Osvaldo dá um "cala boca" em seus críticos: Fogão Campeão

Não escrevi sobre o pré-jogo do Engenhão, onde Vasco e Botafogo decidiriam a Taça Guanabara em um jogo único e com a vantagem dos vascaínos de levarem o caneco com um simples empate. Não escrevi porque achei o tema "demissão do Zaluar" seria muito mais importante para nós, aqui do Norte/Noroeste Fluminense, onde a Segundona ganha destaque e o Paduano, lá no Noroeste, e o São João da Barra, cá no Norte, venceram e alegraram seus torcedores. 

Porém, tem sempre um porém, como um futeboleiro persistente e fanático, vi o jogo com os olhos críticos de crítico e isento de torcer por Vasco ou Botafogo e com a responsabilidade de escrever o que vi e senti nos noventa minutos decisivos e aguardados com expectativa pelos dois lados envolvidos na decisão.

O primeiro tempo foi um fiasco, jogo feio, truncado e mal apitado, não que tenha havido favorecimento para A ou B, mas Wagner Nascimento parou demais a partida marcando faltas bobas e não deixando a bola correr, com cinco minutos de jogo já havia assinalado dez faltas, muito além da média normal de um jogo de campeonatos europeus.

Se o primeiro tempo foi fraco tecnicamente o segundo tempo, após o gol do do Botafogo, que na minha modesta opinião poderia ter sido assinalado um impedimento de Vitinho, que atrapalhou Alessandro, goleiro do Vasco, estando em posição ilegal, mas o gol que seria o empate do Vasco foi muito bem anulado e árbitro e assistente acertaram.

Mas eu já estava falando do segundo tempo, principalmente após o gol de Lucas, que deu o título ao Botafogo, o jogo pegou fogo e ficou elétrico até os minutos finais, com o Vasco pressionando e tentando achar o merecido empate no jogo decisivo. Não deu, o ataque voltou a falhar e Bernardo sentiu o clima e discutiu com Carlos Alberto o que motivou um baque técnico no grupo vascaíno.

Gostei do segundo tempo e fiquei pregado diante da telinha e nem sequer zapeei, como no primeiro tempo, para o derby dos paulistas, onde o jogo foi daqueles São Paulo x Palmeiras irritantes e dignos de desligar qualquer possibilidade de acompanhar.

Venceu o Botafogo, que se qualifica para a final do campeonato, caso não vença também a Taça Rio, e Osvaldo Oliveira deu um cala boca espetacular nos torcedores, será mesmo que são torcedores? Que infernizaram sua vida durante todo o primeiro turno do Carioca 2013 e provou que é realmente um dos grandes treinadores que temos neste ex-país do futebol.

Comentários

  1. Escrita é um negócio danado, mais uma vez o meu Vasco é vice. Pressenti que a sina continuaria logo que Carlos Alberto perdeu aquele gol feito nos primeiros minutos de jogo.
    Reza a história que um certo jogador dispensado pelo Vasco, não me recordo a década, enterrou um sapo no campo de São Januário que deixou o Vasco sem ganhar, quando lá jogava, por vários anos. Parece que só depois de localizado o tal sapo o Vasco voltou a ganhar.
    Quanto a sina de ser vice, o que fazer?
    Abrs.

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  2. Esse sentimento de gostar de um clube de futebol é uma droga! Depois que ele entra no seu coração é difícil de tirá-lo. Já tentei por várias vezes deixar de torcer pelo meu Vasco, mas, basta uma vitória no jogo seguinte para eu voltar a estaca zero, que coisa!
    No meu caso, sofro mais com o Vasco do que tenho alegrias, porém, não consigo abandoná-lo, então, nunca mais direi que não torcerei mais pelo VASCO porque é tudo mentirinha, agora será até a morte, de um ou do outro. SALVE O GIGANTE DA COLINA! Por hora esse gigante está mais parecido com o Golias bíblico, mesmo assim: VIVA O VASCO DA GAMA!

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  3. Venceu o melhor e o Vasco caminha a passos largos para dentro de poucos anos tornar-se o que são hoje América e Bangu, apenas figurante.

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  4. Corrigindo a última palavra, figurantes.

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