Papo de Viagem - O labirinto de Toledo - Espanha

 

No trem a caminho de Toledo 

Ainda na primeira viagem, em 2005,  a Espanha, vivemos uma situação bem interessante em Toledo, visitamos a cidade medieval no tradicional "bate/ volta", e pegamos um trem na Estação de Atocha, que exatamente a um ano antes, em 2004, sofreu um brutal atentado que matou centenas de pessoas na capital da Espanha.  Saímos do hotel bem cedo, por volta das sete da manhã, pegamos o trem em Atocha e em menos de uma hora chegávamos a Ferro Carril de Toledo, e aí começou o belo e torturante giro pelas cidadelas e labirintos da cidade que foi a primeira capital do Reino de  Castilla Y La Mancha.

 

Toledo: Procurando o caminho 
E, durante a viagem, no trem lotado de estudantes franceses, tentamos descobrir como subir as colinas e passar pelos famosos labirintos de Toledo. Na estação procuramos mapas, naquele tempo os celulares não eram tão modernos como os de hoje, e, sem falar um fluente castelhano, até que conseguimos sair pelas ruas e buscar as colinas para adentrar ao centro histórico da cidade de Toledo, uma das mais antigas da Espanha. 

Subindo e procurando o caminho 
Iniciamos a subida por volta das 9:00h com o sol abrindo e o calor anunciando que seria um dia quente, por volta dos 25 graus, o que é demais por aqueles lados da Espanha. Às 9:30h ainda não tínhamos encontrado o primeiro Portal de Entrada. Estávamos perdidos. E foi ali que "jurei" Zé Maria de Aquino e Geneci Pestana Alvim, que nos recomendaram este passeio. "É tudo de bom", disse Zé Maria. "Tem que ir a Toledo", falou Geneci. 

E por volta das 10:00h já nos dava-mos como perdidos nos labirint

Duas horas depois, uma pausa 

os de Toledo. O nervosismo tomava conta de nós seis, outros dois casais do grupo foram conosco, e a tensão nervosa aumentava a cada subida errada que fazíamos. 

Fizemos algumas pausas, e a fome batia e nada de chegarmos ao Portal de Alcazar, onde adentraríamos ao Centro Histórico e resolvemos voltar e contratar um guia. Discordaram os dois gaúchos. "Vamos seguir o casal de japonês", disse Marina e os olhares de reprovação foram como uma lança nos olhos dela. Mas insistiu: "Vamos seguir o casal porque os japoneses tem noção de tempo e espaço. E lá fomos nós, afinal já estávamos perdidos por quase três horas e já ouvíamos as doze badaladas no carrilhão da catedral. 

Finalmente o centro de Toledo 

E seguindo os japoneses encontramos, finalmente, nosso rumo e nos vimos no caminho certo para chegar ao nosso ponto de passeio. Uma hora da tarde: "Vamos almoçar antes de sair para o passeio", era o combinado, achando que estávamos longe. E o casal, nosso guia indireto, percebeu que estávamos perdidos e os seguindo, apontaram para um portão, ou seja, diziam que era ali que deveríamos entrar. Rimos muito e chegamos a Plaza Zocodover, o centro nervoso da antiga cidadela espanhola, que um dia foi dominada pelos Mouros e cresceram as muralhas defensivas e fizeram uma das mais belas cidades do mundo. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eis a minha seleção

Brasileirão volta amanhã

Derrotas e DERROTAS