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Meu livro de viagens - Aventura na neve - Donovaly

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Qu e nada. Tudo de bom estava para acontecer, até a primeira aventura dos quase dez dias de viagem pelo Leste Europeu. Pela janela do ônibus, agora dirigido por outro húngaro, o Tibor, já percebíamos a mudança da paisagem e, pela quantidade de neve nas árvores, nos morros e nas plantações já sabíamos que a temperatura não iria melhorar nas próximas horas, mas não tínhamos noção do que iria acontecer. Eis que na sua primeira preleção do dia, ao microfone do ônibus, Luis Marques anunciou que iríamos almoçar em uma estação de Ski, na Eslováquia, e que o visual era deslumbrante, e que conheceríamos a neve em todo o seu esplendor. Fiquei surpreso e feliz ao mesmo tempo, afinal já havia visto o gelo em outra estação de Ski, o Vale Nevado, no Chile, mas a esta altura, pela quantidade de neve lá fora, eu aguardava algo muito mais interessante. E foi. Na chegada ao lugar todos no ônibus se transformaram, o silêncio acompanhou a manobra de Tibor na subida pela neve e nas tentativas, frustradas,

Meu livro de viagens - Auschwitz - O horror

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O terror da guerra está registrado em todos os livros especializados e nas crônicas dos jornalistas envolvidos na cobertura da Segunda Guerra Mundial, quando alemães e aliados guerrearam insanamente em busca das loucuras de um ditador sanguinário e louco, que foi Adolf Hitler.  Os judeus foram perseguidos pelo maníaco e executados sem dó ou piedade após serem confinados em um Campo de Concentração, construído por soldados obedientes a Hitler e por eles próprios. O horror está estampado nos prédios por nós visitados e quem vê não se furta em deixar cair algumas lágrimas de emoção. Sinceramente, eu fui para cumprir o programa, não tinha nenhuma intenção em visitar Auschivitz ou ver o que foi reconstruído pelos próprios alemães para mostrar ao mundo o que foi e como foi a vida dos judeus naquele Campo de Concentração. Porém, tem sempre um porém, a história está sendo contada e pede nosso testemunho para que o mundo seja alertado das barbáries deste louco e sanguinário ditador, que provoco

Meu livro de viagens - Polônia - Show de Polca no palco

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Há muito tempo nas águas de Miracema eu ouvia falar dos polacos e até acreditava que um grande amigo do meu pai, que depois se tornou meu também, Jair Polaca, fosse um destes poloneses que vieram para o Brasil fugindo da Segunda Guerra.  Coisa de criança, imagine o mulato Jair do Nascimento sendo considerado um polonês? Hitler viria ao Brasil para liquidá-lo pessoalmente, mas não é sobre o Polaca ou sobre Miracema que gostaria de falar por aqui e sim sobre a minha passagem por terras polonesas, Cracóvia, Varsóvia e outras cidades menores, já citadas em outros textos, que me encheram os olhos e alegraram o coração. Cracóvia é uma cidade que superou os traumas do guerra e se recompôs rapidamente e hoje é um grande pólo turístico e cultural da Polônia. Sua história é rica e Praça do Mercado, uma das maiores da Europa, vale a pena ser visitada, principalmente em um dia em que os turistas asiáticos não estejam para te atrapalhar as compras e o lanche. É impossível descrever minha passagem p

Meu livro de viagens - Causos - A Nikon humilhada no Rio Sena

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  Paris sempre é acolhedora, nas três vezes que por lá estive, 2008, 2011 e 2013, os  asiáticos sempre foram  a maioria esmagadora entre os milhões de turistas que por lá passam, anualmente, e por isto os causos acontecidos com eles, bons ou ruins, sempre fazem a diferença para quem gosta, como eu, de contá-los por aqui ou em outro veículo de mídia.  Este povo, alegre e viajante, é encontrado em todas as partes da Europa e em todos os períodos do ano, chuva, sol, frio, calor, inverno ou verão não faz diferença para eles e se você andar por aí, viajando a negócios ou em turismo, esbarrará sempre com um japonês, um chinês, um coreano e até um vietnamita, como é o caso deste causo que narro hoje. Antes da nossa terceira viagem ao Velho Mundo Marina resolveu comprar uma nova máquina fotográfica, uma Nikon, semiprofissional que, segundo os especialistas, a mais moderna daquele ano de 2011, uma máquina de alta tecnologia, dizia na época Leandro Nunes, jornalista com experiência em fotografia

