Crise faz clubes pensarem em venda de estádios

Estou aqui, como sempre faço pelas manhãs, navegando pelos jornais online de todo o país a procura de novidades ou informações de última hora. Rolando o mouse pela Folha de São Paulo encontro a "bomba" sobre os salários pagos pela CBF a seus dirigentes, o presidente Marin recebe R$ 150 mil e seu vice, futuro presidente, Del Nero, retira mensalmente R$ 98 mil dos cofres da entidade, e agora, mais uma grande novidade, cada presidente de Federação do país irá receber uma "ajuda de custo" de R$ 15 mil mensais. 

Enquanto a CBF esbanja grana e nada em dólares e Euros, além de Reais, é claro, seus filiados, os clubes que sustentam esta vida nababesca dos cartolas, procuram meios legais para fugir da crise e pagar as dívidas conquistas em administrações ruins ou mal intencionadas, como por exemplo a Portuguesa de Desportos, tradicional clube paulista, que colocou seu estádio, o Canindé, a venda para tentar resgatar uma dívida que já ultrapassou aos R$ 100 milhões e, no ponto de vista dos conselheiros, é impagável 

E o Guarani, de Campinas, segue o mesmo caminho, porém, tem sempre um porém, não consegue encontrar comprador ou permutador para investir na negociação do Brinco de Ouro, no coração de Campinas, para tentar liquidar uma dívida maior do que a da Lusa em números reais. 

E então, para arrematar, eu penso que o Americano FC fez o certo e na hora certa, trocou seu estádio, localizado em área nobre de Campos, por um cantinho mais acanhado no outro lado do rio Paraíba do Sul e constrói seu novo patrimônio sem dívidas (será?) e com projetos audaciosos e futurista. Qual seria o destino do Goytacaz FC, que vive também um momento de incerteza e de dívidas, o montando divulgado pelo seu presidente, em entrevista ao jornal da Intertv, deixou muito alvianil preocupado com uma possível negociação do Arisão.