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Futebol cabe nas páginas policiais

Depois de um dia de grande pesar, como expliquei no texto abaixo, hoje também não foi muito alegre a leitura dos sites esportivos, o noticiário da segunda-feira caberia muito bem mas páginas policiais ou em algum canto, menos expressivo, dos canais de comunicação.  Por exemplo, o que é que ganhou o futebol com a saída de Del Nero, que hoje teve seu nome envolvido em outro escândalo, a "doação" de dinheiro vivo para a namorada, claro que sem explicar de onde saiu a grana, ou então da notícia do banimento, por oito anos, da dupla de comandantes da Uefa e Fifa, Michel Platini e Joseph Blatter a esparrela, termo usado por Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro, quando se referiu a "traição" dos dirigentes a sua pessoa.  Se vocês quiserem saber mais ou ficar ainda mais envergonhado com o que anda acontecendo neste país e conheça o idioma dos americanos, leiam o New York Times, considerado o maior jornal do mundo, que explora a grande corrupção no futebol brasile

Adeus, Carine!

O fim de de semana foi um misto de alegria, promoção do filho caçula no Banco do Brasil, e de uma amarga notícia, falecimento de Carine, filha do amigo Zé Mário, com apenas 18 anos e um futuro enorme pela frente, encerrou o segundo período de Engenharia Naval, na UFERJ, e que nos deixou no sábado, à noite, após uma parada cardíaca em uma festa de comemoração de sua turma, em Campos, onde havia chegado no sábado para rever amigos e parentes.  Rubro-negra apaixonada, sempre desfilava com o seu manto sagrado, e simpática por natureza, Carine é saudade e a dor da sua partida precoce ainda dói no peito de todos nós, amigos e apaixonados pela seu jeito de ser, "Arroizinho" era seu apelido desde que chegou aqui no Condomínio Itaparica, vinda de Nova Friburgo, com a família, antes de completar cinco anos de vida.  Como eu disse para Lucinha, sua mãe, Zé Mario, seu pai, e os irmãos Júlia e Diego, não há palavras para descrever o que senti ontem e o que sinto hoje, não há como escr

As regras de uma boa pelada (de futebol, claro)

Recebi esta postagem, via Facebook, e resolvi fazer um comentário sobre o tema, já que na rua, no Rink, no Morrumbi, no Ginásio ou em qualquer lugar onde uma bola de borracha, de meia ou capotão corresse era preciso botar algumas regras e estas eram as principais, certo?  (1) Os dois melhores não podem estar no mesmo lado. Logo, eles tiram par-impar e escolhem os times. Felizmente eu já fui um punhado de vezes o "capitão" do par ou ímpar, claro que quando as verdadeiras feras chegavam atrasados, como o Genuíno, por exemplo, para escolher em que time jogar.  (2) Ser escolhido por último é uma grande humilhação. olha, de verdade, nunca fiquei por último, as vezes, dependendo da turma, era o primeirão e por outras vezes ficava ali no terceiro ou quarto da vez.  (3) Um time joga sem camisa. Esta regra quase nunca foi cumprida nas nossas peladas do Ginásio, no Rink ainda valia, mas lá no campinho preferido? Muito raro acontecer.  (4) O pior de cada time vira goleiro, a não

Que papelão, hem Fluminense?

Na segunda-feira o Bom Senso FC chegou a colocar centenas de torcedores, não sei se atraídos pelos craques e ex-craques ali presentes, para protestar contra a anarquia e a "ditadura" impostas na CBF durante vários anos e que culminou com as saídas dos três últimos presidentes pelo mesmo  motivo, corrupção e negócios escusos.  Na quarta-feira os clubes se reuniram, vinte da Série A, vinte da Série B e ao lado das Federações Estaduais iriam mudar o rumo da entidade e dar um basta na continuidade no comando da CBF. Ledo engano, a manobra do presidente licenciado, Marco Polo Del Nero, deu resultado e elegeu o novo vice-presidente, Coronel Nunes, que por ser mais idoso assume a cadeira de mandatário mor com anuência de uma esmagadora maioria de votos, E sabem aqueles dois clubes cariocas, que brigaram o ano inteiro contra a CBF e a Ferj? Isto, Flamengo e Fluminense, os dois tiveram decisões diferentes na tal "eleição" enquanto o Flamengo se absteve de votar, mandou i

E deu a lógica no Mundial da Fifa

Suárez decidiu e Felipão não vai ser outra vez campeão do mundo, como prognostiquei no Facebook ao ver a escalação do Barcelona, sem Messi e sem Neymar, e com Luizito Suárez jogando afoitamente e não aproveitando as bolas do genial Iniesta. Bastou um gol, do uruguaio, para que todo esquema de Felipão caísse por terra e os espanhóis começaram a tomar conta do jogo, definitivamente, e o resultado já era tão previsto que quando Marina, minha esposa, chamou para ir a rua resolver assuntos do nosso Natal, não titubiei, esperei apenas o segundo gol de Suárez e deixei de lado a partida e fomos as compras. O jogo de um time só parece que continuou, como Robinho continuou no banco de reservas, e Ricardo Goulart continuou a não fazer nada e Paulinho continuou jogando bem tentando mostrar serviço para o treinador Luis Henrique, do Barcelona, que estava de olho nele desde quando saiu da Inglaterra. E não há muito o que dizer, a final será domingo, pela manhã aqui no Brasil, entre os favorito

O Comendador José Maria de Aquino

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Texto e produção de Ademir Tadeu No mês de maio do corrente ano, o laureado jornalista miracemense José Maria de Aquino, foi homenageado pela Câmara Municipal de Miracema com a Comenda Dirceu Cardoso. Por motivos particulares, ele não pôde comparecer ao evento. A Comenda foi entregue em mãos, em junho, em São Paulo, por mim e seu amigo, o jornalista Adilson Dutra, que o representou na solenidade. Radicado na capital paulista desde a década de 50, esse ícone do jornalismo esportivo, profissional ético e de extrema competência, que é formado em Direito, iniciou no Jornal da Tarde a sua brilhante carreira. Ganhou o “Prêmio Esso de Jornalismo” em duas oportunidades, sendo o primeiro em 1966, com a equipe do Jornal da Tarde, na reportagem sobre o casamento do Rei Pelé e, em 1969, com a matéria “o jogador é um escravo”, ao lado do saudoso e também jornalista Michel Laurence. Trabalhou na revista Placar desde a sua fundação, em 1970, até o ano de 1982, quando deixou a revista p

Mundial de Clubes - River na final 2015

Com um estádio meio cheio, ou seria meio vazio? O River Plate conseguiu, as duras penas, um lugar na final do Mundial de Clubes contra o vencedor do jogo de amanhã, também às oito e meia da matina, entre Barcelona e o chinês do Evergrande, dirigido por Felipão.  Que jogo ruim, até que valeu pelo primeiro tempo, quando os argentinos do River tentaram manter a posse de vola e os japoneses do Sanfrecce Hiroshima tiveram três grandes chandes de gols e só não fizeram porque ainda são inocentes demais apesar dos longos anos jogando profissionalmente, não está no sangue nipônico o tal de futebol, o negócio deles é basebol ou ciências tecnológicas.  Posso até ser incoerente no meu comentário, você é capaz de pensar assim, mas foi uma vitória injusta apesar dos 60% de posse de bola o River acertou uma bola ao gol do Hiroshima e, como fez o gol e os japoneses não tiveram sorte, o placar favoreceu aos argentinos e estamos conversados, mas cá prá nós, com um goleirinho daqueles até o Flamengo