Blog do Adilson Dutra

Minha dica da tarde foi correta, Manchester City e Barcelona fizeram um jogo bem interessante, disputado até o minuto final, com erros de Manoel Pelegrini, o técnico do time inglês, que equivocou-se na escolha do onze titular para enfrentar o poderoso Barcelona, que no primeiro tempo deixou a impressão de que os bons tempos voltaram e os títulos podem também voltar para Catalunha.  Messi fez uma partida impecável, principalmente no primeiro tempo, Neymar foi apagado, não apresentou um futebol dinâmico, ofensivo e sua ginga não apareceu, talvez temendo a violência do argentino Zaballeta, que o acertou em três lances e se escondeu até sua substituição, por Pedro, no final da partida.  Quem brilhou, pelo menos o faro de gol apareceu, foi o uruguaio Suarez, marcou dois, deu assistências, perdeu outros dois que poderiam liquidar a fatura ainda no primeiro tempo e quase fez falta no placar, Pelegrini arrumou seu time para os segundo tempo, e a "moda" Luxemburgo errou na escalaç

No domingo de carnaval, lá na minha Miracema, fui parado na Venda do João, onde tomava uma gelada com meu cunhado Arthur, pelo Thales Costa, professor de Educação Física e aluno/amigo do professor Narciso Dias. "Dutra, é verdade que o meu Goytacaz não jogará a Série B este ano?"  Não tive resposta, estava uma semana longe das notícias de Campos e do futebol e imediatamente liguei para co companheiro Saulo Maciel, hoje na Absoluta, que me respondeu com clareza, inclusive me enviando, via MSM, a palavra oficial do presidente Márcio Rocha, informando ao torcedor, através do programa do Saulo, na televisão, que o boato tinha um pouco de verdade. E não é que hoje, no mesmo programa, com o mesmo comandante, o competente Saulo Maciel, o Presidente do Americano FC, Luciano Viana, também deixa transparecer que o alvinegro corre o mesmo risco do que seu arqui-rival? E não é que a expectativa ruim pode mesmo se transformar em realidade? No domingo, quando conversava com o Zélio Pa

Hoje tem esporte a dar com balde na telinha da tevê, tem Champions League, Libertadores e a estreia da NBA no canal Sportv, e já a tarde, com Manchester City x Barcelona, o show de bola começa a esquentar em novo horário, acabou o horário de verão e os jogos da Europa, por enquanto, começam às 16:45h e fica melhor para ver o basquete americano que fica com horário mais acessível a nós, simples mortais e não madrugadores.  Quem tem Sky pode optar por ver Juventus x Borussia Dortmund, no Canal Sports+ e ver também um jogo diferente da NBA, o Sportv mostra, às dez e meia da noite, Dallas x Toronto e o canal exclusivo da Sky exibirá Golden State x Washington Wizzards, mas o bom é que o futebol só para quando entrar a madrugada, tem jogos da Libertadores, uns bons, como Racing x Guarani (Paraguai) ou ruins como Sporting Cristal x Deportivo Táchira, que é o último da terça-feira. 

A situação do futebol do Rio, com o retorno do "doutor" é caótica, isto porque Fluminense, Flamengo, Botafogo e Ferj ajudam ao nefasto dirigente a conseguir seu objetivo, que notoriamente é destruir todos os concorrentes, no sentido literal da palavra, e fazer cama para sua eleição para CBF ou Ferj, que é seu sonho de criança.  O companheiro Edu César, um gaúcho apaixonado por pesquisa e televisão, além do jornalismo é claro, mostra em seu site uma relação dos principais públicos do final de semana pelos estádios brasileiros e Fluminense x Vasco estão em décimo segundo lugar, isto mesmo 12o lugar e perde até para o clássico da Paraíba, Botafogo x Treze, que levou um público dobrado ao Estádio Almeidão, em João Pessoa.  Você conhece o Serra Talhada FC? Não? Então não se espante com a informação de que o jogo deste time, no Campeonato Pernambucano, contra o Sport Clube Recife, na Ilha do Retiro, levou ao estádio 9.600 torcedores e a boa notícia é que o clássico do Rio teve

Ontem, revendo meus arquivos secretos, encontrei uma carta, endereçada a meu pai, Zebinho Dutra, datada de 16 de janeiro de 1972, naquele tempo morava no Rio e telefone, para nós lá em Miracema, não existia e o contato era todo feito por cartas quase diárias para contar as novidades e matar a saudade. Mas por que você fala em carta neste momento? Perguntaria o amigo do outro lado. O assunto era futebol, falava do Flamengo, em um mal momento, mas que no dia anterior realizara um grande feito, típico do time da Gávea, por sinal foi um jogo que ficou na história por ter servido de inspiração a Jorge Ben compor uma das suas pérolas do repetório, e porque gostaria de fazer uma comparação com o time daquele tempo com o de hoje  Na carta eu dizia assim: - Pai, ontem fui ao Maracanã, não estava lotado, ver o Benfica, que não trouxe o Eusébio, seu xará, e vi o Flamengo vencer o campeão de Portugal com autoridade, o tal de Fio, um maluco que a torcida adora, fez um golaço e Paulo César, o Ca

Um dia de cão no Estádio Nilton Santos, que deve ter ficado muito triste no lugar onde estivesse no momento do jogo. Brigas de torcidas, prisões de marginais infiltrados nas organizadas, mais uma lamentável atuação de Luis Antonio Silva Santos, o Índio, reinventado este ano pela Ferj, outra atuação decepcionante do Fluminense e o que restou foi a força física e a determinação do Vasco, que mereceu a vitória e, para fechar o parágrafo, a fraca presença do público, que determina o desinteresse geral deste campeonato ridículo promovido pela entidade maior do nosso futebol. Claro que tentei ver o clássico, mas o nível do jogo está tão medíocre que se houver opções eu troco e ontem, pelo menos por grande parte da partida do Engenhão, pude assistir ao jogo do Real Madrid, pelo Espanhol, e me fartar de prazer com as jogadas dos craques Merengues e olhar um pouco do Italiano, onde também falta qualidade mas não falta a motivação do público, que aliás está escasso aqui pelo Rio de Janeiro.

De um lado um professor famoso, rico, com prestígio internacional e que não soube o que fazer para escalar seu time ou faze-lo jogar contra um adversário pequeno, cujo treinador é competente, experiente mas lhe falta apenas uma chance em um grande time, mas que soube armar sua equipe para jogar de igual para igual contra o irmão mais rico da capital. No duelo Madureira x Flamengo, acontecido esta tarde, em Volta Redonda, observei não só o jogo como também o plano tático, afinal de um lado estava o time de minha simpatia e do outro um profissional que tenho um profundo respeito e carinho e posso chama-lo de um dos bons amigos no futebol e o que vi foi mesmo um belo duelo tático entre o rico e o pobre, que como nas boas histórias em quadrinhos, sempre acaba com a vitória do mocinho, inclusive com apoio dos policiais, no caso os árbitros.  A posse de bola maior foi do Flamengo, mas a produtividade em campo, no meu ponto de vista, foi do Madureira, que soube neutralizar as jogadas de a