Blog do Adilson Dutra

  Andamos por algumas cidades medievais ou daquelas milenares que sempre nos apresentam uma história incrível e com teor de aventura e luta por sobrevivência.  Aqui está um exemplo destas cidades que gostamos sempre de incluir em nossas visitas e, por sorte, nossas operadoras de viagens nos oferecem uma delas nos roteiros e esta nos encantou bastante por ser a margem de um rio, que tem muito a ver com a minha Miracema.  Valença, também conhecida em Portugal como Valença do Minho, por está à margem do Rio Minho (entendeu meu conterrâneo contemporâneo?), e é a entrada no país após chegar de Santiago de Compostela, na Espanha, e o Minho é a divisa entre estes dois países. 

Republicando uma crônica da nossa coluna, no Jornal Dois Estados, de 16 de novembro de 2006   Foto - Jornal Dois Estados  Hoje, me perdoem aqueles que esperam a semana para ler sobre as coisas do futebol, vou mudar um pouco a prosa e falar – também – de resgate do passado, está na moda este termo depois da queda da Praça das Quatro Jornadas,  em Campos.  Para  quem não sabe a PMCG derrubou a tombada praça da cidade para erguer um novo espaço, cujo custo no momento é o que menos nos interessa – dizem que foi 46 milhões de reais – e o que nos preocupa, como diz Paula Virgínia, em sua coluna no Monitor Campista: Quanto custaria para retornar o que foi derrubado?   Em Miracema vimos  a  reforma do Estádio Municipal de Miracema ser concluída e, além de mantida toda a arquitetura da época da construção Foram recuperados os locais destruídos pelo homem e pelo tempo. Esta consciência deveria estar presente também quando destruíram o Teatro Trianon, em Campos, e a Praça da Matriz –principalment

 Duas Barras, a terra de Martinho da Vila, um clima gostoso e um lugar, como dizem os guias turísticos, bem aprazível. Está a 500 metros acima do nível do mar e por isto um excelente clima para o turista e pouca agitação, cerca de onze mil habitantes, tranquilos e que recebem muito bem a quem a visita.  Estive por lá em três oportunidades, como jogador de futebol, partida do Campeonato da Região do Calcário, nos anos 60, trabalhando, em 1976,  e, finalmente, turistando, em 2016, e desta vez pude aproveitar um pouco a vida da cidade e curtir um bom restaurante, Roda D'água, não sei se ainda está em atividade, a pandemia forçou o fechamento de muitos destes estabelecimentos pelo país afora, mas se ainda estiver ativo vale a pena experimentar o bacalhau deste lugar, que é bonito no seu entorno, como mostra a foto, e aconchegante no seu interior.  Em 1976 tive o prazer e a felicidade de me encontrar com Martinho da Vila, em um dos bares do lugar, e ficamos proseando, cantando e violand

Esta semana estou revendo meus álbuns de fotografia, aquelas reveladas há alguns anos atrás, e repassando para os álbuns do Google, que por sinal eu recomendo a quem pretende guardar fotos sem medo de perde-las, tem um custo anual baixo, menos de seis reais mês, e te dá um arquivo bem compatível com uma pessoa normal, mesmo que seja apaixonado por fotografias, como eu, e as tenho de montão.  Mas não estou aqui para fazer comercial da Google, apenas para começar uma nova narrativa de lugares interessantes, que visitei e fotografei, e começo por uma cidade de minha região, o Noroeste Fluminense, e a mais distante da capital e que faz divisa com o Espirito Santo, está na região do Parque Nacional do Caparaó.  Varre-Sai, uma cidade com pouco mais de dez mil habitantes, com um clima frio, está a 221 metros acima do mar, e por isto é propício a plantação do café e este é seu principal produto de exportação já que é o maior produtor de café do Esstado do Rio de Janeiro, e também conhecida por

  Eu e Marina temos uma longa história de amor, cumplicidade, amizade e, principalmente, entendimento e respeito um pelo ouro, confesso, e é verdade, que jamais tivemos uma discussão muito menos uma briga e, desde 1970, quando nos conhecemos, no II Festival da Canção de Miracema, nós defendíamos as músicas de nossos amigos compositores e deste conhecimento veio o namoro, o noivado, quatro anos depois (1974) e o casamento (1975, conforme havíamos combinado no nosso terceiro aniversário de namoro.  Nestes 52 anos andamos pelo mundo, conhecemos o Brasil, a América do Sul, a Europa, estivemos na Ásia e, em breve, estaremos na África para conhecer o Deserto de Saara e o tradicional Marrocos, cuja cultura tantos nos encanta.  Nesta primeira foto (no Mato Grosso), começou nossa trajetória de turistas, foi na virada dos anos 1970 para 1980 e aqui é uma parte do Pantanal, que hoje está em alta mas naquele tempo tínhamos que nos contentar com as fotos em preto & branco, era o que podíamos e

Um dos pontos turísticos de maior visitação na capital da República Tcheca é, sem dúvida, o seu Relógio Astronômico, situado em uma das praças mais movimentadas de Praga e por onde param milhões de turistas, anualmente, para ouvir seu som e observar, de hora em hora, a procissão dos Doze Apóstolos, um espetáculo esperado por todos que visitam a Velha Prefeitura de Praga, localizada na Cidade Velha.  Estivemos por lá em 2013 e, claro, nos misturamos ao punhado de turistas para ver o badalar do Orioj, nome oficial da peça inaugurada em 1410 e que até hoje funciona perfeitamente e é referência para os habitantes de Praga e uma das maravilhas da cidade.  O Relógio de Praga é formado por três componentes, uma esfera, astronômica, que indica a hora, a posição do sol e da lua, uma esfera, com medalhões, que indica os doze meses do ano, e a última um mecanismo, super interessante, que faz com que os turistas se encantem com a Procissão dos Doze Apóstolos em cada uma das vinte e quatro horas do

  Há alguns anos, mais precisamente no início dos anos 1970, este reduto era chamado de "meu" e por ali circulava tranquilamente sem qualquer problema, mas hoje, com o Rio dominado por bandidos e pelo tráfico, fica complicado "rodar" pela Lapa sem medo ou com a paz que nos fazia caminhar sob os Arcos ou pelo seu entorno maravilhoso.  Erguido para ser um aqueduto e considerado, nos anos 1700, que levaria água para os cariocas e por isto ganhou importância e foi definida como a grande obra de engenharia daquele século. Ganhou o nome de Aqueduto da Carioca e foi inspirado no Aqueduto Águas Livres, de Lisboa, Portugal, e até hoje está em pé e se tornou um dos cartões postais do famoso bairro carioca, que lhe empresta o nome.