Nossas peladas lá na terrinha eram melhores

Luxemburgo, antes do jogo, dizia que pouparia os garotos Thomas e Muralha para que não sofressem a pressão por uma vitória. O Flamengo entrou em campo com um meio campo formado por três volantes, Willians, Airton e Renato Abreu, e não conseguiu armar uma jogada sequer no primeiro tempo de jogo.


Aliás aprontou apenas uma bela triangulação entre Ronaldinho, Léo Moura e Tiago Neves, que levaram a bola até a marca do pênalti do Figueirense e aí... Bem aí a bola caiu nos pés de Deivid que perdeu bisonhamente. 


E foi só. A única jogada tramada pelo time de Luxemburgo, que enfrentava um grupo de "renegados", o meio campo do Figueirense estava formado por Ygor e Coutinho, ex-Vasco, além de Túlio, ex-Botafogo, que marcavam sem violência e dominavam o setor sem serem incomodados pelo meio campo rubro-negro.


Jogo fraco. Impossível acreditar que estavam em campo o quarto e o quinto colocados de um campeonato que dizem estar equilibrado e espetacular. Jogo ruim. Impossível acreditar que ambos adversários estejam brigando por vagas na Libertadores. Jogo ridículo. Não é fácil comentar por aqui que um dos técnicos é o mais badalado pela imprensa brasileira.


Se o primeiro tempo foi fraco e sem criatividade, o segundo tempo foi pior ainda, com um agravante: Aloísio, do Figueirense, perdeu de forma ridícula uma penalidade máxima, chutando fraquinho nas mãos do goleiro rubro-negro. 


Aí veio aquele tempo crucial para o preparo físico do time carioca, 15' do segundo tempo. O cansaço chega e a turma começa a pedir um barranco para encostar ou um banquinho para sentar. 


Luxemburgo tentou mudar, tirou os seus "cascudos" Airton e Renato Abreu, que não deveriam ter entrado, para entradas de Muralha e Thomas, mas de nada adiantou, Ronaldinho teve atuação pífia, mais para trapalhadas do que para criatividade, e o time sentiu.


O torcedor, que não é bobo, vaiou a possível entrada de Fierro e chamou de BURRO o treinador Luxemburgo, que espertamente trocou a modificação e chamou Jael para entrar no lugar de Deivid. Seis por meia dúzia, diria meu avô Vicente Dutra, mas no meu ponto de vista foi mais um erro de sua senhoria, o professor Luxa.


Deu sono, deu dó de quem estava no Engenhão e deu nos nervos de quem, como eu, via o sofrimento de meu filho no seu lugar preferido de nossa sala. ZERO A ZERO que mostra que estava enganado com o tal Brasileirão espetacular. 


Uma pelada destas faz com que Patrícia Amorim pense duas vezes antes de recusar a possível proposta dos gregos para levar R10.

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