Blog do Adilson Dutra

Até nós, aqui no Blog, estamos tratando a Copa do Mundo com profissionalismo, sem oba oba ou fantasiando o noticiário ou falando abobrinhas para enrolar nossos seguidores, porém, tem sempre o porém, o que a Rede Globo de Televisão está fazendo com o noticiário da Copa é coisa de amadores, de gente que sem conhecimento de causa e de uma futilidade a toda prova, não incluo aí o noticiário do Globo Esporte, único a levar a sério as informações e comentários, embora diferente daqueles que estamos acostumados a assistir em outras Copas. A emissora Platinada esqueceu do noticiário nacional e internacional, pode acontecer de tudo neste país varonil que não será destaque, inclusive aumentos absurdos e criação de leis incríveis, como a tal Lei da Palmada, que ela não está nem aí, o negócio é falar de Copa do Mundo e seja lá o que Deus quiser, até Ana Maria Braga virou especialista em futebol e Tiago Leifert, o mala mor, ganhou status de intelectual da bola. E tome de baboseira vinte e quatro

Mais dois grupos de fácil análise, para os otimistas é claro, e ótimo para os pessimistas ou para aqueles que gostam de uma zebra autêntica, como pode ser Gana, no Grupo G, que tem tudo para derrubar um dos favoritos. Quem? Não sei, mas se Cristiano Ronaldo não for para o jogo eu digo que Portugal corre o risco de não seguir em frente.  GRUPO G - Alemanha, Portugal, Estados Unidos e Gana Alemanha, que eu considero favorita ao título ou pelo menos jogar a final no Maracanã, pode até não ter vida fácil, mas que será a primeira do grupo eu não tenho dúvidas. Minha dúvida é quem será o segundo colocado, e, como já disse acima, será minha única estadia no muro da copa e vai depender do "melhor do mundo", se ele jogar dá Portugal, se ficar de fora vai ser Gana a acompanhar os germânicos. No mais mole grupo da Copa 2014, Bélgica e Rússia estão sobrando na turma,eu vou assistir, de camarote, o pega para saber quem será o primeiro e o segundo colocado, em jogo que será travado n

O grito ridículo de Galvão Bueno - Brasil é Tetra Procuro até hoje o que poderia ser o pior da Copa do Mundo de 1994, jogada nos Estados Unidos, se o grito de Galvão Bueno, ao lado de Pelé, gritando esdruxulamente "é tetra... é tetra... é tetra" ou se a frase de Carlos Alberto Parreira, "gol é um mero detalhe", para esculhambar, antes de elogiar, a conquista de Romário e sua turma. Foi a segunda Copa do Mundo em Campos dos Goytacazes, minha morada desde 1986, e a primeira que não fiz decoração nas ruas, não participei dos eventos e até aposta fiz, com minha filha, que rasparia a barba, cultivada desde a Copa 1970, se o Brasil fosse campeão.  Não acreditava naquele time, que por sinal era um bom time e só jogava feio porque o técnico é o que tinha de pior no nosso futebol, apologista do jogo bruto, da defesa firme e de dois ou três volantes sem criatividade alguma, no caso Mauro Silva e Dunga, dois bons jogadores na função em que foram colocados e péssimos no

COPA DE 90 - A PIOR COPA DOS TEMPOS MODERNOS A Copa da Itália, em 90, parecia ter sido feita exclusivamente para Maradona brilhar intensamente. O argentino, ídolo no país da bota, vivia a melhor fase de sua vida jogando no Nápoles. Ídolo em todo o país, Maradona pensava ter o apoio de todos os italianos. Engano total. O gringo foi vaiado pelos “compatriotas’ e, momento raro, só recebeu aplausos na vitória sobre o Brasil, com aquele gol de Cannigia que ainda está entalado na garganta de muitos brasileiros, alguns tiraram o entalo na Copa de 94 nos Estados Unidos." O Brasil teve um desempenho decepcionante. Sob o comando de Sebastião Lazaroni, que adotou o esquema com três zagueiros, a equipe venceu Suécia, Costa Rica e Escócia sem jogar bem. E quando atuou melhor, um lance genial de Maradona e a conclusão de Cannigia eliminou a equipe da competição. Muitos brasileiros viram a copa nos estádios italianos. Meu amigo Solon, velho jornalista e meu guru eterno, tem muitas h

Chegamos a análise dos Grupos E e F, onde estão franceses e argentinos, campeões do mundo e, consequentemente, indicados a favoritos para o título em todos os mundiais que participam, mas, cá prá nós, bem baixinho, a França não anda lá muito bem das pernas e só deve seguir em frente porque seu grupo é um daqueles que chamamos definidos antecipadamente. Vejamos então quem será o companheiro da França no Grupo E, que tem ainda Equador, Suíça e Honduras, e, sem muito o que gastar digitando vou logo dizendo que meu favorito a seguir em frente, ao lado dos Blues, é a Suíça, inclusive em primeiro lugar da chave. E no Grupo F a Argentina não tem adversário para brigar pelo pelo primeiro lugar, os platinos devem assegurar, com facilidade a liderança da chave e luta mesmo só pelo segundo lugar, e vai ser das boas entre Bósnia, Irã e Nigéria, mas os bósnios, no meu ponto de vista, estão em vantagem porque tem um time mais rodado e podem até complicar para seu futuro adversário nas oitavas de

COPA DO MÉXICO II – ZICO NÃO REALIZA O SEU SONHO Em 86, devido a problemas políticos e um clima de violência provocado pelos narcotraficantes, tiraram a Copa da Colômbia. Em 83, três anos antes da competição, a Fifa voltou a indicar o México como país sede de uma Copa do Mundo. Mas o México também não ficou livre de problemas. Oito meses antes do início da Copa, a Cidade de México e outros três estados do país foram atingidos por um terremoto que causou a morte de 25 mil pessoas. Então surgiu a força do povo mexicano, que mesmo com sérios obstáculos decidiu seguir em frente na determinação de organizar a Copa. Motivados pela conquista anterior os brasileiros fizeram filas nas agencias de viagens e deram a Guadalajara e a Cidade do México um toque de samba muito especial, além de tomar de assalto, no bom sentido, os bares e tabernas destas cidades. Foi o maior número de turistas brasileiros já visto em uma Copa do Mundo, para se ter uma idéia até a minha “Santa Terrinha”

Grandes seleções não venceram as copas em que chegaram como favoritas e, se não foram grandes fiascos, foram decepcionantes para seus torcedores espalhados pelos quatro cantos do mundo. Esta sina começou em 1950, aqui no Rio de Janeiro, quando a favoritíssima seleção brasileira entrou em campo já sabendo o momento em que iria colocar a faixa de campeão e o trauma da derrota, para o Uruguai, persiste até hoje. No ano seguinte mais uma favorita caiu na final para uma seleção aguerrida e mediana, dizem até que por ordem dos homens da Fifa para amenizar o sofrimento e aumentar a alto estima dos alemães. Rememorando: A Hungria era o time a ser batido e vivia um momento mágico, em seu time estava o maior atacante da Europa, Ferenc Puskas, e goleava quem via pela frente. Na final, contra a Alemanha, na Copa da Suíça, em 1954, foram abatidos e abalados, a derrota veio sem uma explicação plausível para o que acabara de acontecer. A seleção foi desfeita e seus grandes jogadores deixaram o co