Não se faz mais craque como...
Cara, que horror, estou assistindo a entrega do prêmio Bola de Prata, da Revista Placar, que hoje está encampada pelo canal a cabo Espn-Brasil, e, enquanto os apresentadores vão chamando os premiados eu passo o olho nas premiações anteriores e chego a triste conclusão: Onde estão os craques da atualidade? O que fizeram com o futebol brasileiro?
Nem vou aos anos 70, quando Pelé era fora de série e não entrava na lista e sempre recebia a Bola de Ouro-Extra da Revista, mas o meio campo dos premiados era, aff, Zanata, Dirceu Lopes e Samarone, com Paulo César Caju como quarto homem e Tostão e Vaguinho os atacantes, e hoje, bem hoje tivemos Rafael Carioca e Elias, volantes, Renato Augusto e Jadson, meias e Luan, do Grêmio, o atacante, ao lado do argentino Lucas Pratto.
Sem comparações, por favor, dizem que o futebol dos anos setenta era mais lento, mais romântico e o de hoje é velocidade e muita rapidez de raciocínio. Tudo bem, e lá atrás? Gil e Geromel ganhariam a Bola de Prata em disputa com Mauro Galvão, nos anos 80, Figueiroa, nos anos 70 ou Gamarra, nos anos 90? Sei não, Gil está em alta e é, na minha opinião, o melhor do Brasil no momento, mas hoje está bem mais fácil.
Tudo bem, podemos fazer comparações, Beto Fuscão recebeu o prêmio, Fabão também foi premiado e tantos outros que formariam uma seleção de pernas de pau, como o meu xará, Adilson Heleno, do Criciúma, em 1988, que jogou uma temporada inesquecível e foi embora para nunca mais ser lembrado.
E termina a festa com quatro jogadores do campeão, Corinthians, três do vice, Atlético Mineiro, e outros quatro do terceiro colocado, Grêmio, e na lista não constou o artilheiro, Ricardo Oliveira, que recebeu apenas a chuteira de ouro.
Nem vou aos anos 70, quando Pelé era fora de série e não entrava na lista e sempre recebia a Bola de Ouro-Extra da Revista, mas o meio campo dos premiados era, aff, Zanata, Dirceu Lopes e Samarone, com Paulo César Caju como quarto homem e Tostão e Vaguinho os atacantes, e hoje, bem hoje tivemos Rafael Carioca e Elias, volantes, Renato Augusto e Jadson, meias e Luan, do Grêmio, o atacante, ao lado do argentino Lucas Pratto.
Sem comparações, por favor, dizem que o futebol dos anos setenta era mais lento, mais romântico e o de hoje é velocidade e muita rapidez de raciocínio. Tudo bem, e lá atrás? Gil e Geromel ganhariam a Bola de Prata em disputa com Mauro Galvão, nos anos 80, Figueiroa, nos anos 70 ou Gamarra, nos anos 90? Sei não, Gil está em alta e é, na minha opinião, o melhor do Brasil no momento, mas hoje está bem mais fácil.
Tudo bem, podemos fazer comparações, Beto Fuscão recebeu o prêmio, Fabão também foi premiado e tantos outros que formariam uma seleção de pernas de pau, como o meu xará, Adilson Heleno, do Criciúma, em 1988, que jogou uma temporada inesquecível e foi embora para nunca mais ser lembrado.
E termina a festa com quatro jogadores do campeão, Corinthians, três do vice, Atlético Mineiro, e outros quatro do terceiro colocado, Grêmio, e na lista não constou o artilheiro, Ricardo Oliveira, que recebeu apenas a chuteira de ouro.
Nenhum do Flamengo? Nem o Guerrero?
ResponderExcluirEle foi campeão pelo Corinthians e a ajudou o Flamengo naquela maravilhosa arrancada de 6 vitórias, um absurdo!!!!!!
Falou tudo e mais um pouco. Crack em fartura só mesmo da maldita droga. Sobre o Adilson Heleno, é mais uma cria do Flamengo. Vc sabia? Adilson, estou no aguardo de seu comentário sobre o novo reforço pra zaga rubro-negra, o interminável Juan, que dois anos atrás rejeitou uma proposta e foi pro Inter, e agora retorna pra encerrar a carreira no seus time de coração.
ResponderExcluirÉ uma grande injustiça, e sempre ocorre alguma na premiação, o Ricardo Oliveira não fazer parte da linha de ataque.
ResponderExcluirNão vou comentar sobre Juan, ele é super amigo do Motta, o pai dele, Bocão, é gente fina e o ex- zagueiro foi a primeira matéria do meu jornal impresso. Entendeu?
ResponderExcluirEntendo perfeitamente. Nada contra o cidadão Juan, que parece ser uma cara gente boa. A questão é técnica, pois não parece ser um reforço nas condições atuais.
ExcluirConsidero grande injustiça não colocar mais nomes do time campeão. Salve o corinthians!
ResponderExcluirO goleiro do Vasco, Rodrigo do Vasco e Nenê do Vasco também foram grandes injustiçados. Sem contar Euvirus, o dirigente do ano. Por falar nele, pergunto ao chefe Adilson, euvirus já foi para a Sibéria?
Abaixo segue a seleção dos "Bola de Prata" da Placar do ano em que o Flamengo foi campeão da Libertadores e Mundial de Clubes, acho que os caras que votaram estavam fazendo a tal da "contra-revolução", esse tal de Paulo Cesar do São Paulo deve ter sido um fenômeno meteórico de uma madrugada, ninguém viu. Apenas o Dinamite teria vaga naquele time e naquele ano.
ResponderExcluir1981 (fonte - wikipédia)
Seleção: Benitez (INT), Perivaldo (BOT), Moisés (BNG), Dario Pereyra (SPA), Marinho Chagas (SPA), Zé Mário (PTP), Elói (Inter de Limeira), Paulo Isidoro (GRE), Paulo César (SPA), Roberto Dinamite (VAS) e Mário Sérgio (INT)
Bola de Ouro: Paulo Isidoro (GRE)
Artilheiro: Nunes (FLA) - 16 gols
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirO Flamengo não foi bem no brasileirão de 81. As notas são aplicadas jogo a jogo. O Grêmio foi o campeão e o São Paulo o vice. O Botafogo fez um ótima campanha e até merecia mais jogadores entre os premiados. Ele foi eliminado naquele jogo conturbado contra o São Paulo, no Morumbi. Eles continuam alegando que o prêmio é dado pela regularidade. Sempre haverá nomes que não deveriam estar e outros que ficam de fora e que até se destacaram mais.
ExcluirPor estas e outras não acredito nestas escolhas. Leandro não, Beto Fuscão sim. Paulo César sim, Doval não. E outras que só Zé Maria PIDE explicar
ResponderExcluirJogadores como Raul, Leandro, Mozer, Junior, Andrade, Adílio e Zico acho que não precisavam de média ou regularidade, estavam acima da média e da regularidade.
ResponderExcluirPensando assim, daria todas as "bolas" pro time do Flamengo entre os anos de 1979 e 1983. rsss
ExcluirMe referi apenas ao ano de 1981 pelo motivo já citado, nos outros anos quase todos venceram em uma outra edição.
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