Um novo nome e um novo tempo no Flamengo



 Foto: Lancenet

Um novo tempo, apesar dos castigos... diz o tricolor Ivan Lins na canção que fez sucesso na década de 80. Um torcedor rubro-negro, após a vitória de Bandeira de Melo, ontem à noite, completaria cantando, em bom tom, "estamos atentos, estamos mais vivos", e eu completaria para eles, ainda seguindo a canção de Ivan Lins, "pra que nossa esperança seja mais que vingança seja sempre um caminho, que se deixa de herança".

Este é o Flamengo pós Patricia Amorim, que sai do clube após três anos de fracassos dentro das quatro linhas e de uma administração voltada apenas para controlar e sanear as finanças destruídas por seus antecessores. Será mesmo Patrícia Amorim a grande vilã rubro-negra?

Só o é porque não conquistou títulos importantes, apenas um reles campeonato carioca, que hoje é apenas um preparativo para o Brasileiro e teve sua importância reduzida nos últimos anos. Patrícia não conseguiu segurar o grande ídolo Zico, detonou o Galinho para ficar com dirigentes odiados pela grande massa de torcedores e seu fim chegou quando despediu Andrade, o técnico campeão Brasileiro de 2009 e não conseguiu montar um elenco de qualidade.

Agora é a hora e a vez de Eduardo Bandeira de Mello, que logo após ser eleito agradeceu a Zico, o seu mais forte cabo eleitoral, e discursou para milhares de rubro-negros que o esperavam para a comemoração em qualquer canto da Cidade Maravilhosa. 

Um novo tempo, apesar dos castigos, apesar do perigo, mas com a palavra do ídolo maior na ponta da língua: "A nova turma irá colocar o Flamengo nos trilhos e um novo rumo será tomado". Será?

Comentários

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  2. Adilson, quando a Patrícia foi eleita as esperanças e os discursos eram idênticos e o resultado final foi trágico. O mesmo pode se dizer do outro político do maior rival, o Roberto Dinamite, que também faz uma administração muito aquém do que se esperava e também é uma grande decepção. Resumindo: já perdi todas as esperanças em uma administração decente para os times do Rio. No Fluminense o diferencial é a Unimed, que injeta dinheiro nas contratações e nos pagamentos dos principais jogadores e consegue manter os salários dos mesmos em dia. No restante os problemas são iguais aos dos co-irmãos. Uma saída para tentar amenizar os problemas e começar uma reestruturação a longo prazo seria uma união de todas as facções políticas que existem dentro dos clubes, em um pensamento único, ou seja, deixar de lado as picuinhas políticas e pensar somente na instituição. Não seria a solução de imediato, mas o início de uma nova era e de esperanças de dias melhores para os clubes. Eu, como torcedor, duvido que isso aconteça e tenho a certeza que dias piores virão. Vai ter time do Rio caminhando a passos largos na mesma direção do América, Bangu e outros, que hoje só vivem nas lembranças do passado, sem nenhuma perspectiva de voltarem aos bons tempos. Folheando revistas antigas, mais precisamente da década de 70, o que leio sobre a situação dos clubes brasileiros, os problemas são os mesmos de hoje em dia, e já se passaram mais de 30 anos. Tenho ou não que perder as esperanças de dias melhores? abrs

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  3. O princípio básico da democracia é a alernância de poder.
    Pois bem,a Patricia, como bem disse o administrador do blog, focou a sua administração ao tentar sanear a milhonária crise financeira do clube, decorrente de administrações fajutas.

    Sinceramente, apesar de ser simpático a chapa azul, não vejo a administração atualm como um desastre total. Coisas boas ocorreram, tais como: Os investimentos no CT e o título brasileiro de 2009.

    Espero que o Edurado Bandeira consiga colocar em prática o seu projeto de tornar o Flamengo uma empresa, pois se não conseguir, sofrerá o que a Patricia sofreu: A derrota

    Afinal, a democracia é a alternãncia de poder.

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  4. Concordo plenamente com a dupla de comentaristas, ótimos por sinal, mas só lembrando ao Pablo que Patrícia não foi campeã em 2009, foi eleita em dezembro, demitiu Andrade em Janeiro, logo após sua posse, no dia 3 de janeiro de 2010. Portanto, só um estadual.

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  5. É verdade, mey caro! Vc tem toda razão!

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