Blog do Adilson Dutra

 Hoje é terça de Liga de Champions e tem Real Madrid logo cedinho, 13:45h, e os europeus estão reclamando da presença de um time do Cazaquistão e não é por preconceito racial e sim pelo tempo de viagem de Madrid até o local da partida, Almatiy,  doze horas de voo, ou seja, vinte e quatro horas em dois dias de viagem e um dia perdido dentro de um avião. Imaginem se o Real Madrid jogasse o Brasileirão?  E temos hoje Atlético Mineiro x Juventude e aqui a polêmica fica por conta da decisão de Hulk não ser mais o capitão do Galo, suas atitudes agressivas e chatas contra os árbitros estão provocando ira dos apitadores e isto, segundo a diretoria e concordância do camisa 7 é a melhor atitude no momento do campeonato.  E algumas outras polêmicas chegam de São Paulo, onde jornalistas vestem a camisa de seus times e disparam contra todos o resto do Brasil e ontem foi dia de debates entre eles sobre Abel Ferreira e Rogério Ceni, antes o queridinho dos jornalistas da terra da ga...

 Ainda triste com a má notícia, faleceu Paulo Soares, o Amigão,  narrador e apresentador da Espn e parceiro do também falecido, Antero Greco, com quem formará dupla lá no céu. E, como eu dizia, triste com a notícia mas vamos em frente pois na fila do pão, hoje cedo, teve papo de bola bem interessante e que tiro de lá e trago para o blog.  O papo de hoje, lá pela nossa padaria de todo o dia, foi uma opinião que dei há alguns dias, ou semanas, quando a turma zoava o vascaíno Claudinho dizendo que o Vasco cairia mais uma vez. E ele, como sempre, me pergunta quando tem dúvida em qualquer assunto.  - O Vasco cai, professor? E eu digo que não e disputará a vaga na Libertadores com toda certeza, o time melhorou e está motivado.  E pela manhã desta segunda-feira, eu ainda com sono e "pregado" pela viagem que acabei de fazer, ouvi elogios a minha atitude, de não criticar os grandes rivais do Rio, e pela opinião sobre o Vasco da Gama, parecia até que a fila estava repleta...

 Fiquei quatro dias fora de casa, e, no último comentário, minha manchete foi "Rossi foi o nome do jogo", referência a grande atuação do goleiro contra o Estudiantes, e hoje, contra o Corinthians o goleiro do Flamengo ganha novvamente uma manchete por ser o responsável pela grande vitória do Flamengo,2x1, de virada, na Neoquímica Arena em jogo que teve um péssimo primeiro tempo e um segundo tempo exemplar após as mudanças de Filipe Luíz.  Estava em Niterói desde sexta-feira, reunião da familia Azevedo, que por lá mora, com a turma de Santo Antônio de Pádua, e no ônibus da 1001 a Internet é péssima e não pude acompanhar com atenção o dito show de bola, (será?) do Corinthians dito pela turma da Rede Social.  E por isto comento apenas o segundo tempo, tempo que ví na íntegra e na minha tela grande da sala, e o que vi foi um Flamengo dominante, como nos outros jogos, e deixou o Corinthians batido em campo e o placar poderia ter sido aumentado se o time não parasse para se pou...

 Domínio absoluto no segunto tempo, quase 70% de posse de bola e nenhuma bola ao gol de Muslera, este foi o Flamengo no segunto tempo do jogo lá na Argentina, o Estudiantes teve apenas um lance interessante, que meus vizinhos gritaram e comemoraram o gol, e  o torcedor do Flamengo jogou a toalha. Seria o segundo gol e decisivo gol do Estudiantes, mas o impedimento foi marcado, pelo VAR, aquele que faltou no Rio, e o jogo terminou em 0x0, no segundo tempo, é claro, e com 2x2 no agregado após a vitória do Estudiantes por 1x0 no tempo normal.  Bem, para quem tem coração forte e aguentou as cobranças de penalidades máximas viu Rossi fazer a diferença e garantir mais um jogo do Flamengo na Argentina, nas semifinais, contra o Racing. 

 Intervalo em La Plata e o Flamengo consegue, neste primeiro tempo, fazer um jogo tático e segurar o entusiasmo do Estudiantes, que foi com força ao ataque buscando o gol que pudesse lhe dar a decisão nos pênaltis, 1x2 no agregado para o Flamengo, que faz um jogo tático, esperando o adversário em seu campo para buscar umcontra ataque.  Porém... tem sempre um porém, o que há de melhor no time de Filipe Luíz é a troca de passes certos não está acontecendo, erros que dão posse de bola para os argentinos foi  uma constante no primeiro tempo, onde o Flamengo teve mais posse de bola, duas ótimas chances de gol e foi forte na defesa, bem no meio campo mas falho no ataque, que não esteve bem.  Mas com todo o domínio de jogo e de bola o Flamengo não fazia um retorno de ataque perfeito e isto foi crucial no último lance do primeiro tempo quando, pelo lado esquerdo, saiu o gol que coloca igualdade no agregado e leva o Flamengo a jogar diferente no segundo tempo. 

 E  hoje tem Flamengo fazendo o chamado "jogo do ano" mesmo sendo ainda um jogo de quartas de final da Libertadores. E por quê então jogo do ano? Sim, é o mais complicado e o mais encrespado assim podemos dizer do time de Filipe Luíz nesta temporada bem sucedida do Rubro Negro do Rio desde que o treinador assumiu.  Os últimos jogos da Libertadores e da Sul Americana já nos deram a certeza do que penso, ficou complicado e bem ao estilo anos 1960 quando arbitragem e violência se juntavam para derrubar brasileiros na competição mais pesada da América do Sul, e o jogo da ida, no Rio, na quinta-feira passada deixou claro que hoje, em La Plata, será uma guerra e não um jogo de bola.  Um empate basta ao Flamengo, mas será que terá vida fácil para chegar ao resultado que lhe dá classificação? Com toda razão a comissão técnica tem a preocupação, e ontem já deram o cartão de visitas com o foguetório na madrugada e em campo, às 21:30h, não será diferente do que vimos no Rio e, ...

 Fechando a noite de futebol, teve para todos os gostos, emoção em Belo Horizonte, susto no Rio de Janeiro e ira em Porto Alegre, e aqui neste tópico, faleremos, pouco, da vitória justa do Palmeiras sobre o River Plate, 3x1, em um jogo cuja arbitragem foi o principal destaque, negativo diga-se de passagem e com um detalhe, por pouco não atrapalha um grande jogo de futebol no Allianz Parque.  E o que houve? Perguntaria o nosso seguidor. Uma arbirtragem confusa, que prejudicou aos dois times e totalmente sem condições de dirigir um jogo deste nivel. Erros grosseiros e por pouco não provocou, como nos anos sessenta, uma briga generalizada no velho Parque Antártica.  Este nivel de apitador está levando suspeitas a Libertadores, alguns disserram ontem que foi a serviço do Palmeiras e os palmeirenses comentam que o moço do apito veio para dar vaga ao River Plate. Viu como foi? Os dois reclamando e por isto digo que a culpa é da Conmebol, a mesma que escalou aquele colombiano pa...