Blog do Adilson Dutra

Eu ainda não tinha visto um jogo, completo, desta seleção Pré Olímpica do Brasil e ontem, por falta de opções, resolvi ficar atento ao time de André Jardine e me decepcionei. Aliás não é decepção, é confirmação do que vemos hoje na seleção principal, cujo treinador estava na Colômbia para ver de perto o trabalho do pupilo, e deve ter gostado do que viu pois o time jogou como se fosse ele o treinador e repetiu os mesmos erros da seleção principal.  Um time sem alma, sem padrão e muito mudado, foi a quinta escalação em cinco jogos disputados no torneio e, mais uma vez, Reinier no banco de reservas, utilizado apenas nos minutos finais do jogo e um meio campo sem inspiração, uma defesa complicada devido as três alterações, e um ataque inofensivo onde "brilha" a revelação do São Paulo FC, clube criador de André Jardine, e a ineficiência de alguns jovens que se julgam preparados para serem vendidos ao exterior.  O empate até que caiu bem para uma atuação bisonha de um time biso

Um programa diferente para uma segunda-feira, aqui sem chuvas, e que há muito tempo não fazia. Sim, hoje,depois de alguns anos, voltei ouvir a Rádio Globo e, enquanto assistia Miami x Philadelfia, um grande jogo da NBA, radinho colado ao ouvido, com Luiz Penido, que continua o mesmo vibrante e, surpresa para mim, que não o ouço há tempos, demonstrando uma paixão rubro-negra totalmente desconhecida por este escriba. E você, torcedor do Flamengo, ficou irado quanto o Resende abriu o placar ou pensou como eu?  O que eu pensei? Igual a qualquer torcedor que ouve o jogo pelo rádio sem ver o que está acontecendo no gramado.  O que acontece com o time? Este goleiro (do Resende) tá pegando tudo mesmo ou é fantasia do narrador? Pois é, Diego Alves fez duas magníficas defesas, será mesmo que foram deste jeito? E o Flamengo passou sufoco por pelo menos dez minutos após o gol de Alex Manga para o time do Sul Fluminense. E você deve ter pensado como Eraldo Leite, hoje comentarista global, que

Domingo de reclamações e frustrações para torcedores de Fluminense e Vasco da Gama. Os primeiros citados xingam, dão bronca e, segundo Bicudo, caíram na real e se conformaram com a qualidade do elenco tricolor e JR, eterno zoador da fila do pão, "castigou" Fernandinho: "Amigo, no jogo das faixas, deixaram entrar água no chope?" Fernandinho não entendeu e retrucou:  - Que se passa, companheiro? Que jogo das faixas? Que chope comemorativo é este? E JR, já na calçada para fugir de qualquer reação do amigo tricolor, mandou de lá: - Uai, vocês não comemoraram o título na quarta-feira ao vencer o Flamengo? Agora aguenta a realidade.  Fechei rapidamente a porta do carro e me mandei da padaria, não quis sabe o desenrolar da situação, que se mostrava preocupante entre os dois amigos e adversários da bola. Felizmente, me conta Edu, que tudo ficou tranquilo já que o gerente Marcinho amenizou o problema. Enquanto isto, no pós missa, conversei um pouco com o corintiano M

Passando em revista a programação dos jogos deste sábado, nas tevês fechadas, a aberta não passa sequer um treino tático por mais de um minuto, e o que encontrei é de puxar o controle remoto para perto e tentar ver um filme, à tarde, ou chamar a patroa para sair, à noite, pois o que nos oferecem neste sábado de calor forte e sol aberto, é, como diz o Chico da Tiana: "De descolar o rego da bunda". Exceto o clássico de Madrid, Real x Atlético, que para mim é de tirar água dos olhos, primeiro jogo que vi em território europeu, já se vão quinze anos (21.04.2005) e o que vi, "Os galáticos" e o nascimento de um jovem atacante, Fernando "El Niño de Oro" Torres, começando sua carreira no Colchonero.  E no mais é, realmente, tirar o dia para coisas extras, a não ser que você tope a assistir Madureira x Bangu, no Sportv 3 ou América Mineiro x Uberlância, no globoesporte.com, aí direi que você não é um apaixonado por futebol e sim um fissurado pelo esporte bretão

Há algum tempo, mais precisamente em junho do ano passado, ouvi, por parte de alguns vascaínos, na fila do pão e lá no Armazém, e coloco aqui alguns flamenguistas também no contexto, dizendo que houve injustiça com Abel Braga, em sua demissão, que o cara era cascudo e um dos grandes treinadores do país.  E Abel foi ao Cruzeiro, não salvou o time mineiro do rebaixamento, abandonou a "caravela" e foi ancora-la em São Januário, com as bençãos daqueles torcedores que julgavam ser injusta a sua demissão no arqui-rival doméstico. E, sem grana, o treinador, que vive péssima fase esportiva, nem quero entrar no âmbito pessoal pois isto não faz parte de minha índole, gosto do homem Abel Carlos Braga, nada contra, e, como dizia, sem grana para investir o presidente Campelo deu uns limões ao cara para fazer uma limonada para milhões de torcedores cruzmaltinos.  Pré temporada em andamento e Abel projeta um trabalho a médio prazo, para dar frutos na Copa do Brasil e na Sul Americana, o

Aqui na minha sala, quietinho, sentado a minha poltrona favorita, assisto ao jogo adiado de ontem, em São Januário, onde Vasco e Cabrofriense foram impedidos de jogar pelas intempéries da natureza, chuvas fortes que paralisaram Botafogo x Resende, no Engenhão, e impediram que o jogo lá na Zona Norte do Rio fosse iniciado. E sem luz, queimou tudo no estádio vascaíno, a solução foi adiar para hoje de manhã, onde da matina, no mesmo local, e lá se vão quinze minutos, quando escrevo, de um zero a zero sem graça e com poucas chances de gols dos dois lados. O Vasco quer jogar e a Cabofriense quer parar o jogo e assim a partida se arrasta para um previsível placar favorável ao dono da casa, tem mais time e quer jogo, e ficar assim mais próximo da segunda vaga na semifinal da Taça Guanabara. Ontem, no Nilton Santos, o Botafogo começou perdendo, fazia um péssimo jogo, mas a chuva chegou, parou tudo e deu tempo para Valentim acertar alguns pontos, combinar jogadas e empatar a partida antes m

Falar de futebol nos bares, nas filas diversas, nas esquinas é muito bom, mas trocar ideias com quem sabe, sentado em um ambulatório do SUS, a espera de uma consulta, não tem preço. Pois é, cá estou, de prosa com um antigo companheiro de papo nos treinos do Goytacaz FC, e nosso tema principal, claro, é a situação caótica do futebol do interior. O que esperar para o futuro? E R.B (apenas iniciais) não vê sucesso ou melhoras para o alvianil ou até mesmo para o grande rival. - Morrerão abraçados e gritando o nome do Caixa D'água, que se estivesse aqui o caos não estaria instalando seus tentáculos por aqui. Concordei e insisti no assunto e o velho companheiro foi enfático. - Não vejo solução para minha doença e não vejo cura para os times interioranos. Fechou o papo ao sair para a consulta. Pois este é o quadro real, miséria pouca é bombagem, dizia Coliseu, hoje pela manhã, "os dirigentes só estão preocupados com o umbigo deles". Verdade amigo Coliseu, a situação