Meu livro de viagens - Causos - Ai... se eu te pego - Varsóvia

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  Novamente Varsóvia, coincidência ou não um das cidades que mais nos renderam causos e histórias para contar no retorno de nossas viagens. O frio e a neve me levou, pela primeira vez em dez anos andando pelo mundo, a entrar em um Shopping, e justifico, não dava para ficar sem esquentar o peito com uma bebida quente, me ofereceram uma vodka polonesa, e uma comida também caliente.  Nos muitos abre e fecha blusão o fecho estragou e era preciso, urgentemente comprar um novo agasalho ou uma proteção para o peito, que com o vento gelado não poderia jamais ficar descoberto. Entrei em uma loja da Adidas, a guia nos disse que lá a atendente falava um portunhol bem compreensivo, e como era necessário lá fui eu gastar uns Zlots (moeda local porque na Polônia não circula o Euro).  Comigo vieram uns quatro companheiros do ônibus da Abreu Tour, ávidos pela promoção oferecida pela loja, realmente o preço era compensador. A atendente abriu a porta, louca para vender, mesmo estando na hora do seu almo

Meu livro de viagens - Causos - Carne de Bode no Recife

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  Continuamos no Nordeste e descemos para  Recife, o ano é 2011 e meus companheiros de viagem eram Deise e Capistrano Arenari, ele infelizmente não está mais neste plano e conversa com seus irmãos lá no plano superior, mas esta viagem foi sensacional e fizemos um baita programa. Saímos de Campos uma semana antes do Carnaval, dia do aniversário de Marina, 02/02/11 e chegamos no Aeroporto de Recife já em ponto de bala, o receptivo nos pegou e ao chegar ao hotel, na Praia da Boa Viagem, foi neste dia que fiquei sabendo que os tubarões, no sentido animal, havia tomado conta da orla e o povo fugia com medo de serem devorados por eles.  Noite de lua clara, não me lembro se era cheia ou não, mas uma noite linda e logo que chegamos um dos recepcionistas no ofereceu um passeio pela noite, sugeria o Entre Amigos, uma casa que começou em um quiosque, numa banca de revista, e seu dono, um cara de visão, espandiu o negócio e quando conhecemos já era uma casa com cinco ambientes.  Chegamos, levados

Meu livro de viagens - Causos - Hall do hotel em Franca

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  Anos 80, não me recordo o ano exato, em Franca, interior de São Pulo, onde estava com o José Maria de Aquino para acompanhar, ele comentando para a Rede Globo e eu, claro, de acompanhante e na boa ali na cabine com o grande Osmar de Oliveira, médico e narrador de alto nível, uma manhã de domingo de forte calor, mas nada que um bom caldo de cana e um ótimo pastel não amenizasse o calor e a fome, afinal o jogo começou às onze da manhã. Voltando 24 horas no tempo, no exato momento em que chegávamos ao Hotel Imperador, lá, diga-se de passagem, tudo leva (pelo menos era assim nos anos 80) "Imperador" como título, como por exemplo a emissora de rádio que faz parte deste causo bem legal, vivido por este contador de histórias, na cidade de Franca, do Imperador em um dia qualquer de um ano qualquer da década de 1980. Chegamos ao hotel por volta do meio dia, uma longa viagem na Veraneio da Globo, me senti um super star andando no veículo oficial da Platinada e convivendo pelo menos 2