Blog do Adilson Dutra

Ontem, assistindo ao jogo do Cruzeiro, no Mineirão, senti mais uma pontada de ira contra as convocações inusitadas de Dunga. Gilberto não pode jogar em seleção brasileira, está em má fase e em decadência. No sábado, no Barradão, outra dor do lado direito do peito ao ver Kleberson em ação, ou melhor, ao tentar ver Kleberson em ação.Será que Dunga é tão teimoso assim? E no jogo da Roma, mais uma vez, eu não vi Júlio Batista e Doni. Enquanto isto, na Vila Belmiro, o elegante e classudo Ganso continuava a sua aula de futebol e, com seus passes longos e precisos, tentava fazer o Santos jogar um futebol decente. Pena que Neymar tenha se apagado após a não convocação, ou seria pela saída de Robinho, poupado, do time santista?

Estou devendo um dedo de prosa por aqui com um dos caras que mais admiro e respeito aí na terrinha. Aliás, estou devendo um punhado de prosa com vários companheiros, irmãos e amigos aí da terrinha. Ontem, caminhando pelo Jardim São Benedito, passou por mim um caminhão tanque, daqueles que transportam combustíveis para os postos de gasolina, e a saudade do Carlos Roberto Correia bateu na hora. Eita! Parceiro de primeira linha. Carlos Roberto foi o cara que transformou uma situação caótica, os motivos não interessam a ninguém, em um período de felicidade e construção de um novo tempo. Entramos pelo Rink, ali na Praça Dona Ermelinda, em um papo de vida interessante e quando chegamos na Pracinha das Mães o meu coração já batia menos acelerado e minha cabeça já havia parado de rodar nervosamente. Fomos companheiros de Rotary e irmãos de Maçonaria, mas amigos na vida comum. Segui seus conselhos e hoje estou por aqui, vivendo e aproveitando os seus ensinamentos, feliz da vida por poder dar a

O Brasileirão está sem sal, os times que estão na Libertadores e na Copa do Brasil não fazem questão de mostrar o melhor e apresentam-se com times mistos, exceto o Flamengo, ontem, que foi a Salvador e enfrentou o misto do Vitória e se complicou. Hoje, no Morumbi, o Botafogo agradeceu ao São Paulo por ter usado o mistão e arrancou três pontos importantes na vitória por 2x1 sobre o tricolor paulista, que segue sem vencer no Brasileirão. O Santos poupou alguns titulares, entre estes o ídolo Robinho, e não conseguiu vencer o Ceará na Vila Belmiro, e, para arrancarf um empate, foi preciso que o árbitro marcasse uma penalidade máxima, convertida por Neymar, que aliás perdeu uma outra, inventada pelo apitador. O placar de 1x1 fez justiça aos que os times fizeram em campo. NO Serra Dourada o Goiás saiu na frente, 2x0, e foi para o intervalo se achando o tal e deve ter comemorado antecipadamente. Na etapa final Walter resolveu jogar, fez dois gols, e ajudou o Internacional virar em cima do ver

O Flamengo entrou em campo e nos primeiros minutos parecia que encontrara o melhor futebol. Uma pena, foi apenas dez minutos e a chuva levou o futebol de volta para aonde ficou escondido durante os últimos vinte dias. Um gol e nada mais, foi o que o time dirigido por Rogério Lourenço encontrou naquele enlameado e molhado gramado do Barradão. Quando todos esperavam uma boa exibição, após a chuva dar um tempo, o Flamengo sucumbiu diante do misto do Vitória e deixou-se dominar por todo o segundo tempo. O placar foi injusto, o rubro-negro baiano merecia coisa melhor na partida, pois o azul e amarelo do Flamengo não assustava e Kléberson, jogador convocado por Dunga, justificava os apelos por Ganso. "Este moço não pode ser jogador de seleção brasileira", dizia João, amigo de Leandro,que assistia a partida ao nosso lado. Verdade, João. Este moço é mais uma das invencionices e teimosias do treinador da seleção do Brasil. Mas voltemos ao Flamengo e sua ridícula camisa, que estreou n

Parece que os alvianis fizeram figas demais torcendo contra os alvinegros e esqueceram de pedir um pedaço de benção para suas cores. O Goytacaz FC está com visita marcada com o Grupo da Morte e se mantiver este ritmo irá amargar uma Terceira Divisão, e cá prá nós, na atual conjuntura é como uma decapitação esportiva para o clube da Rua do Gás. No início da temporada eu acreditei em uma licença, por parte do Goytacaz, já que as finanças do clube estavam em estado lastimável e os planos para a campanha na Segunda Divisão não permitiam um gasto para formar uma equipe razoável. A boa vontade do presidente Zander Pereira não era suficiente, era preciso muito mais do que apenas amor ao clube, era preciso uma reviravolta completa e na atual situação era impossível. Um treinador, novo na praça, foi contratado e montou um time nas regras e condições impostas pelo atual momento, ou seja, com garotos da casa e alguns profissionais sem destaque no mundo da bola ou querendo a primeira chance para c

Recusei o convite da Rádio Cultura, de Campos, para participar do debate sobre a convocação e, com o maior respeito, expliquei os motivos que me fizeram tomar tal decisão, que todos que me seguem no Blog do Penacho ou no novo endereço, sabem o porque desta fuga do debate. Estou vivendo uma fase radical, não concordo com os planejamentos táticos destes novos treinadores, e não abro mão do futebol espetáculo, aquele que me levou ao Maracanã quando criança, para ver o grande time do Botafogo contra o timaço do Santos, para ver o Flamengo, da década de 80, para ver a máquina tricolor dos anos 70 e, claro, nossa seleção comandada por Saldanha e Telê Santana. Este é o futebol que me agrada e o que o Santos, de Dorival Jr e os novos meninos da vila, estão tentando mostrar para o público amante do bom futebol, embora Júnior tenha sempre uma recaída e os meninos talentosos sofrem com isto. Não é questão de saudosismo ou fuga da realidade, como diz o meu amigo José Luiz da Silva, o Categoria, a

O futebol da terrinha continua a todo vapor, e o Brasileirão vai correndo sem o prestígio dos cinco melhores times do momento, Santos, Grêmio, Cruzeiro, São Paulo e Flamengo, que deixam de lado o nacional e prestigiam as copas Libertadores e Brasil. Enquanto a gente espera a melhor fase do Brasileirão vamos também aguardando a final da Liga dos Campeões da Europa, que será travada no Estádio Santiago Bernabeu, em Madrid, de propriedade do Real, e que tive o prazer de conhecer em 2005/08 em minhas andanças pela Europa (veja foto ao lado). Madrid é uma cidade abrasileirada quando o assunto é futebol. Em qualquer birosca, tratoria, pub ou bares com mesas nas calçadas, a gente respira futebol e a rivalidade com Barcelona é vista por todos os cantos da cidade. A imprensa, que se divide na Espanha, há um jornal esportivo para cada time, o Marca, o As e o Mundo Deportivo, se rivalizam também nas manchetes sobre Barcelona e Real Madrid. No dia 22 de maio o mundo da bola se volta para o Santiag