A NOVA JÓIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO
Leio agora, em O Globo, a saga do Salgueiro AC, da cidade que lhe empresta o nome, localizada no sertão de Pernambuco. O time da cidade, de 50 mil habitantes, consegue a façanha de chegar a Série B do Brasileiro com apenas cinco anos de vida, o Salgueiro foi criado em 2005 e de lá prá cá, com ajuda da Prefeitura, de um grupo de forró e de uma empresa funerária, montou um time de médio porte e chegou ao objetivo maior.
Salgueiro está a 518 km da capital pernambucana e a prefeitura prometeu, com apoio do governador do estado, aumentar a capacidade do estádio municipal para os exigidos 10 mil lugares. "Há necessidade de uma ajuda estadual, a cidade não tem verba suficiente para construção do estádio, já ajudamos na folha de pagamento e é suficiente", diz um assessor do prefeito.
A média salarial do Salgueiro AC é de R$ 5 mil e os jogadores recebem em dia e quase todo elenco veio da região. "Eles representam bem a garra pernambucana", disse Eduardo Campos, governador de Pernambuco que foi receber a delegação salgueirense no Aeroporto Guararapes após a vitória sobre o Payssandu, em Belem, que deu a classificação ao time para a Série B do Brasileirão.
Enquanto isto, por aqui, não se vê manifestações como esta e nem organização necessária para que o torcedor campista possa sonhar com estas conquistas, e olha que o dinheiro rola com facilidade no município mais rico do interior fluminense.
Salgueiro está a 518 km da capital pernambucana e a prefeitura prometeu, com apoio do governador do estado, aumentar a capacidade do estádio municipal para os exigidos 10 mil lugares. "Há necessidade de uma ajuda estadual, a cidade não tem verba suficiente para construção do estádio, já ajudamos na folha de pagamento e é suficiente", diz um assessor do prefeito.
A média salarial do Salgueiro AC é de R$ 5 mil e os jogadores recebem em dia e quase todo elenco veio da região. "Eles representam bem a garra pernambucana", disse Eduardo Campos, governador de Pernambuco que foi receber a delegação salgueirense no Aeroporto Guararapes após a vitória sobre o Payssandu, em Belem, que deu a classificação ao time para a Série B do Brasileirão.
Enquanto isto, por aqui, não se vê manifestações como esta e nem organização necessária para que o torcedor campista possa sonhar com estas conquistas, e olha que o dinheiro rola com facilidade no município mais rico do interior fluminense.
Adilson,
ResponderExcluirSeria utopia pensar em um projeto desse porte para Miracema? Pelo menos temos um bom estádio.
Só o estádio. Cadê o dinheiro? Cadê a estrutura física e profissional para alojar um grupo? Um amigo meu já tentou isto por aí e bateu com a cara na porta dos homens com dinheiro. Fazer com dinheiro público eu sou contra, prefeitura tem que outras prioridades. Mas quem sabe um sonho possa ser realidade. O Célio Silva também pensou nisto, mas esbarrou nos problemas que citei.
ResponderExcluirSe para Campos está dificil, imagine por aí.
O caminho mais curto para se matar o futebol em uma cidade como Miracema, e muitas muito maiores, mais ricas, é um dia ver seu time numa divisão em que se sabe não poderá sustentar-se. Vem a ilusão, que não costuma durar mais que um ano, talvez dois, e logo vem a desilusão. O desânimo, o abandono. Encheria uma página com exemplos que conheço de perto pelas bbandas de cá. E parece que por aí também, não? Zé Maria
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