Um Cantata de Natal na Praça Dona Ermelinda
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Qual presente de Natal você gostaria de ganhar neste 24 de dezembro? Não venham com a lógica e politicamente correta resposta de paz, saúde e harmonia, isto é coisa de se querer diariamente e não apenas em uma noite, não me venha com aquele presente impossível, tipo um carrão ou uma viagem internacional que não cabe no seu orçamento. Tudo isto é ilusão de uma Noite de Natal.
Com Paulinho Leitão e Roberto Leitão Carvalho viajei aos anos 50/60 para falar do Jardim de Infância, comentar as grandes atividades no Coreto, recordar as peladas do Rink e das famosas descidas nas cascas de palmeiras no morro da Igreja Católica. Sei lá, dizem que não é legal ficar puxando o passado ou falar de coisas que dão saudades, mas cá pra nós, quem não sente saudades ou tenta recordar um passado é porque não viveu.
Octavio Tostes, e seu mano Pedro, me deram uma baita alegria, revi os irmãos e senti que nada, mas nada mesmo, da nossa amizade foi abalada com o passar do tempo e o longo período sem um abraço apertado e uma palavra de carinho. Eu e Octávio nos falamos por aqui e, oba, fiquei sabendo que o baita jornalista, radicado em São Paulo, gosta de ler nossos papos na grande rede. Isto é muito bom.
Antevéspera de Natal que denunciou o prenúncio de uma véspera movimentada, já combinei com o Luís Leitão, o Ló, um dedo de prosa para daqui a pouco, na Kiskina, como em todos os anos, para que possamos rever o Duduca Amaral e outros amigos do Ló dos tempos em que ele liderava uma tropa de moleques dispostos a fazer arruaças pela cidade.
E prá finalizar, pedindo perdão por não ter prestado atenção ou ouvido qualquer artista da cidade se apresentando na Cantata de Natal, o papo e a necessidade de falar sobre o momento de reencontro não deixou, digo que resolvemos todos os problemas da região.
Visitamos cada uma das casas do lugar e deixamos um abraço a cada um dos moradores, mesmo aqueles que já foram para o Oriente Eterno e que hoje são apenas um pontinho de saudade nos corações daqueles que viveram momentos alegres, de uma infância maravilhosa, no Triângulo das Bermudas.
Deu saudade...
ResponderExcluirVocê deve ter ficado de orelha ardendo, foi assunto na roda no domingo e na segunda, falando bem e recordando seus passos ao lado da família Leitão.
ResponderExcluirE você estava certo, como sempre, a "mineira" é a Maria José.
ResponderExcluirAdílson, foi um belo encontro mesmo, faço minhas em relação a você suas palavras gentis. E acabando de ler o post, tenho a alegria de encontrar no primeiro comentário ninguém menos que o grande Zé Maria Aquino. Um ótimo ano a todos e que em 2013 nos vejamos mais à sombra das árvores do jardim de Miracema.
ResponderExcluirCom um tempo maior para uma prosa, certo, Octavio?
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