Opinião - Jogar bonito ou vencer?

E, para completar o que vi dos jogos de ontem, na Copa do Brasil, um compacto de Fluminense x Cruzeiro e a íntegra Atlético Mineiro x Santos, fazendo comparações com o que escrevi abaixo, sobre Corinthians x Flamengo, chego a conclusão que as torcidas estão perdendo a paciência com o jogo de toque de bola e estão ávidas por mais ataque e chutes a gol, como eu penso que tem que ser. 

Vi um Santos dominador e um Atlético Mineiro defensor, se resguardando de uma possível surpresa dentro do Independência, mas o medo de perder fez com que o Galo jogasse fechado, sem qualidade na saída de bola, mas impediu que este toque envolvente do Peixe o levasse a uma vitória em Belo Horizonte, jogo bonito de ver  com chutes a gol e com chances  perdidas, diferente do que vi, no compacto do jogo do Maracanã. 

Enquanto em Minas os goleiros impediram que o placar se movimentasse, o 0x0 até não fez justiça ao que fizeram Atlético x Santos, no Rio um jogo de toque de bola, de domínio do Fluminense e inoperância ofensiva do Cruzeiro, que chutou apenas uma bola ao gol tricolor, o gol de Pedro Rocha.

Na reta final do jogo  a torcida carioca, já insatisfeita com os péssimos resultados do time, vaiava Fernando Diniz e o criticava nas redes sociais, mas o time jogava bonito e disto ninguém gosta, quando perde ou empata, pode jogar feio, mas tem que vencer é o lema da torcida. 

Mas o que se passa com o Cruzeiro? Tido como um dos melhores elencos, campeão mineiro com sobras, ainda não se acertou e, após grande campanha na Libertadores, na fase de grupos, se perdeu totalmente e hoje é apenas um rascunho de um time de futebol, levou o empate, no último lance do jogo, como castigo e ao Fluminense, de Fernando Diniz, um prêmio pela vontade de vencer impedida pela retranca de Mano Menezes. 

E então chego a conclusão de que o futebol nosso de cada dia está, a cada dia, sem expressão e sem qualidade, mas vale o resultado e vencer é o que interessa. 

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