Os fujões da seleção

Voltando ao assunto Mário Fernandes, zagueiro do Grêmio que não aceitou a convocação de Mano Menezes, e teve lá suas razões, digo aos blogueiros que Serginho, lateral que encerrou sua carreira no Milan e que vive feliz até os dias de hoje na cidade da moda mundial, e Leandro, ex-Fla, que se afastou do elenco que foi ao Mundial 82, na Espanha, em solidariedade ao amigo Renato, cortado por Telê Santana às vésperas da Copa.

Foram poucos que tiveram a coragem de recusar um convite da CBF, mas este caso Mário Fernandes é tal qual o caso Serginho, bom lateral porém, tem sempre um porém, eterno reserva nas seleções e jamais aproveitado da forma em que jogava no Milan, que aliás era um timaço de impor respeito onde quer que chegasse e o ala, ex-Paduano EC, era uma das peças principais.

Antes da Copa 2002, na Coréia/Japão, o ala do Milan mandou um fax para a CBF pedindo sua desconvocação de um amistoso contra a Coreia do Sul em 2002 e disse que não gostaria mais de ser chamado por entender que seu ciclo na equipe nacional havia se encerrado. Quem tomaria uma atitude destas? Isto mesmo, só quem está com a vida ganha, tem prestígio em seu clube e sabe que será apenas uma sombra para o titular da seleção, no caso Roberto Carlos.

Relembrando o caso Renato/Leandro/Telê: O ex-lateral notabilizou-se quando pediu dispensa da seleção às vésperas da Copa de 86. Na ocasião, ele e Renato Gaúcho fugiram da concentração em Belo Horizonte para aproveitar a noite, mas acabou não conseguindo pular o muro de volta. Ao saber do episódio, Telê Santana resolveu cortar apenas o ex-atacante por indisciplina. Em solidariedade, Leandro se juntou ao colega, disse que não defenderia mais a seleção e ficou fora do Mundial daquele ano.

A mídia está fazendo onda e procurando mais alguns casos notórios, mas confesso que somente estes três chamam a atenção, no caso de Marcelo (Real Madrid) que pediu dispensa por e-mail, foi motivada por uma contusão não curada e o de Muricy Ramalho, técnico que não assumiu o cargo, não foi por sua vontade e sim por impedimento de seu clube, o Fluminense, que não o liberou do contrato.

Tem aquela fuga do Arilson, então no Grêmio, do time que disputava o pré-olímpico, mas aí não foi recusa, foi mesmo um ato impensado de um atleta que sempre foi um entrave para quem o comandava. O meia desertou da equipe durante a disputa do Pré-Olímpico de 1995 por não estar sendo aproveitado pelo então técnico Zagallo. O jogador não esconde o arrependimento pela atitude e chegou a se pedir desculpas para Zagallo pelo ocorrido.

Comentários

  1. De repente, companheiro, o moço, que há algum tempo se mandou do Grêmio e só apareceu dias e dias depois, em Jundiaí, achou que não valia a pena ir até Belém - sabendo que não foi na capital paraense que Jesus nasceu - apenas para ficar na reserv a, saborear tacacá e chupar manga. Chance de perder a vez com Mano Menezes? Bem, ela existe, mas quem garante que MM será o técnico por muito tempo? abrss rrss

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  2. Adilson, o paduano Pindaro Possidente, em 1950, foi outro que abandonou a Seleção às vesperas da Copa, pois teve um desentedimento com o técnico Flávio Costa. O mesmo foi um grande lateral e jogou toda a sua carreira no Fluminense. abrs

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  3. Acho que vocês estão queimando muita vela com defuntos baratos que, estão tendo os seus momentos de glória, não pelo futebol que jogaram ou joga (caso desse Mário F) mas, por terem recusados jogar pela SAGRADA SELEÇÃO BRASILEIRA, PENTA CAMPEÃO DO MUNDO, ORGULHO DOS VERDADEIROS BRASILEIROS. Onde passaram nomes como RONALDO, KAKÁ, ROMÁRIO, BEBETO, RIVALDO, RONALDINHO, ROBERTO DINAMITE, ZICO e os sagrados: NILTON SANTOS, DIDI, GERSON, TOSTÃO, JAIRZINHO, RIVELINO, GARRINCHA e o maior de todos e do mundo PELÉ! Portanto, por que perder tempo com esses... (imagine o que quis dizer nessas...).

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