Papo de Bola - Uma boa quarta-feira boleira

Ontem foi outra quarta-feira cheia de bons jogos, gostei de ver Dínamo Kiev x Manchester City, o time inglês se impôs e abriu boa vantagem para garantir a classificação para terceira fase da Champions League em casa, vi na íntegra esta partida mas do lado havia um notebook no jogo da Holanda, PSV x Atlético de Madrid, que não lá grandes coisas mas deu para prestar atenção e ver que o time espanhol tem um treinador que sabe o que quer, o argentino Diego Simeone. 

Só deu tempo para um intervalo, pequeno, para um banho e uma visita a cozinha para beliscar algo, afinal já estava quase na hora de ver São Paulo Novohorizontino e  Flamengo x Cabofriense, e em ambos minha impressão é que mesmo com técnicos reconhecidos, campeões por onde passaram e com estágios em grandes da Europa, ainda está faltando muito para que o futebol brasileiro volte a ser superior ao europeu e tenha luz própria. 

O Flamengo novamente poderia deixar o campo com uma goleada, como ocorreu no domingo, em Brasília, diante do Fluminense. Os reservas se impuseram diante o time mediano da Cabofriense mas fazer gols que é bom não é o forte deste time de Muricy Ramalho. O placar (1x0) mostra que se não houve sufoco pelo menos sabemos que muita coisa está faltando entre os titulares e reservas. O mesmo podemos dizer do São Paulo FC, de Edgardo Bauza, um time sem qualidade e sem perspectivas, é fraco e confuso mas não culpo o treinador, como também não coloco a culpa no Muricy, o problema é do nosso jogador que não tem o talento que a gente espera ter. 

Mas no Fluminense a culpa é sim do treinador, que não sabe até hoje, em cinco meses de clube, quem pode ser titular, que forma o time atuará e mostrou que não está preparado para um time do porte do tricolor carioca. O Botafogo repetiu o Flamengo e não goleou por pura falta de talento de seus jogadores, o Fluminense estava entregue, sem rumo e o Glorioso foi soberano e deixou Cariacica com a certeza de que a liderança do Grupo não será ameaçada. Vitória justa do Fogão. 

Vi o jogo do Galo lá no Horto e suportei a exclusividade por quinze minutos, e, neste tempo, acreditei que haveria goleada e mudei para o jogo do Carioca, no Espírito Santo, e liguei o celular no jogo de Belo Horizonte. Boa troca. O Galo se perdeu, ficou confuso, não soube sair da forte marcação do Del Vale e complicou uma vitória fácil mas o suficiente para mante-lo na liderança de seu grupo na Libertadores. Foi pálida a estreia de Robinho mas este equatoriano, Cazares mostrou que pode ser ele, e não Robinho, o cara que fará a torcida esquecer Ronaldinho Gaúcho. 

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