotar o Estádio Olímpico João Havelange e farão uma grande festa em Engenho de Dentro. Nas arquibancadas o poderio será do alvinegro carioca, mas em campo o equilibrio será total. O Ceará tem o mesmo número de pontos do Fogão e tem mostrado força mes