Papo de Bola: Ronaldinho é solução ou problema?
Chego da rua neste momento, passei pelo Shopping, pela minha agência de viagens, fui ao banco resolver uns "pepinos" e ver se sobrou algum para viagem do segundo semestre e só escutei falar, nos elevadores, corredores, filas de caixa e supermercados, sobre a chegada de Ronaldinho Gaúcho ao Fluminense e ouvi de tudo contra e de tudo a favor. Os tricolores estão em êxtase e chegam até a comemorar a contratação do insosso Welington Paulista e vibram, como vibraram os rubro-negros, alguns anos atrás, com a chegada do Dentuço à Gávea, lembram disto? Ele bradou: "Aqui é Flamengo!!!" e ninguém contestou e foi aplaudido de pé pelos fanáticos torcedores do Flamengo.
Agora a história se repete e o que é pior, também me perguntam se Ronaldinho será o mesmo do Atlético Mineiro com a camisa do Fluminense, quando chegou ao Flamengo queriam saber de mim se ele jogaria o mesmo que jogou no Barcelona e eu disse que nem o que jogou no Milan e acertei.
Só que hoje, no Fluminense, o torcedor já sabe como ele está, como ele é, como ele treina, como ele participa e acreditam que os garotos que sobrarem na base, isto mesmo, os que sobrarem porque metade já está negociada a partir da próxima janela européia, e o que vai sobrar são os seus companheiros medalhões como Magno Alves, Fred, Welington Paulista e Jean e quem vai correr por ele?
Não vou dizer que posso queimar a língua ou queimar meu comentário, se assim fizer eu não estarei emitindo minha opinião, o que penso neste momento é que o Fluminense jogará fora cerca de R$ 800 mil mensais, que poderia ser investidos na permanência de Gérson, Scarpa, Kenedy, Marco Júnior e outros garotos da base de Xerém que está com seus dias contados nas Laranjeiras.
Se jogar tudo o que pode, pelo menos a metade do que sabia, como fez no Atlético Mineiro, em alguns jogos da Libertadores, o dinheiro terá sido bem investido, mas a dúvida, mesmo com a torcida eufórica, ainda está no ar.
O Fluminense contratou o Ronaldinho simplesmente por que o Eurico anunciou que o melhor do mundo em algum momento do passado seria do Vasco, então, como o Flu não tem bala na agulha para competir com o Fla, compete com o Vasco, pois não quer perder o segundo lugar para o ex-gigante da colina como antigamente, quando ficou sem o Tostão e acabou dando sorte, pois o Tostão deixou o Vasco sem tostão e sem o Tostão. Entenderam? Explico: Tostão é o apelido do famoso médico mineiro Dr. Eduardo Gonçalves de Andrade e centro avante campeão pelo Brasil no México jogando ao lado do Pelé na Copa de 1970. Já o tostão era uma subdivisão da moeda brasileira (hoje é real) que vigorou desde 1965 a 1942 no império e república. Entenderam? Ainda não? Continuo explicando: o Vasco depois de uma disputa com o Fluminense para comprar o Tostão, jogador do Cruzeiro, acabou levando a melhor e trazendo o Tostão para a Colina, só que o Tostão parou de jogar futebol pouco tempo depois devido a um desvio da retina e o Vasco acabou ficando com todo o prejuízo, inclusive este fato acontecido levou ao suicídio o vice de futebol, Amadeu Pinto da Rocha. Se não entenderam peço ao Adilson para explicar, pois ele é o Mestre.
ResponderExcluirResumindo tudo: o Fluminense não quer ser o terceiro do RJ, por isso não admite em hipótese alguma perder um jogador para o Vasco, aliás, tem levado jogador, supervisor, treinador, massagista, roupeiro e até os macumbeiros do Vasco foram parar nas Laranjeiras. Hoje o Vasco não ganha nem do Fluminense.
O Amadeu Pinto da Rocha, que foi vice-presidente do Vasco, morreu em 2013. Quem suicidou-se naquela época foi um dirigente que era avalista no negócio que envolveu a vinda do Tostão.
ExcluirPeríodo de 1665 a 1942.
ResponderExcluirConfio mais no nosso eclético Tadeu do que em minha memória, por isso, desde já e sem nada consultar, digo que, Tadeu está certo.
ResponderExcluir