Seleção: Os "brucutus" estão de volta

Não cabe críticas, elogios ou um comentário maior, mas em se tratando de uma antiga paixão nacional, (será que ainda o é?) uma convocação da Seleção Brasileira ganha espaço na mídia e pitacos de todos os entendidos ou "entendidos" do assunto futebol.

Eu, cá do meu canto, há muito só critico qualquer que seja a convocação dos treinadores, abri apenas uma exceção ao último chamado de Mano Menezes, que foi buscar todos aqueles, exceto um ou dois, que eu buscaria para minha seleção se treinador fosse.

Hoje, na nova convocação de Felipão, para os jogos contra Itália e Rússia, o gaúcho voltou a chamar os "xerifes" o que prova que não gostou de botar em campo um time que toca a bola e deixa jogar. Fernando, do Grêmio, e Luiz Gustavo, do Bayern Munique, são as grandes novidades e não as grandes surpresas, afinal o técnico já admitia mudar o esquema do time da CBF e botar a sua cara no campo de jogo.

Muitos se espantam com o chamado de Diego Costa, do Atlético de Madrid, mas eu continuo me espantando é com a presença de Hulk entre os convocados. O que faz o atacante para figurar constantemente nas convocações da CBF? Padrinho forte ou chamego dos dirigentes? Outra coisa não pode ser, nem mesmo o futebol que vem jogando no seu Zenit, de Moscou, que é tão frio quanto o que faz no Leste Europeu neste momento.

A volta de Kaká, a ausência de Ronaldinho, a não convocação de Jéferson, o chamado de Júlio César, nada disto é surpresa e sim, repito, as surpresas só a mudança de esquema, sai o futebol refinado do meio campo e entram os chamados brucutus a serviço da proteção aos zagueiros.

Quem quiser debater, criticar ou fazer suas convocações que o faça, eu, cá de longe, apenas bato palmas para quem ainda curte os jogos da seleção da CBF ou de outra qualquer deste planeta.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fla quebra rotina

Carioca 2023 -

Eis a minha seleção